Banana no lanche?
Quando eu era pequeno, levava lanche para a escola. Uma vez minha mãe colocou banana na minha pasta. A banana era madura, e minha pasta nunca perdeu o cheiro de banana, até ser descartada. Às vezes, abria aquela pasta para pegar os cadernos ou qualquer outra coisa e sentia aquele cheiro. Anos mais tarde, já adulto, contei isso e as pessoas à minha volta todas riram, como se tivesse acontecido algo semelhante a elas. Talvez várias pessoas tenham passado por essa experiência, sei lá. Talvez valha a pena criar uma comunidade no Orkut: "minha pasta fedia a banana", ou algo assim.
Bom, aí por volta de meus doze anos, passou a ser "pagação de mico" levar lanche para a escola. Os últimos remanescentes eram motivo de chacota, até que todos pararam. Comprávamos o lanche no bar da escola. Quando comecei a trabalhar, a empresa tinha refeitório, almoçávamos lá, e depois começamos a receber vale-refeição. Almoçávamos nos restaurantes "executivos". No Brasil, pelo menos no RS, ninguém leva lanche para o trabalho.
No Canadá, as refeições são MUITO distintas das brasileiras. Aqui, se come um "breakfast" reforçado, com ovos fritos ou omelete, batatas fritas, bacon... inimaginável. Depois, ao meio-dia, um "lunch" leve, como sanduíches. E por volta das seis, no máximo sete da noite, uma janta com comida quente e salgada, mais ou menos como nossos almoços. Ou seja, não conseguimos (nem queremos) nos adaptar.
Mas não há oferta de almoço como o nosso nos restaurantes. E mesmo que houvesse, o preço seria impraticável, e arrebentaria nosso mirrado orçamento. O negócio foi fazer como todo mundo aqui: levar almoço de casa, em uma "merendeira" especialmente comprada para esse fim. Mas não me rendi ao almoço de sanduíche: levo feijão, arroz, carne, salada e alguma sobremesa. Em geral, frutas. Cozinhamos para a semana, temos porções congeladas no freezer, e aqueço no microondas da cozinha dos alunos de doutorado.
Sim, os alunos de doutorado aqui tem um escritório com chave (em geral, dois alunos por escritório) e uma cozinha exclusiva, com geladeira, microondas e "kettle", que é uma chaleira elétrica para esquentar água. Quase são tratados como gente.
Semana passada, levei banana de sobremesa no lanche. Como fazer para não ficar com a pasta fedida? Comprei "banana chips" no Bulk Barn, uma espécie de banana desidratada, cortada em rodelas (ver foto). Aliás, o Bulk Barn é um lugar tão interessante que merece um post separado. Fica para outra vez.
Bom, aí por volta de meus doze anos, passou a ser "pagação de mico" levar lanche para a escola. Os últimos remanescentes eram motivo de chacota, até que todos pararam. Comprávamos o lanche no bar da escola. Quando comecei a trabalhar, a empresa tinha refeitório, almoçávamos lá, e depois começamos a receber vale-refeição. Almoçávamos nos restaurantes "executivos". No Brasil, pelo menos no RS, ninguém leva lanche para o trabalho.
No Canadá, as refeições são MUITO distintas das brasileiras. Aqui, se come um "breakfast" reforçado, com ovos fritos ou omelete, batatas fritas, bacon... inimaginável. Depois, ao meio-dia, um "lunch" leve, como sanduíches. E por volta das seis, no máximo sete da noite, uma janta com comida quente e salgada, mais ou menos como nossos almoços. Ou seja, não conseguimos (nem queremos) nos adaptar.
Sim, os alunos de doutorado aqui tem um escritório com chave (em geral, dois alunos por escritório) e uma cozinha exclusiva, com geladeira, microondas e "kettle", que é uma chaleira elétrica para esquentar água. Quase são tratados como gente.
Semana passada, levei banana de sobremesa no lanche. Como fazer para não ficar com a pasta fedida? Comprei "banana chips" no Bulk Barn, uma espécie de banana desidratada, cortada em rodelas (ver foto). Aliás, o Bulk Barn é um lugar tão interessante que merece um post separado. Fica para outra vez.
2 comentários:
Tudo porque na época não tinha isso...
http://www.shinyshiny.tv/2005/08/banana_box_keep.html
Gustavo,
Essa "banana box" não tem aqui para vender não. Mas é sensacional!
Como é que vc descobre essas coisas?
Postar um comentário