O Globo Rural fez uma terceira reportagem sobre o pagamento de serviços do ecossistema. Dessa vez, eles foram a Nova Iorque para ver o sistema que foi implantado lá faz quase 20 anos.
Gostei muito da reportagem. Coloco os links para os (três) vídeos abaixo:
O NF3 (trifluoreto de nitrogênio) foi medido na atmosfera pela primeira vez, pelo que eu pude entender da reportagem da Discovery, dado meu parco conhecimento de química, graças a uma nova instrumentação criada recentemente.
Ele tem um potencial de reter calor 17.000 vezes maior do que o CO2, ou seja, uma tonelada de NF3 equivale a 17.000 toneladas de CO2, do ponto de vista de retenção de calor, e portanto de potencial efeito estufa. ALém disso, sobrevive 5 vezes mais tempo na atmosfera do que o CO2.
As medições recentes contabilizam a existência de 5.400 toneladas de NF3 na atmosfera, e vem crescendo, em média, 11% ao ano. Esse gás não foi incluído no protocolo de Kyoto porque se achava que ele existia em quantidades muito pequenas... na verdade, é mesmo: só 0,15% do efeito estufa é responsabilidade do NF3 - hoje. Ou seja, se não cuidar, ele pode se tornar um grande vilão no futuro.
Ele é emitido no processo produtivo de TVs de LCD e circuitos eletrônicos.
Nós passamos uma aula no doutorado discutindo serviços do ecossistema. Ou seja, do ponto de vista econômico, como se avalia, por exemplo, uma mata ou um córrego. Parece insano, mas estamos no mundo real: se não se puder avaliar um serviço ambiental, como a nascente de um rio, como podemos remunerar um agricultor para que ele preserve esse bem? De novo: a lei exige que ele preserve, mas se este agricultor não for remunerado para isso, o incentivo para burlar a lei será muito grande, e ele muito provavelmente não cumprirá a lei. É o velho problema da tragédia da comunidade: por que um indivíduo vai se prejudicar para o bem comum, sabendo que outro indivíduo pode não ser tão altruísta e tem mais lucro?
Depois de discutirmos muito, o assunto ainda ficou "pastoso" e sem sentido para mim. Esse final de semana, eu vi uma reportagem no Globo Rural que vai direto ao ponto:
Professor universitário, administrador de empresas com mestrado em administração. Fez doutorado na Escola de Administração da UFRGS, Brasil. Realizou seu estágio doutoral na University of Western Ontario, London, Ontário, Canadá.
Interesses: gestão de operações e logística, responsabilidade sócio-ambiental empresarial, culinária e estatística.
Professora universitária, administradora com mestrado em engenharia de produção. Formada em Coaching pela ABRACOACHING e Sociedade Gaúcha de Coaching, certificada internacionalmente pela BCI. Aproveitou a estada no Canadá, em 2007, para aperfeiçoar seus conhecimentos na língua inglesa, participar de eventos ligados ao agronegócio e realizar atividades voluntárias.
Entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2010, coordenou o PEIEX / FACCAT - Projeto Extensão Industrial Exportadora, num convênio com a Apex-Brasil para melhorar a competitividade das indústrias e criar a cultura exportadora.
De fevereiro de 2010 a dezembro de 2011 foi coordenadora dos Cursos Superiores em Tecnologia em Gestão Comercial , Gestão de Recursos Humanos e coordenadora interina do bacharelado em Administração da Faculdade FISUL, de Garibaldi / RS.
De março de 2012 a julho de 2014 foi coordenadora acadêmica e do curso de Administração da Faculdade Luterana São Marcos de Alvorada - RS.
Desde agosto de 2014 a julho de 2015 foi professora dos cursos: Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos e Bacharelado em Administração do UniRitter - Centro Universitário Ritter dos Reis, de Canoas e Porto Alegre - RS.
É proprietária da Unlock Training (www.unlock.adm.br), uma empresa de prestação de serviços em coaching executivo, coaching de carreira e coaching para empreendedores. O Coaching busca desenvolver competências, através da desmitificação de crenças limitantes.