segunda-feira, 26 de março de 2018

O fim de semana de 24 e 25 de março


Sábado foi mais um dia ensolarado, apesar da temperatura próxima a zero. O ventinho provocava um pouco mais de frio, para nós, brasileiros.

O Iuri trabalhou das 6 ao meio-dia em seus dados (gente, eu não estou exagerando: ele conseguiu acesso a uma base de dados sensacional, mas as informações não estão padronizadas. Por isso, ele tem muito mais trabalho nesta fase, até conseguir escrever, efetivamente, o seu artigo). 


Lá pelas 12h30min nós saímos para uma caminhada até o pequeno Mall do nosso bairro: na esquina da Comissioners com a Wonderland Rd. 


Almoçamos no Subway e, em seguida, entramos no supermercado Food Basics, onde compramos mamões, maçãs, bananas e outras coisinhas de primeira necessidade. Não dá para fazer grandes ranchos, sem carro para transportá-las.

A propósito, caminhando a gente percebe como ainda há neve nos espaços de sombra. Onde o sol pega quase o dia todo, ou, pelo menos à tarde, não há mais neve nas calçadas e pátios. Do lado da sombra da tarde, entretanto... Vejam a foto:



No caminho de volta para casa, o Iuri tirou umas fotos das árvores que já começam a mostrar pequenos brotinhos de folhas.


Ao chegarmos em casa, o Iuri voltou para seu trabalho e eu fui lavar as frutas. Como tinha algumas maçãs meio estragadinhas, decidi fazer uma cuca rápida.


A receita dessa cuca, caso alguém se interesse, está neste blog, na área de culinária.


Domingo o dia estava lindíssimo e eu abri as cortinas para que o sol entrasse em casa.



Nós fomos à missa, onde recebemos os ramos bentos. Era domingo de Ramos.
Muita gente acredita que os ramos servem para serem queimados quando há um temporal feio. 
Para nós, cristãos, ter os ramos em casa significa mostrar que Deus é bem-vindo! Essa celebração lembra a passagem bíblica de quando Jesus entrou e foi bem-recebido em Jerusalém, dias antes de ser condenado à morte, pelo mesmo povo.


Decidimos caminhar depois da missa, porque a temperatura já estava lá pela casa dos 3 ou 4ºC. Bem melhor do que na ida, quando estava em -6ºC.

No caminho de casa, paramos para almoçar no McDonalds da nossa esquina e, depois disso, seguimos nosso roteiro, até o final. 

O Iuri tinha trabalhado nos seus dados desde às 6 da manhã, até às 8 horas, quando eu levantei para tomarmos café e sairmos para a missa.

À tarde, ele trabalhou na coleta e envio de seus documentos, ao contador brasileiro, para fazer a declaração de Imposto de Renda.

À noite, o Iuri fez uns bifes no nosso super mini grill George Foremann (aquele que o Iuri consertou outro dia). Assistimos a uma de nossas séries preferidas: Greys Anatomy e fomos dormir para começar a semana com o pé direito.

sábado, 24 de março de 2018

A semana de 19 a 23 de março


Mais uma semana que passou...

Na noite de domingo para segunda, eu, literalmente, não dormi. Tive dor nas costas e pernas e fiquei rolando no sofá da sala – lendo, levantando e assim passou a noite. Eu preferi ir para a sala e deixar o Iuri dormir tranquilo já que ele tinha que ir cedo para a universidade, na segunda-feira.

E assim foi. Passei o dia meio sonâmbula e nem me animei a caminhar na rua, pois estava frio e ventando.

À tardinha, sentei-me para ler e quase peguei no sono, sentada. Decidi não ir para a meditação neste dia. Eu sabia que iria dormir sentada durante a meditação. 

Fiquei esperando o Iuri voltar para jantarmos e fiz uma sopa de feijão que aprendi com a minha sogra, dona Emília Gavronski. Passaram-se as horas, mais minutos e, nada do Iuri chegar. Decidi tomar a sopa sozinha, pois estava exausta e com sono. Ele chegou depois das 21 horas e, como eu imaginara, o grupo tinha ficado conversando após a meditação. Quase sempre acontece e, como a gente pega carona com o Bernie, o jeito é esperar.

O Iuri tomou sua sopa de feijão e fomos dormir. Dormi bem nessa noite. Por que será? Hehehe!

Terça-feira o Iuri foi cedo para a universidade e participou, via Skype, da banca de defesa de seu orientando, Gedielson, da Unisinos. 

Resultado: mais um mestre em Administração, orientado pelo Iuri. Fiquei super feliz!


À tardinha nos encontramos no restaurante Prince Albert, onde jantamos com nosso amigo Micha. A Nancy não nos acompanhou desta vez.

Depois da janta (às 17 horas), fomos para o Wolff Theatre, que fica na biblioteca central de London. Assistimos ao Bumff Mountain Film Festival. É um festival de curta metragens voltados a aventuras nas montanhas, na neve, na selva, ou nas águas, ou nos rinques de patinação no gelo.


Os curtas apresentados foram, em sua maioria, emocionantes. Teve a história de dois rapazes que foram conhecer a técnica de construção de canoa na floresta tropical – e a vida dos nativos no Equador. 

Teve a história de um cidadão russo que foi um dos precursores dos estudos ambientais no Ártico.

Teve a história de uma senhora de mais de 90 anos que viveu e morreu sobre patins, participando de competições. História de persistência e superação.

Teve a história de pessoas que perseguem a preservação das águias.

Teve a história de um maluco que se meteu numa jornada, sozinho, de bicicleta, nas terras geladas da América do Norte. Quase morreu e teve que ser resgatado. Pessoalmente, foi a história da qual eu menos gostei e foi o último filme exibido na noite.

Mas, valeu a pena o espetáculo, como um todo.

Micha, Iuri e eu.

Quarta-feira, dia 21, foi um dia cheio aqui no nosso apartamento. Cheio de gente querendo comprá-lo. A proprietária colocou à venda na terça-feira e foi vendido na quarta-feira.

Ah! Como eu queria que assim acontecesse com a nossa casa em São Leopoldo – está à venda à dois anos...

O sistema aqui é bem diferente: um agente imobiliário vem medir e fazer as fotos da casa e, depois, ele envia às diversas imobiliárias locais. Aí os corretores agendam, com esse agente, os horários para mostrar o imovel. O agente, então, faz a escala e autoriza as visitas. Como nós moramos aqui e eu fico trabalhando de casa, na maioria dos dias, o agente me avisou e pediu permissão para mostrar o apartamento. Foram 5 clientes, com 5 corretores de diferentes imobiliárias e 1 deles comprou o apartamento. 

Simples assim...

Encontramos uma reportagem que explica que há menos imoveis do que interessados, em London. Por isso mesmo, os corretores enlouquecem e os imoveis, de valores em torno de $ 300 mil são vendidos por, mais ou menos $24 mil a mais do que o vendedor estava pedindo. 

É um bom negócio ter imoveis por aqui...

Tínhamos mais 2 clientes agendados para quinta-feira, mas foram cancelados. 

Então, o Iuri trabalhou de casa, desde as 6 horas da manhã, até o final do dia. Só parou para as refeições e para uma caminhada na rua, de, aproximadamente, 40 minutos. 

Tudo pela ciência!

Sexta-feira, 23 de março, eu fui ao Innovation Works, das 9h30 às 11 horas, onde sempre recebo e contribuo com ideias bacanas.

Saí dali e fui até a Ivey para almoçar com o Iuri. Consegui usar o mesmo ticket de ônibus que recebi quando fui de casa para o centro.

A gente paga a passagem e recebe um transfer (um ticket) que vale por 1 hora e 30 minutos, às vezes, 2 horas, como foi o caso desta sexta-feira.

Meu transfer valia até às 11h15min e tive a sorte de pegar o ônibus às 11h12min. Cada dólar economizado, vale muito, para quem é bolsista – hehe!

O escritório do Iuri fica no mezanino (que eu chamo de sótão). Para chegar lá, é quase necessário ter um mapa. Tanto que o Iuri me mandou mensagem, explicando o caminho e dizendo: “Estou te esperando aqui, 99”.

Fiquei procurando a sala 99, mas nenhum escritório tem essa numeração. Só à tarde, quando eu já estava em casa, me dei conta de que ele se referia à agente 99, namorada do Maxwell Smart, agente 86. 

Os mais jovens não conheceram a série, mas podem conferir aqui

Agentes 86 e 99


Fiquei impressionada com o quadro branco do Iuri. Ele tem um em cada escritório onde trabalha e as coisas lá escritas, são incompreensíveis por seres humanos normais – hehehehe!



Enfim, eis aí o dr. Iuri Gavronski em sua mesa de trabalho. Ele ainda parece normal – risos.



Próximo post: domingo à noite. Até lá!