segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Meu dia na Conferência _ Espiritualidade no ambiente de trabalho

Na sexta-feira, dia 05 de agosto, começou a Conferência Anual do Academy of Management e, obviamente, o Iuri foi participar. Eu aproveitei para colocar alguns trabalhos em dia, no meu computador. Nosso apartamento no Peackoc Suites tem internet free e é possível acessar e-mails, facebook, skype, enfim... Tentei assistir à abertura das Olimpíadas, mas só consegui quando as delegações já estavem entrando e sendo apresentadas.
Como o Iuri é participante, conseguiu um crachá de visitante para mim, assim, eu poderia assistir às apresentações e painés do meu interesse, sem, no entanto, obter o certificado.
Então, no sábado eu fui ao Anaheim Convention Center para assistir a duas palestras que me interessaram bastante, ambas abordando o tema "espiritualidade no ambiente de trabalho".  Foto à direita.

Sou católica e me considero uma pessoa espiritualizada e, há vários anos, tive contato com o tema espiritualidade nas organizações, quando eu ainda era coordenadora de trabalhos de conclusão na FACCAT. Além disso, como sou coach pessoal e profissional e ajudo líderes a obterem melhores resultados na gestão de suas equipes, esse é um tema que despertou meu interesse no evento.
A primeira sessão que eu assisti, foi às 10h15 da manhã foi: Developing a Workplace Spirituality Skill Set - Desenvolvendo um ambiente com competências de espiritualidade. Foram 3 painelistas e cada um falou de suas pesquisas na área. Um deles falou que para se alcançar um clima de espiritualidade no ambiente de trabalho é preciso que desenvolvamos a capacidade de ter e promover 1-boas conversas, 2-bons pensamentos" e 3-sermos bons.
Outro painelista falou da importância do "não julgamento" e apontou 4 perguntas que devem ser feitas sempre que nos sentirmos mal em relação a algo que o outro nos disse ou fez. As 4 perguntas são: 1-Isso é verdade? 2- Você consegue ter certeza absoluta de que isso é verdade? 3- Como você reage, o que acontece quando você acredita que isso seja verdade? 4- Como você se sentiria sem essa crença de que isso é verdade?
O painelista fez um exercício que pretendo replicar nas minhas sessões de coaching com meus coachees para ajudá-los a desfazer-se de crenças limitantes.Ver foto abaixo.


O terceiro painelista não trouxe grandes contribuições já que estava substituindo a pesquisadora Carole L. Jurkiewicz que falaria sobre suas experiências. Vou tentar acessar sua pesquisa sobre o Mapa de Caracteristicas - forças e virtudes para entender melhor como ela trabalha.

A sessão das 13 horas teve como título: Workplace Spirituall Facilitati, ou Condicões para um ambiente de trabalho espiritualizado. Foram 5 painelistas: uma oriental, um indiano, um judeu e duas cristãs. Suas apresentações foram encantadoras, cada um contando um pouco de suas próprias experiências com a religiosidade e suas práticas nas organizações.
Uma das painelistas contou que é filha de pai ateu e, portanto, jamais conviveu com qualquer religião até seus 25 anos de idade, quando começou a trabalhar numa universidade cristã e se converteu.
A segunda painelista é professora de empreendedorismo numa universidade onde a prioridade é ensinar seus alunos a serem melhores pessoas e a deixarem seus legados para o mundo. Sua experiência de conversão é muito interessante, ela não tinha fé em Deus. Numa determinada época de sua vida, ela passou por momentos ruins e um de seus alunos disse que rezaria por ela. Na semana seguinte ela soube que uma igreja inteira rezou por ela e ela não tinha ideia de quem eram essas pessoas. Foi assim que ela se converteu.
A terceira painelista pesquisou inúmeros líderes religiosos nos Estados Unidos, desde os "Shama", budistas, padres e pastores das diversas denominações evangélicas. Sua pergunta principal era: "Em que circunstâncias, políticos e empresáros procuram seus conselhos?" As respostas vão desde: "Eu devo ou não concorrer a esse cargo?" até "Como eu devo proceder para ganhar mais dinheiro?".
Os painelistas indiano e judeu falaram da importância de se respeitar os diversos credos, já que, cada vez mais, os negócios são realizados internacionalmente e com uma diversidade expressiva de religiões.
O painelista judeu terminou com uma pergunta à plateia: "Qual é a Graça deste momento?" Segundo ele, sempre devemos nos fazer essa pergunta, pois, cada evento, cada situação deve ter um propósito, ou um sentido.
Enfim, lembrei do que a minha mãe sempre diz: "Tudo o que eu sei é que devemos ser muito bons nesta vida". Sábias palavras, com certeza.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Um dia na Disneylândia

Iuri estava inscrito no Academy of Magagement – uma grande conferência anual de Administração para apresentar um de seus artigos. Decidimos que eu viria com ele e que viríamos um dia antes do congresso para conhecermos a Disneylândia, já que o evento ocorreria em Anaheim, na Califórnia.
Saímos de Porto Alegre na terça-feira, dia 02 de agosto, às 14h30min e chegamos em Anaheim no dia 03, às 10h30min (com 4 horas de fuso horário – aqui na Califórnia estamos 4 horas atrasados em relação ao Brasil). Isso significa que viajamos durante 26 horas. Bem, isso é conversa para outro momento.

Nosso primeiro dia em Anaheim foi destinado a algumas comprinhas no Walmart para abastecer nosso apartamento no “Peacock Suites” – que reservamos pelo Airb&b. O Peacock fica bem próximo ao Anaheim Convention Center, onde o Academy of Management acontece. E também fica bem perto da primeira Disneylândia, fundada pelo brilhante empreendedor Walt Disney, há 60 anos.


Os participantes do Academy of Management têm um excelente desconto em ingressos para a Disneylândia, então, aproveitamos para adquiri-los através da inscrição do Iuri no evento.
A Disneylândia de Anaheim se divide em dois grandes parques: “Disneyland” e “California Adventure” e nós decidimos visitar o “Disneyland”. Queríamos conhecer o Mickey Mouse, as princesas e visitar alguns parques temáticos, como o do Indiana Jones e o do Star Wars.
Saímos cedo na quinta-feira, para aproveitar ao máximo o parque. A aventura só terminaria às 21 horas, com o show de fogos de artifício. Fomos a pé, já que nosso apartamento fica bem perto (uns 30 minutos de caminhada).

 
Chegamos ao parque e, só de estar ali, na entrada da Disneylandia, já sentimos a magia do lugar e nos emocionamos.

Passamos pela primeira fila, onde os seguranças revistam as bolsas e mochilas. Vimos eles mandaram um homem retornar para deixar o "pau de selfie" em seu automóvel. É proibido o uso desse instrumento. Seguimos ao portão de entrada do parque, onde apresentamos os tíquetes e descobrimos que poderíamos sair e entrar no parque quantas vezes quiséssemos durante esse dia.
Logo na entrada, uma das princesas estava tirando fotos com as pessoas - especialmente meninas - e dando autógrafos.
Seguimos caminhando - já que havia muitas coisas nos esperando! E a emoção aumentando!!!
Chegamos a uma pracinha onde estavam algumas charretes puxadas a cavalo e outros veículos motorizados e abertos - tipo os "Dindinhos" de Imbé e Tramandaí. Iuri fazendo um auto-retrato pelo retrovisor do "Dindinho" - risos.
Entramos num desses "Dindinhos" e fomos levados até a praça principal onde está o pórtico - Castelo.

Passando por esse castelo, entramos para a mini cidade. É tipo o mini mundo de Gramado, só que com castelos... Durante essa passagem pelo pórtico, avistamos outra princesa tirando fotos com crianças e autografando.
Pegamos um trenzinho cujas acomodações para os passageiros são em formato de jaulas.
Entramos na jaula dos animais selvagens - risos - e fizemos um passeio bem bacana, de onde pudemos avistar a mini cidade com seus castelos encantados.
Com a espera para pegar no trenzinho, ao sol, ficamos quase desidratados - ainda bem que tínhamos passado protetor solar antes de sair de casa. Dali, fomos tomar uma água e um sorvete. Já era em torno de meio-dia. Na Disneylandia, há vários stands que vendem lanches, água, sorvetes e há espaços para sentar, como uma praça de alimentação ao ar livre.
Já alimentados, fomos andar de - bem, não riam de nós - CARROSSEL! Sim, eu nunca tinha andado de carrossel porque sempre achei um brinquedo super sem graça. Mas andar de carrossel com o Iuri, na Disneylândia, não tem preço! Nos divertimos muito".
Fomos visitar a "Toon town", onde há tudo que uma cidade deve ter: escola, correio, bombeiros, prefeitura. (inserir foto) Visitamos, também, na Toon town, o barco da Margarida. Uma gracinha!!!




Mas o melhor vem agora: enquanto visitávamos o barco de "Miss Daisy", ouvimos um barulho de gente gritando - característico de quem está numa montanha russa. Saímos dali e encontramos, logo ao lado, o tal trenzinho que sobe e desce pela montanha. O Iuri me convidou e eu aceitei na hora. E lá fomos para mais uma fila - às vezes no sol, às vezes na sombra. Depois de uns vine minutos, mais ou menos, chegou nossa vez de entrar nessa aventura. Na foto abaixo, eu estou com as orelhinhas da Minnie, que pedi emprestadas de uma mulher que também estava na fila para andar na mini montanha russa. Achei que não valia a pena comprar um par de orelhinhas só para uma foto - risos.

Como sabíamos que poderíamos sair e retornar mais tarde, decidimos ir para casa, descansar um pouco e voltar à tardinha. Mas vejam que surpresa tão agradável, eu tive antes de sair do parque: encontrei a "rainha malvada" e consegui uma pequena audiência com ela, pelo menos para uma foto, porque a cara dela é mesmo de poucos amigos.
Saímos do parque e tivemos nossas mãos carimbadas para que pudéssemos retornar - carimbo transparente, nos disseram que poderíamos lavar as mãos e que se o carimbo saísse, só precisávamos dizer que tínhamos lavado as mãos... Deixaram, conosco, os nossos tíquetes.
Saímos do parque e almoçamos num restaurante do outro lado da rua, o "IHop", uma rede que já tínhamos conhecido no dia anterior.
De lá, partimos de volta ao nosso apartamento. Tomamos um banho e dormimos por uma hora, mais ou menos. Levantamos, tomamos um café e partimos de volta para a Disneylândia. Chegamos em torno de 17h30min e fomos direto ao parque temático do Indiana Jones - eu tinha planejado visitá-lo desde quando ainda estávamos no Brasil, já que sempre fui fã dessa série de filmes. Entramos numa fila que levou quase duas horas para, finalmente, entrarmos no "Templo da Perdição". Quanta emoção!!! Mesmo durante o trajeto na fila de espera, já pudemos visualizar o caminhão do famoso cientista Indiana Jones, a casa de força e outros símbolos daquele filme.


Já lá dentro do templo, faltou energia e houve um problema técnico que não sabíamos o que era. Ficamos mais uns 30 minutos na espera até que o problema foi resolvido. Eu já estava afim de voltar e desistir da visita, pois temia que perderíamos o espetáculo dos fogos de artifício. Mas o Iuri me convenceu a ficar firme e forte. Valeu muito a pena! Entramos num trem, com 4 fileiras de assentos, cada assento com 4 lugares e entramos numa aventura inesquecível. É um super super super trem fantasma! Encontramos, pelo caminho, caveiras, cobras, todas aquelas coisas que tentavam impedir Indiana Jones de alcançar seus objetivos, lembram? Mas, felizmente, também encontramos Indiana Jones em alguns pontos do trajeto. Foi uma das melhores experiências em termos de aventura, que já tivemos em nossas vidas. Só isso já teria valido a pena!
Saímos dali felizes e a luz do dia já tinha se ido. Eram umas 20h30min e decidimos tomar um sorvete/suco de abacaxi numa banquinha havaiana. Depois disso, nos dirigimos a um dos pontos onde aconteceria o desfile do Mickey e os fogos de artifício. Uma multidão se acumulava ali, mas ainda faltava meia hora para começar.
Iuri e eu decidimos ver se conseguiríamos visitar a última parte - pelo menos de nosso planejamento - que é a "Tomorrow Land", onde vivemos outra aventura inesquecível: uma viagem virtual pelo espaço, tendo como comandante da nave, nada menos do que o atrapalhado C-3PO de Guerra nas Estrelas.A foto abaixo é do painel de controle no caminho para a nave de Star Wars.
Bem, foi mais do que emocionante e divertido! Nunca imaginávamos que viveríamos essas experiências. Ao sairmos da Tomorrow land o Iuri me perguntou se eu tinha gostado mais do Indiana Jones ou do Star Wars e eu disse: "não tenho como responder a essa pergunta - a primeira experiência foi física, já que andamos num trem de verdade e a segunda foi totalmente virtual, já que estávamos sentados em poltronas com uma tela 3D na nossa frente". Aí eu me dei conta de que sempre pode haver mais e sempre valerá a pena.
Quando saímos para a rua, os fogos estavam começando e foi um espetáculo indescritível, inesquecível, que nos deixou tão embasbacados e encantados que nem lembramos de fotografar.