segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pagamento por Serviços do Ecossistema

O Globo Rural fez uma terceira reportagem sobre o pagamento de serviços do ecossistema. Dessa vez, eles foram a Nova Iorque para ver o sistema que foi implantado lá faz quase 20 anos.

Gostei muito da reportagem. Coloco os links para os (três) vídeos abaixo:





Novo Gás do Efeito Estufa

O NF3 (trifluoreto de nitrogênio) foi medido na atmosfera pela primeira vez, pelo que eu pude entender da reportagem da Discovery, dado meu parco conhecimento de química, graças a uma nova instrumentação criada recentemente.

Ele tem um potencial de reter calor 17.000 vezes maior do que o CO2, ou seja, uma tonelada de NF3 equivale a 17.000 toneladas de CO2, do ponto de vista de retenção de calor, e portanto de potencial efeito estufa. ALém disso, sobrevive 5 vezes mais tempo na atmosfera do que o CO2.

As medições recentes contabilizam a existência de 5.400 toneladas de NF3 na atmosfera, e vem crescendo, em média, 11% ao ano. Esse gás não foi incluído no protocolo de Kyoto porque se achava que ele existia em quantidades muito pequenas... na verdade, é mesmo: só 0,15% do efeito estufa é responsabilidade do NF3 - hoje. Ou seja, se não cuidar, ele pode se tornar um grande vilão no futuro.

Ele é emitido no processo produtivo de TVs de LCD e circuitos eletrônicos.

Reportagem da Discovery: http://dsc.discovery.com/news/2008/10/24/greenhouse-gas.html

Página da Wikipedia sobre o NF3: http://en.wikipedia.org/wiki/Nitrogen_trifluoride

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Serviços do Ecossistema

Nós passamos uma aula no doutorado discutindo serviços do ecossistema. Ou seja, do ponto de vista econômico, como se avalia, por exemplo, uma mata ou um córrego. Parece insano, mas estamos no mundo real: se não se puder avaliar um serviço ambiental, como a nascente de um rio, como podemos remunerar um agricultor para que ele preserve esse bem? De novo: a lei exige que ele preserve, mas se este agricultor não for remunerado para isso, o incentivo para burlar a lei será muito grande, e ele muito provavelmente não cumprirá a lei. É o velho problema da tragédia da comunidade: por que um indivíduo vai se prejudicar para o bem comum, sabendo que outro indivíduo pode não ser tão altruísta e tem mais lucro?

Depois de discutirmos muito, o assunto ainda ficou "pastoso" e sem sentido para mim. Esse final de semana, eu vi uma reportagem no Globo Rural que vai direto ao ponto:









Vale a pena assistir.