A semana de 19 a 23 de março
Mais uma semana que passou...
Na noite de domingo para segunda, eu, literalmente, não
dormi. Tive dor nas costas e pernas e fiquei rolando no sofá da sala – lendo,
levantando e assim passou a noite. Eu preferi ir para a sala e deixar o Iuri
dormir tranquilo já que ele tinha que ir cedo para a universidade, na
segunda-feira.
E assim foi. Passei o dia meio sonâmbula e nem me animei a
caminhar na rua, pois estava frio e ventando.
À tardinha, sentei-me para ler e quase peguei no sono,
sentada. Decidi não ir para a meditação neste dia. Eu sabia que iria dormir
sentada durante a meditação.
Fiquei esperando o Iuri voltar para jantarmos e fiz uma sopa
de feijão que aprendi com a minha sogra, dona Emília Gavronski. Passaram-se as
horas, mais minutos e, nada do Iuri chegar. Decidi tomar a sopa sozinha, pois
estava exausta e com sono. Ele chegou depois das 21 horas e, como eu imaginara,
o grupo tinha ficado conversando após a meditação. Quase sempre acontece e,
como a gente pega carona com o Bernie, o jeito é esperar.
O Iuri tomou sua sopa de feijão e fomos dormir. Dormi bem
nessa noite. Por que será? Hehehe!
Terça-feira o Iuri foi cedo para a universidade e participou,
via Skype, da banca de defesa de seu orientando, Gedielson, da Unisinos.
Resultado: mais um mestre em Administração, orientado pelo
Iuri. Fiquei super feliz!
À tardinha nos encontramos no restaurante Prince Albert, onde
jantamos com nosso amigo Micha. A Nancy
não nos acompanhou desta vez.
Depois da janta (às 17 horas), fomos para o Wolff Theatre,
que fica na biblioteca central de London. Assistimos ao Bumff Mountain Film Festival.
É um festival de curta metragens voltados a aventuras nas montanhas, na neve,
na selva, ou nas águas, ou nos rinques de patinação no gelo.
Os curtas apresentados foram, em sua maioria, emocionantes. Teve
a história de dois rapazes que foram conhecer a técnica de construção de canoa
na floresta tropical – e a vida dos nativos no Equador.
Teve a história de um cidadão russo que foi um dos
precursores dos estudos ambientais no Ártico.
Teve a história de uma senhora de mais de 90 anos que viveu e
morreu sobre patins, participando de competições. História de persistência e
superação.
Teve a história de pessoas que perseguem a preservação das
águias.
Teve a história de um maluco que se meteu numa jornada, sozinho,
de bicicleta, nas terras geladas da América do Norte. Quase morreu e teve que
ser resgatado. Pessoalmente, foi a história da qual eu menos gostei e foi o
último filme exibido na noite.
Mas, valeu a pena o espetáculo, como um todo.
Micha, Iuri e eu.
Quarta-feira, dia 21, foi um dia cheio aqui no nosso apartamento.
Cheio de gente querendo comprá-lo. A proprietária colocou à venda na terça-feira
e foi vendido na quarta-feira.
Ah! Como eu queria que assim acontecesse com a nossa casa em
São Leopoldo – está à venda à dois anos...
O sistema aqui é bem diferente: um agente imobiliário vem
medir e fazer as fotos da casa e, depois, ele envia às diversas imobiliárias
locais. Aí os corretores agendam, com esse agente, os horários para mostrar o imovel.
O agente, então, faz a escala e autoriza as visitas. Como nós moramos aqui e eu
fico trabalhando de casa, na maioria dos dias, o agente me avisou e pediu
permissão para mostrar o apartamento. Foram 5 clientes, com 5 corretores de
diferentes imobiliárias e 1 deles comprou o apartamento.
Simples
assim...
Encontramos uma reportagem que explica que há menos imoveis do
que interessados, em London. Por isso mesmo, os corretores enlouquecem e os imoveis, de valores em torno de $ 300 mil
são vendidos por, mais ou menos $24 mil a mais do que o vendedor estava
pedindo.
É um bom negócio ter imoveis por aqui...
Tínhamos mais 2 clientes agendados para quinta-feira, mas
foram cancelados.
Então, o Iuri trabalhou de casa, desde as 6 horas da manhã, até o final do dia. Só parou para as refeições e para uma caminhada na rua, de, aproximadamente, 40 minutos.
Então, o Iuri trabalhou de casa, desde as 6 horas da manhã, até o final do dia. Só parou para as refeições e para uma caminhada na rua, de, aproximadamente, 40 minutos.
Tudo pela ciência!
Sexta-feira, 23 de março, eu fui ao Innovation Works, das
9h30 às 11 horas, onde sempre recebo e contribuo com ideias bacanas.
Saí dali e fui até a Ivey para almoçar com o Iuri. Consegui usar
o mesmo ticket de ônibus que recebi quando fui de casa para o centro.
A gente paga a passagem e recebe um transfer (um ticket) que
vale por 1 hora e 30 minutos, às vezes, 2 horas, como foi o caso desta sexta-feira.
Meu transfer valia até às 11h15min e tive a sorte de pegar o
ônibus às 11h12min. Cada dólar economizado, vale muito, para quem é bolsista –
hehe!
O escritório do Iuri fica no mezanino (que eu chamo de
sótão). Para chegar lá, é quase necessário ter um mapa. Tanto que o Iuri me
mandou mensagem, explicando o caminho e dizendo: “Estou te esperando aqui, 99”.
Fiquei procurando a sala 99, mas nenhum escritório tem essa
numeração. Só à tarde, quando eu já estava em casa, me dei conta de que ele se
referia à agente 99, namorada do Maxwell Smart, agente 86.
Os mais jovens não conheceram a série, mas podem conferir
aqui.
Agentes 86 e 99
Fiquei impressionada com o quadro branco do Iuri. Ele tem um
em cada escritório onde trabalha e as coisas lá escritas, são incompreensíveis por
seres humanos normais – hehehehe!
Enfim, eis aí o dr. Iuri Gavronski em sua mesa de trabalho.
Ele ainda parece normal – risos.
Próximo post: domingo à noite. Até lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário