Meu dia na Conferência _ Espiritualidade no ambiente de trabalho
Na sexta-feira, dia 05 de agosto, começou a Conferência Anual do Academy of Management e, obviamente, o Iuri foi participar. Eu aproveitei para colocar alguns trabalhos em dia, no meu computador. Nosso apartamento no Peackoc Suites tem internet free e é possível acessar e-mails, facebook, skype, enfim... Tentei assistir à abertura das Olimpíadas, mas só consegui quando as delegações já estavem entrando e sendo apresentadas.
Como o Iuri é participante, conseguiu um crachá de visitante para mim, assim, eu poderia assistir às apresentações e painés do meu interesse, sem, no entanto, obter o certificado.
Então, no sábado eu fui ao Anaheim Convention Center para assistir a duas palestras que me interessaram bastante, ambas abordando o tema "espiritualidade no ambiente de trabalho". Foto à direita.
Sou católica e me considero uma pessoa espiritualizada e, há vários anos, tive contato com o tema espiritualidade nas organizações, quando eu ainda era coordenadora de trabalhos de conclusão na FACCAT. Além disso, como sou coach pessoal e profissional e ajudo líderes a obterem melhores resultados na gestão de suas equipes, esse é um tema que despertou meu interesse no evento.
A primeira sessão que eu assisti, foi às 10h15 da manhã foi: Developing a Workplace Spirituality Skill Set - Desenvolvendo um ambiente com competências de espiritualidade. Foram 3 painelistas e cada um falou de suas pesquisas na área. Um deles falou que para se alcançar um clima de espiritualidade no ambiente de trabalho é preciso que desenvolvamos a capacidade de ter e promover 1-boas conversas, 2-bons pensamentos" e 3-sermos bons.
Outro painelista falou da importância do "não julgamento" e apontou 4 perguntas que devem ser feitas sempre que nos sentirmos mal em relação a algo que o outro nos disse ou fez. As 4 perguntas são: 1-Isso é verdade? 2- Você consegue ter certeza absoluta de que isso é verdade? 3- Como você reage, o que acontece quando você acredita que isso seja verdade? 4- Como você se sentiria sem essa crença de que isso é verdade?
O painelista fez um exercício que pretendo replicar nas minhas sessões de coaching com meus coachees para ajudá-los a desfazer-se de crenças limitantes.Ver foto abaixo.
O terceiro painelista não trouxe grandes contribuições já que estava substituindo a pesquisadora Carole L. Jurkiewicz que falaria sobre suas experiências. Vou tentar acessar sua pesquisa sobre o Mapa de Caracteristicas - forças e virtudes para entender melhor como ela trabalha.
A sessão das 13 horas teve como título: Workplace Spirituall Facilitati, ou Condicões para um ambiente de trabalho espiritualizado. Foram 5 painelistas: uma oriental, um indiano, um judeu e duas cristãs. Suas apresentações foram encantadoras, cada um contando um pouco de suas próprias experiências com a religiosidade e suas práticas nas organizações.
Uma das painelistas contou que é filha de pai ateu e, portanto, jamais conviveu com qualquer religião até seus 25 anos de idade, quando começou a trabalhar numa universidade cristã e se converteu.
A segunda painelista é professora de empreendedorismo numa universidade onde a prioridade é ensinar seus alunos a serem melhores pessoas e a deixarem seus legados para o mundo. Sua experiência de conversão é muito interessante, ela não tinha fé em Deus. Numa determinada época de sua vida, ela passou por momentos ruins e um de seus alunos disse que rezaria por ela. Na semana seguinte ela soube que uma igreja inteira rezou por ela e ela não tinha ideia de quem eram essas pessoas. Foi assim que ela se converteu.
A terceira painelista pesquisou inúmeros líderes religiosos nos Estados Unidos, desde os "Shama", budistas, padres e pastores das diversas denominações evangélicas. Sua pergunta principal era: "Em que circunstâncias, políticos e empresáros procuram seus conselhos?" As respostas vão desde: "Eu devo ou não concorrer a esse cargo?" até "Como eu devo proceder para ganhar mais dinheiro?".
Os painelistas indiano e judeu falaram da importância de se respeitar os diversos credos, já que, cada vez mais, os negócios são realizados internacionalmente e com uma diversidade expressiva de religiões.
O painelista judeu terminou com uma pergunta à plateia: "Qual é a Graça deste momento?" Segundo ele, sempre devemos nos fazer essa pergunta, pois, cada evento, cada situação deve ter um propósito, ou um sentido.
Enfim, lembrei do que a minha mãe sempre diz: "Tudo o que eu sei é que devemos ser muito bons nesta vida". Sábias palavras, com certeza.
3 comentários:
Oi Nara,
Que saudades de ti guria!
Nao se se tu lembras de mim... eu sou a Claudia Sasse, a gente se conheceu em London, Ontario no grupo das Brasileuras de London.
Sempre dou uma olhadinha no teu blog! Acho o maior barato as viagens que voces fazem, mas principalmente a relacao de voces! Estao sempre de bom humor e de bem com a vida!
Deus que os abencoe e os conserve assim!
Beijao do Iglu do Canada!!!
Ps. Agora eu moro em Calgary Alberta, terra dos Cowboys!!!hehehe
Show Nara!!
Que legal Nara!! Certamente uma experiência ímpar. Bjs
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