Memórias de um amor sem fim
Quando te amei primeiro, eu nem me lembro
Ainda era bem pequena quanto te conheci
Tenho na memória um certo mês de novembro
Quando te vi pela primeira vez e nunca mais te esqueci
Pular sobre aqueles rolos d’água parecia uma coisa à toa
Lembro até da medusa que se enrolou no meu braço, um dia
Eu ficava mostrando o bracinho para cada pessoa
Querendo me queixar da queimadura que doía
Um dia, depois de tantas férias curtidas com a família
Realizei o sonho que é igual ao sonho de tanta gente
Saí daquela casa grande e cheia de mobília
E vim para este lugar que faz tanto bem para minha mente
E todo dia, não importa se o astro rei está ali a te iluminar
Ou se a chuva está caindo em profusão
Mesmo que a neblina tente ocultar a tua beleza sem par
Me recarrego da tua energia e da tua inspiração.
Gosto de parar e ver o vento soprando contra o teu andar
E de ver teus cachos brancos se despenteando
Da infância, correndo contra o vento, fico a me lembrar
E sinto a felicidade de estar ali, somente te vendo e te amando
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