Herança Maldita
Esta coisinha, menor que um lápis, foi o que me sobrou de um laptop que eu comprei no Canadá. Eu estava lá, fazendo o doutorado, e precisei de uma máquina mais potente. Comprei um HP que estava de oferta... Quem viu "Marley e Eu"? No filme, o casal escolhe o filhote que estava em oferta e tomam na cabeça a vida inteira com ele.
Bom, com este laptop não foi diferente. Para começar, ele foi meu primeiro (e último) contato com o Ruindows Vista. O sistema é tão ruim que nenhuma universidade ainda o adotou, e já lançaram seu sucessor (a propósito, o que se encontra nos laboratórios de informática das universidades ainda é o velho e bom XP).
Além disto, eu descobri que meu computador havia sido usado, devolvido à loja e me vendido como novo! Fui lá reclamar e eles queria me cobrar um "restock fee", uma taxa para pegar de volta. Enfim, perdi mais tempo com o tal computador novo do que se tivesse mantido o velho e esperado um pouco mais para abrir os programas, ligar, etc...
No fim do ano passado, ele começou a mostrar um truque novo e perverso: ligava quando queria. Foi indo, indo, até o dia que eu tive que deixar ligado o tempo todo, sob pena de não conseguir mais trabalhar. Meus dados, a esta altura do campeonato, já estavam em um disco (HD) externo. Até o dia que ele morreu. Não ligava nem com banda de música tocando.
Desmanchei ele todo. Coloquei ele dentro de um saco plástico e levei para uns amigos que têm assistência técnica, para eles usarem as peças caso algum cliente precisar. Tirei as memórias, a fonte de energia e a bateria e dei para o Douglas, para ele mandar para uma amiga que tem HP. E fiquei com o disco rígido (HD), este da foto. Como ele tem 120 GB, comprei um adaptador (chama "case") para usar como HD externo. E usei como um pendrive gigantesco, transportando arquivos de trabalho.
Ontem trabalhei como um doido, dando os últimos retoques no plano de ensino e nas bibliografias da minha disciplina no mestrado (Gestão de Operações Sustentáveis). Quando chegou no final do dia, fechei todos os arquivos. Pensei: "Vai que acontece algo com este disco". Mandei o plano de ensino para mim, por email. Desliguei o disco, e quando fui guardar na minha pasta, não sei o que houve, mas sei que ele caiu no chão. Guardei ele e vim para casa trabalhar. Quando cheguei em casa, liguei o disco e... morto! Minha sorte é que eu tenho um programa (Synctoy) que sincroniza meus arquivos. Assim, eu "só" perdi um dia de trabalho. Podia ter perdido tudo... A Nara lembrou de uma outra história, em que perdi um dia inteiro de trabalho por causa da dupla Word 2007 / Windows Vista.
De qualquer forma, tudo resolvido. O HD da foto está estragado mesmo, e vai para a prova de arremesso à distância. O tal "case" vai ser guardado, para um outro momento. Comprei um HD externo novo para poder continuar trabalhando sem ter que levar um "chumbtop" (laptop pesado) para cima e para baixo. Consegui dar minha primeira aula hoje e entregar o plano de ensino para os alunos. Consegui baixar de novo todos os artigos que tinha baixado ontem, bem mais rápido, pois o link deles estava ainda no histórico do Firefox da minha máquina na universidade. Enfim, tudo resolvido. Me livrei da última peça do laptop maldito!
Bom, com este laptop não foi diferente. Para começar, ele foi meu primeiro (e último) contato com o Ruindows Vista. O sistema é tão ruim que nenhuma universidade ainda o adotou, e já lançaram seu sucessor (a propósito, o que se encontra nos laboratórios de informática das universidades ainda é o velho e bom XP).
Além disto, eu descobri que meu computador havia sido usado, devolvido à loja e me vendido como novo! Fui lá reclamar e eles queria me cobrar um "restock fee", uma taxa para pegar de volta. Enfim, perdi mais tempo com o tal computador novo do que se tivesse mantido o velho e esperado um pouco mais para abrir os programas, ligar, etc...
No fim do ano passado, ele começou a mostrar um truque novo e perverso: ligava quando queria. Foi indo, indo, até o dia que eu tive que deixar ligado o tempo todo, sob pena de não conseguir mais trabalhar. Meus dados, a esta altura do campeonato, já estavam em um disco (HD) externo. Até o dia que ele morreu. Não ligava nem com banda de música tocando.
Desmanchei ele todo. Coloquei ele dentro de um saco plástico e levei para uns amigos que têm assistência técnica, para eles usarem as peças caso algum cliente precisar. Tirei as memórias, a fonte de energia e a bateria e dei para o Douglas, para ele mandar para uma amiga que tem HP. E fiquei com o disco rígido (HD), este da foto. Como ele tem 120 GB, comprei um adaptador (chama "case") para usar como HD externo. E usei como um pendrive gigantesco, transportando arquivos de trabalho.
Ontem trabalhei como um doido, dando os últimos retoques no plano de ensino e nas bibliografias da minha disciplina no mestrado (Gestão de Operações Sustentáveis). Quando chegou no final do dia, fechei todos os arquivos. Pensei: "Vai que acontece algo com este disco". Mandei o plano de ensino para mim, por email. Desliguei o disco, e quando fui guardar na minha pasta, não sei o que houve, mas sei que ele caiu no chão. Guardei ele e vim para casa trabalhar. Quando cheguei em casa, liguei o disco e... morto! Minha sorte é que eu tenho um programa (Synctoy) que sincroniza meus arquivos. Assim, eu "só" perdi um dia de trabalho. Podia ter perdido tudo... A Nara lembrou de uma outra história, em que perdi um dia inteiro de trabalho por causa da dupla Word 2007 / Windows Vista.
De qualquer forma, tudo resolvido. O HD da foto está estragado mesmo, e vai para a prova de arremesso à distância. O tal "case" vai ser guardado, para um outro momento. Comprei um HD externo novo para poder continuar trabalhando sem ter que levar um "chumbtop" (laptop pesado) para cima e para baixo. Consegui dar minha primeira aula hoje e entregar o plano de ensino para os alunos. Consegui baixar de novo todos os artigos que tinha baixado ontem, bem mais rápido, pois o link deles estava ainda no histórico do Firefox da minha máquina na universidade. Enfim, tudo resolvido. Me livrei da última peça do laptop maldito!
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