Networking: como ser conhecida e reconhecida no Canadá?

Sunil Godse, coach canadense

No dia 17 de julho eu tive uma segunda reunião com o coach Sunil Godse. Desta vez nos reunimos no “London Club”, no centro da cidade.

O London Club é um local para empresários e executivos se reunirem e atenderem clientes. Precisa ser membro associado para usar o clube. Como o Sunil é associado, estava atendendo clientes lá, naquele dia.

Pouco antes das 11 horas, eu já estava no London Club, onde fui recepcionada por uma moça que me conduziu a uma área de espera, muito aconchegante.

Sala de espera do London Club

Quando Sunil terminou sua reunião prévia, me cumprimentou e convidou para passarmos a uma sala de reuniões.

Ele me presenteou com seus dois livros, resultantes de suas pesquisas na área de Intuição.

Eu comentei com ele que estava procurando formas de me inserir ao grupo de coaches de London e que minha intenção era saber um pouco mais sobre o mercado, clientes, receptividade. Também pedi sugestões sobre as melhores formas de abordagem que eu deveria seguir para ser conhecida e atrair clientes no Canadá.

Sunil me contou como ele próprio começara a promover sua empresa e seu trabalho. Basicamente, o que eu já vinha fazendo no Brasil: 1 - palestras gratuitas em locais bem frequentados. 2 – escrever textos e publicá-los em blogs e LinkedIn. Também me deu algumas dicas de jornais que tratam de assuntos direcionados a gestão organizacional.

Nos dias seguintes, após esse segundo encontro, eu estava super motivada e tratei de traduzir um dos meus textos, para postá-lo nas redes sociais.

Postei na página da minha empresa, na fanpage e no LinkedIn e, quem ainda não leu e tiver interesse, segue aí o link: http://unlock.adm.br/index.php/2017/08/03/pink-or-gray-what-should-be-the-collor-of-the-world/ 

Aí nesse texto, eu tive a contribuição da minha amiga Jane Hugentobler que o corrigiu. Jane é brasileira, minha amiga de infância e morou uns 30 anos nos Estados Unidos.

Jeanne Birnkrant, coach norte-americana

Também fiz contato com uma coach norte americana que encontrei no LinkedIn, a Jeannie. Mandei mensagem e ela se prontificou a conversar comigo, por Skype.

Jeannie é outra dessas pessoas do bem e me sugeriu outras ações para me tornar conhecida e reconhecida como coach aqui no Canadá.

Um dos conselhos da Jeanne foi acessar o site chamado “MeetUp”, onde, uma vez que sejamos membros e paguemos uma taxa, podemos criar grupos próprios e reunir pessoas, virtual, ou presencialmente.

No mesmo dia, acessei o MeetUp e me cadastrei em alguns grupos que considerei serem importantes para fazer networking e agregar mais conhecimentos na área de desenvolvimento humano.

Aqui estou eu, fazendo minha reunião online com a Jeanne.

Assim como os apresentadores de tele-jornais, a saia (que não aparecia na webcam) não combinava coisa alguma com a blusa bonita - hehehe.

Em posts futuros, falarei mais sobre MeetUp e outros grupos.

Feliz, continuei minha jornada de ler, assistir aos cursos online e escrever textos em português e em inglês.

Minha mesa de trabalho e estudos

Terceiro domingo: Rezar, comer e trabalhar

Choveu no dia 16 de julho – nosso terceiro domingo. Então, fomos à missa e voltamos para casa, com nosso ônibus número 15. 

  Fotos da chuva vista de nossa janela

Novos amigos

Um pouquinho antes da missa começar, Iuri pediu emprestado o livrinho de orações a um casal à nossa frente. 

Eles emprestaram e, após olhar quais seriam as orações do dia, Iuri devolveu o livro a eles. Muito simpáticos os dois. 

No final da missas, Iuri agradeceu-lhes novamente e percebemos que ela – a Julia – quase não falava inglês, mas dominava o espanhol. 

Eles nos disseram que são Venuezelanos e que tinham uma vida boa em seu país, até que começou toda essa situação de violência e economia falida que existe lá, atualmente.

Há uns cinco anos, eles foram assaltados na Venezuela e, como seu filho estava no Canadá, resolveram migrar para London.

Edgar, o marido da Julia contou-nos que era ministro da eucaristia e catequista em seu país, mas aqui, precisam trabalhar muito para sobreviverem e só conseguem tempo para ir à missa aos domingos. Ele é motorista de táxi e, em horas de folga, também dirige ônibus urbano (London Transit).

Julia nos disse que, no primeiro ano em que viveram aqui, ela se sentia muito só e deprimida. Então, começou a fazer crochet para passar o tempo. Não tinha amigos e não dominava a língua inglesa. 

Ela assistia aulas de crochet no youtube e, numa dessas aulas, percebeu que poderia criar o seu próprio canal. E assim o fez. Julia tem seu canal de aulas de crochet no youtube. Quem puder e quiser, acessa o canal "hobby crochet" para aprender, facilmente, a fazer peças lindíssimas nas aulas da Julia. A Julia faz os vídeos em casa e o Edgar os edita para postarem no canal.

 Logomarca da escola virtual da Julia

Edgar e Julia também constituíram uma empresa de limpeza de escritórios e empresas aqui em London.

Todos os domingos, nos encontramos na Catedral St. Peters.

Pizza enjambrada

Domingo à noite, depois de aproveitarmos o dia para colocar em dia nossas atividades profissionais (Iuri arrumando seus materiais para pesquisa) e eu escrevendo meus artigos para o Hit Radar e para a revista Destaque, decidimos comer uma pizza.

Não tínhamos massa de pizza e estava chovendo. Então eu peguei 4 fatias grandes de pão, coloquei molho, salmão desfiado (sobras daquele que o Iuri assou no forno do fogão outro dia) e legumes refogados que tinha sobrado de alguma outra refeição. 

Tomamos um vinho branco – de caixinha, que é mais barato e é uma delícia - para acompanhar aquele “arremedo” de pizza, como diria meu filho Douglas – risos.

 Cheers!

Tudo pronto para começarmos a nossa terceira semana no Canadá – 10 anos depois.

Xixo no Canadá

 

Depois de aprovada a churrasqueira, convidamos nossos amigos Eddie e Zulma para jantarem na nossa casa, numa sexta-feira à noite.

Dia 14 de julho, eles vieram. A Zulma trouxe a sobremesa, o Eddie trouxe uma garrafa de vinho, eu fiz a salada e o arroz e o Iuri, é claro, preparou aquele churrasco maravilhoso! Na verdade, desta vez ele fez espetinhos com carne de porco, galinha, gado, cebola, tomate (nós chamamos de xixo, no Rio Grande do Sul).

 Detalhe para o uso frequente da bacia que foi comprada para ser a churrasqueira

Colocamos a mesa no pátio e nossa janta foi ao ar livre.

Como já falei em outro post, aqui em London, durante o verão, só escurece depois das 21 horas

Nos divertimos bastante naquela noite. A Zulma é a brasileira de Anápolis - GO, mas o Eddie parece mais brasileiro do que ela. Ele realmente, gosta muito do Brasil e sabe muito sobre nossa cultura e nossa economia.

É muito bom estar aqui de novo e rever esses amigos tão queridos!