A semana Santa

Na segunda-feira, dia 26, não tivemos meditação na igreja porque as salas estavam ocupadas com reuniões preparatórias para a Semana Santa.

Depois de suas atividades na universidade, Iuri veio para casa e jantamos. Eu fiz um arroz de carreteiro para matar as saudades das terras gaúchas.

Na quarta-feira eu participei de uma imersão online sobre Conversas inteligentes. Foi muito interessante ouvir a Judith Glaser falar sobre a neurociência e sua influência nas conversas entre coaches e seus clientes. 

O Iuri estava na universidade e teve reunião com seus pares de pesquisa e sessões online com seus orientandos brasileiros.

Quinta-feira, eu fui à cabeleireira para retocar as raízes e renovar as luzes dos meus cabelos. Não tirei foto do “depois”, mas lembrei de fotografar os preparativos.

O Iuri estava em casa, trabalhando e, lá pelas 15h30min, depois de pegar o carro de aluguel, para o feriado de Páscoa, ele foi me buscar na cabeleireira. 

Dali nós fomos ao Costco para reabastecer a despensa. Desde o início de março, não tínhamos alugado carro e nem abastecido os armários e a geladeira. Estava aquele vazio – risos.

Em compensação, ao voltarmos, tivemos que fazer manobras para acomodar as comidas. Sexta-feira seria feriado e, no domingo de Páscoa, os supermercados também não abririam. Imaginem como estariam no sábado... 

Na sexta-feira Santa, eu preparei um Bacalhau a Gomes de Sá e nós recebemos os amigos Zenon e Mary-Anne para a janta. Eles nos convidaram para jantar com eles, no domingo de Páscoa, pois, já tínhamos compromisso para o horário do almoço.

Sábado o Iuri preparou uma carne grelhada no “George Foreman” e comemos com salada mista e cerveja canadense.

Domingo nós fomos à missa de Páscoa – rezada pelo bispo de London – e, dali, fomos ao restaurante Vietnamita, onde encontramos nossos amigos Micha e Nancy para almoçarmos juntos. 

Interessante esse encontro no domingo de Páscoa: nós somos católicos e eles são judeus. Eles comemoram o “Pass over” e nós comemoramos a Ressurreição de Cristo.

Apesar das diferenças nos credos, o importante é que todos se respeitem. Como diz a minha mãe: “o importante é ser bom, nesta vida”. 

À noite, fomos à casa de Zenon e Mary-Anne e saboreamos um delicioso peru assado, acompanhado de Peroges e legumes feitos no vapor. E, é claro, um bom vinho.

E assim, terminou nossa Semana Santa, entre amigos queridos.