quarta-feira, 20 de junho de 2018

07 a 10 de junho – London com Douglas e Flávia


Na quinta-feira, dia 07 de junho, saímos de manhã: Iuri foi para a Universidade bem cedo (de carro) e eu fui ao centro com Douglas e Flávia – de ônibus.

Primeiro fizemos uma caminhada pelo Victoria Park e aproveitamos para entrar na igreja de St. Peters para eles a conhecerem. 

Dali nós saímos e entramos no Grand Theater – o teatro do centro de London. Sabemos que não permitem visitas, mas tivemos um pouco de sorte porque uma senhora muito gentil entrou enquanto estávamos no saguão. Ela se chamava Deb e adorou minha bolsa de borboletas. Começou a classifica-las e perguntou onde eu tinha comprado a bolsa. Eu comprei no Brasil, respondi. Ao saber que éramos brasileiros em visita ao Canadá, ela nos convidou para subir até o andar onde ficam alguns escritórios e também pudemos ver vários quadros com fotos de locais bonitos da cidade de London, incluindo a parte interna do próprio teatro.

Saímos maravilhados com a simpatia da Deb e sua disponibilidade em nos receber para um tour no prédio.

Dali nós fomos ao Covent Garden Market (o bonito mercado público de London). Douglas e Flávia gostaram muito e, depois de umas voltas lá por dentro, decidimos almoçar ali na praça de alimentação. 


O Iuri nos encontrou no mercado. Nós dois voltamos para casa e Douglas e Flávia ficaram no centro para visitarem o Museu London e um café que tinham interesse em conhecer.

À tardinha, o Iuri fez um salmão e legumes assados no quiosque do prédio e eu fiz um bocado de arroz. O Micha e a Nancy vieram para conhecer Douglas e Flávia e tivemos um jantar muito gostoso.

Dia 08, sexta-feira, mais uma vez foi um dia cheio para nós, aqui em London. Fomos até o Goodwill (um grande brechó). O Goodwill é uma instituição tradicional aqui no Canadá e fica num lindo prédio. Lá dentro há algumas salas comerciais, uma cafeteria: o Edgar & Joe’s, um auditório e a loja de produtos usados. 

Ficamos maravilhados com a quantidade de itens de boa qualidade e preços muito baixos que encontramos lá. Iuri e eu compramos mais uma mala para nossa viagem de volta. A moça do caixa disse que a mala ficou apenas 20 minutos à venda e a compramos por 19 dólares canadenses.

Aproveitamos para almoçar no Edgar & Joe’s.


Dali fomos à Banting House, antiga casa do dr. Banting, um dos descobridores da insulina. A casa virou museu e o guia conta toda a história do dr. Banting e de como ele descobriu a fórmula, durante seu sono, às 2 horas da manhã do dia 31 de outubro de 1920. 




A história contada pelo guia do museu é, por vezes divertida e, muito emocionante. Ele disse que muitos médicos visitam o museu e fazem questão de encostar na cama onde Banting teve a sua inspiração. O relógio marca a hora do momento inspirador.


Dali nós fomos à universidade, acompanhando o Iuri, que tinha um compromisso. Enquanto o Iuri estava em sua reunião, eu acompanhei Douglas e Flávia em visita à livraria da Western. Quando o Iuri nos encontrou de volta, caminhamos pelo centro esportivo e tivemos a felicidade de assistir à uma partida amadora de hóquei. 




À noite, fomos jantar num pub inglês: o Bungalow. O Iuri tinha planejado essa janta há vários meses, porque o Douglas trabalhou num pub em London – UK, em 2005. Foi um jantar muito gostoso, também.


Dia 09 de junho – sábado – nós fomos conhecer um “mercado de pulgas”, chamado Gibraltar. Iuri e eu já tínhamos passado na frente desse local, várias vezes, sem nos darmos conta do que era. Mas o Douglas e a Flávia tinham esse local em sua lista de lugares a serem visitados.

É uma feira interna, que vende de tudo: objetos usados e novos, alimentos, roupas, toca-discos, discos, móveis, joias e bijuterias... O Iuri acabou comprando um carrinho vermelho do Canadian Tire, para sua coleção de carrinhos que tem em nossa casa, no Brasil. Acho que está com saudades, também, do nosso Focus vermelho... É dureza não ter um carro durante um ano inteiro.




Dali fomos almoçar num supermercado: compramos comidas prontas e aquecemos num forno de micro-ondas que está disponível na praça de alimentação. Depois fomos visitar o museu do exército canadense, em London.

É um local impressionante, com representações de trincheiras, exposição de armas, roupas e outros utensílios que os soldados canadenses usavam durante as guerras das quais participaram. Eu não tive coragem de tirar fotos porque achei muito triste esse museu. Mas, se alguém quiser saber mais, segue o endereço do site do museu: http://www.thercrmuseum.ca/en-ca/

À tardinha fomos ao cinema assistir ao filme: “Papa Francisco”, por sugestão do Micha e da Nancy. Assistimos no cinema Hyland, que fica próximo à nossa casa (próximo, mas tem que ir de carro – risos). O filme é encantador e mostra porque o Papa Francisco atrai a atenção de pessoas de diferentes religiões: caso do Micha e da Nancy, que são Judeus.

No final do filme, o Iuri pediu para subirmos até a sala de projeção, explicando que o pai da Flávia (nossa norinha), trabalhava nesse ofício, no Brasil, há vários anos.
Claro que, atualmente, a projeção é computadorizada e os filmes são digitais. Entretanto, eles preservam os antigos equipamentos, bem parecidos com os que o Flávio Pires operava quando a Flavinha era criança. Ela lembrou, com alegria, das inúmeras vezes que acompanhou seu pai nas salas de projeção do cinema em Taquara, no Rio Grande do Sul.




Saímos do cinema e fomos encontrar com o Micha e a Nancy no restaurante vietnamita: THUAN KIEU VIET, onde nós já jantamos com nossos amigos, várias vezes. O Micha calculou que ele já deve ter ido a esse restaurante mais de 500 vezes. Por isso, ele quase manda nesse local – risos.


Domingo, dia 10 de junho, nós fomos assistir à missa na igreja de St. Peters. Douglas e Flávia também gostaram muito de ouvir a cantora, que parece interpretar “o fantasma da ópera” e o organista que parece enlouquecer no final das músicas – risos.
Depois da missa, fomos à casa de Zenon e Mary-Anne, onde o Iuri assou um salmão e nossa anfitriã preparou legumes para o almoço.

Voltamos para casa, à tardinha e preparamos as bagagens para a partida no dia seguinte.

11 de junho seria o dia de levarmos o casal para Toronto, onde ficaríamos dois dias com eles.

Contarei as aventuras desses dias no próximo post. Obrigada pela sua companhia!




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