sábado, 27 de novembro de 2010

Como é que se coloca 20 pessoas dentro de um fusca?

Todos sabem como se coloca 20 alemães dentro de um fusca - basta dizer que não é possível - risos.
Há quem tenha teorias que digam como se coloca 20 gringos dentro de um fusca... Teorias à parte, a pergunta é, como se coloca 22 pessoas (gringos e alemães - juntos e misturados), dentro de um fusca, todos ao mesmo tempo. A resposta é: Participando da 1ª Gincana da Faculdade FISUL.
Enquanto nossa mudança seguiu para São Leopoldo, sob a supervisão do Iuri, do Lucas e da Vaan, eu fiquei em Garibaldi, participando, com minha equipe "Juntos e Misturados", de cor verde escura, da gincana da FISUL. Uma das tarefas era colocar o maior número de pessoas dentro de um fusca. Eram 5 fuscas estacionados na rua lateral da faculdade, cada equipe teve que providenciar o seu.

Nossa equipe conseguiu colocar 19 pessoas, mas a equipe vencedora, a bordô (Brut), colocou 22 e venceu a disputa.

Mudança para São Leopoldo

Parece que foi ontem que nos mudamos para Garibaldi (http://iurienara.blogspot.com/2010/03/novas-mudancas-em-nossas-vidas.html) - e já estamos descarregando nossos móveis e etc., em São Leopoldo.
Hoje de manhã, às 7h15min, o caminhão do Gringo - o mesmo que trouxe a nossa mudança de Taquara, em fevereiro deste ano - encostou na frente do nosso prédio. Durante a semana fizemos um trabalho em equipe para empacotar as tralhas. Meu filho Lucas e minha nora Vaan ajudaram domingo, meus pais, de segunda a terça e, depois disso, Iuri e eu. Concluímos o empacotamento pelas 2h30min deste sábado.
Como o Iuri trabalha 40 horas por semana na Unisinos e não há transporte coletivo que ele possa utilizar, decidimos mudar para São Leopoldo, pois eu consigo vir de ônibus e voltar de carona com colegas, nos três dias em que precisarei vir para trabalhar em Garibaldi.
À direita, em cima, uma foto do caminhão sendo carregado, hoje de manhã.
À esquerda, uma foto do Iuri no saguão do prédio, entre alguns móveis a serem carregados.
O Lucas e a Vaan morarão conosco em São Leopoldo, até sua casa ficar pronta.

Bem... essa história de mudanças, para nós, não é novidade. Em 2004, Iuri e eu morávamos num apartamento em Taquara e em 2005 fomos morar na nossa casa na mesma cidade.
De março de 2007 a janeiro de 2008, vivemos em London, Ontário, no Canadá, onde moramos em três apartamentos diferentes (http://iurienara.blogspot.com/2007/04/nossa-primeira-mudana.html) e (http://iurienara.blogspot.com/2007/08/nossa-segunda-mudana.html). Voltamos para nossa casa em Taquara e de lá nos mudamos para Garibaldi.
Mais ciganos que nós, só meu irmão Miguel e minha cunhada Daniela - risos.
Sucesso para nós!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

FISUL JUNIOR

Estou coordenando e acompanhando os trabalhos da empresa júnior da Fisul - FISUL JÚNIOR - e para quem não conhece uma empresa júnior, seguem algumas informações.
Empresa Júnior é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, criada e gerida por acadêmicos de cursos superiores, sempre ligados a um ou mais cursos de graduação de uma Instituição de Ensino Superior. A finalidade é preparar esses acadêmicos para a atividade de consultoria empresarial, aplicando, na prática, os conceitos vistos em sala de aula. A participação em uma empresa júnior é voluntária, mas todos os participantes declaram valer a pena, uma vez que lhes confere uma instrução extra curricular, agregando a eles, uma competência a mais na vida profissinal futura. A primeira empresa júnior surgiu na França, em 1967 e, no Brasil, as primeiras empresas juniores foram implantadas nos anos 1980.
Maiores informações podem ser obtidas em
http://universia.com.br/carreira/materia.jsp?materia=6541

O grupo de consultores da FISUL JÚNIOR está atendendo seu primeiro cliente, uma empresa de conexões em aço e ferro, aqui de Garibaldi. No dia 03 de novembro, quarta-feira, fui ministrar um curso de 5 S na empresa, para o grupo de proprietários (3) e de funcionários (6). Foi a primeira parte do curso e a segunda será no dia 19 de novembro.

Primeiro fizemos uma apresentação geral, com uma dinâmina de integração (novelo de lã, conforme foto à esquerda), onde cada integrante fala um pouco de si, enquanto segura o novelo. Passa o novelo a outro integrante, segurando uma parte do cordão. Ao final, todos ficam ligados por uma rede e aí é feita uma reflexão sobre a importância da equipe, da união, da troca de informações e de experiências, para o comprometimento na implementação de programas de qualidade.



Em seguida, eu apresentei alguns conceitos dos dois primeiros "S": Seiri e Seiton (Senso de Descarte ou de Utilização e Senso de Organização, ou de Ordenação).




Depois disso, entreguei-lhes uma caixa vermelha cheia de itens
misturados e pedi que eles fizessem um descarte, pensando em manter apenas o necessário para a organização de uma mesa de escritório. Foi muito legal, todos participaram e fizeram direitinho.

Ao final, um dos proprietários, senhor Ademir, assou alguns salsichões que foram comidos com pães (salsipão). Era seu aniversário.

Deixamos algumas tarefas para a equipe, que deverão ser concluídas até a próxima aula, no dia 19 de novembro: confeccionar e dispor os cartazes de descarte e organização, e aplicar, nos seus setores de trabalho, os dois primeiros "S".

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sábados.com

Atirando aviõezinhos nos alunos
Na FISUL, para conseguirmos dar conta dos dias letivos e carga horária de aulas, exigidos pelo Ministério da Educação, nós recuperamos todos os feriados, aos sábados.
Como nem todos os acadêmicos podem participar das aulas aos sábados, visto que muitos trabalham nesses períodos, criamos, por iniciativa de um de nossos professores, um sistema de palestras que congregam todas as turmas que precisam recuperar os tais feriados. Decidimos implantar o "Sábado.com", sempre com algum tema interessante. No primeiro semestre foram dois sábados.com, um foi "com Economia" e o outro foi "com a China". Neste semestre, tivemos dois sábados de recuperação, um sábado.com Finanças Pessoais - Parte I e outro sábado.com Finanças Pessoais - parte II. Este último foi no dia 16 de outubro. Em todos esses sábados, exceto o sábado.com a China, eu coordenei a parte das dinâmicas de grupo, sempre envolvendo atividades lúdicas relacionadas ao tema principal.

Aviãozinho de dinheiro
No dia 16 de outubro, fiz a dinâmica do "Quem quer Dinheiro?", imitando o programa do famoso comunicador Silvio Santos. Confeccionei aviõezinhos de papel, com cópias sem valor de notas de R$ 100,00 e, ao fazer a célebre pergunta: "quem quer dinheiro?", lançava um aviãozinho e todos os acadêmicos e professores presentes, levantavam para tentar alcançá-lo. Foram 10 aviõezinhos, ao todo e a brincadeira terminou com uma conclusão: "Gostamos da brincadeira, pena que o dinheiro não era de verdade", disseram os participantes. Nesse momento, fiz um processamento da atividade, dizendo que, no mercado financeiro - bancos, financeiras e, até mesmo nas lojas, há uma grande oferta de dinheiro, que, à primeira vista, parece muito atraente. Depois de captar esse dinheiro, entretanto, muitos consumidores se vêem diante de situações financeiras difíceis, tendo contraído dívidas que não conseguem pagar. Aí percebem que "aquele" dinheiro ofertado, também não era de verdade.

Foi muito interessante, pois a palestra proferida pelo professor Vinícius Triches era, justamente, sobre o endividamento pessoal.

domingo, 10 de outubro de 2010

Feriadão em Garopaba - SC

A última vez que tínhamos estado em Garopaba fora em meados de fevereiro de 2007, alguns dias antes de viajarmos ao Canadá.

Naquela ocasião, as obras de duplicação da BR101 estavam iniciando. Durante nossa estada em London, Ontário, um dos lugares dos quais eu sentia muita saudade era a praia de Garopaba, em especial, o restaurante "Gelomel", na beira da praia, onde servem um buffet com um peixe chamado "Meca", oriundo das profundezas do mar daquele região catarinense. (Foto à esquerda).

Por várias razões, uma delas foi a tese do Iuri no verão de 2009 e nossa mudança para Garibaldi, no verão de 2010, não conseguimos ir a Garopaba depois que retornamos do Canadá.

Por isso, em julho deste ano, nós decidimos passar o feriadão de 09 a 12 de outubro nessa praia encantadora. Fizemos reserva pela internet, no Bavária Mar Hotel e esperamos, pacientemente, chegar essa data.
Chegamos ao hotel na madrugada (em torno de 1 hora) de sábado, dia 09 e, de manhã, tomamos café no restaurante panorâmico, com vista para o mar. Que maravilha!!!




Fomos visitar o centro histórico, pois queríamos descobrir os horários da missa na velha igreja - construída em 1830 - e descobrimos que ela, apesar de tombada como patrimônio histórico, está interditada por problemas estruturais e aguarda reformas urgentes. Ficamos tristes pois sabemos o quanto esses processos de restauração demoram, pois dependem de projetos bem feitos, licitações, liberação de verbas estaduais e contrapartidas das prefeituras. Tomara que a igreja não caia antes da reforma. Segundo a zeladora da igreja, a senhora Maria José, muitos casais de vários lugares, inclusive da Itália, procuravam a velha e bela igreja, com sua escadaria de 54 degraus, para realizarem seus casamentos.

Outros pontos que valem a pena serem visitados e "curtidos" em Garopaba são a "Prainha", a "Praia do Siriú", o bar "Deck do Baú" (que estava fechado, infelizmente) e, é claro, a "orla dos pescadores" (eu que batizei com esse nome), onde as gaivotas disputam com os compradores (e suas "vans") pelos peixes trazidos à praia em pequenos barcos.

Sábado à noite, saímos para uma caminhada, mas antes, fizemos um "frischtick" - lanche rápido com sanduíche e suco - no nosso apartamento do hotel. Aprendemos, quando crianças, que a gente deve comer antes de sair para não ficar "pedindo" comida na casa dos outros - risos - no caso, para não entrar em qualquer restaurante e gastar muito dinheiro (afinal, somos professores...).

Caminhamos muito, fomos ver o processo de pesca, onde os pescadores transferiam as grandes corvinas para caixas plásticas (engradados), carregando essas caixas de barcos maiores para os menores, que as traziam até à praia. Lá na praia, os motoristas das vans carregavam as caixas, apressadamente, pois tratava-se de carga altamente perecível. Ao redor deles estavam as gaivotas, ansiosas por algum resto de peixe.

No fim das contas, vimos tanto peixe que o frischtick da tardinha já não fazia mais efeito. Terminamos comendo uns petiscos (camarões e lulas à milanesa), com uma cerveja gelada, no bar "Enbarcação", à beira do mar.
Isso é bom demais.....


Fotos no link abaixo (clique na foto para abrir):


2010 10 08-12 Garopaba

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Feelings in outdoors

Na saída de Garibaldi, em direção a Porto Alegre, tem dois outdoors, que, juntos, formam uma história muito curiosa: Uma moça muito bonita e feliz, abraçada ao seu príncipe encantado (propaganda de um motel), é observada, disfarçadamente, por duas outras moças invejosas (propaganda de malhas). Interessante observar o letreiro no cartaz das duas moças: Feeling!!! Muito engraçado. Vejam a foto:

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dia dos Namorados


Neste dia dos namorados, nós jantamos no restaurante Di Paolo, no caminho entre Garibaldi a Bento Gonçalves. Um lugar bonito, romântico e com uma comida maravilhosa.
O Iuri tinha feito uma reserva, o que foi ótimo. Quando chegamos, nossa mesa estava nos esperando, mas quando saímos, havia uns 10 casais aguardando mesas.
Perfeito! Obrigada, Iuri. Eu te amo!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O aniversário do Iuri (versão 2010)

Como todos os anos, sempre no dia 24 de maio, meu marido aniversaria. Em 2007, o Iuri teve o "Parabéns a você", cantado em inglês, por aproximadamente 200 pessoas (canadenses, estadounidenses, australianos), no banquete de encerramento do Congresso de Agricultura, em London, Ontário, no Canadá (super xique).
Em 2008 e 2009, fizemos festinhas mais "humildes", com apenas 15 a 20 pessoas, lá em casa, em Taquara.
Neste ano, o Iuri estava um pouco triste porque nossos familiares e, a maioria de nossos amigos não poderiam estar presentes no seu aniversário, que ocorreu segunda-feira passada.
Eu sugeri que convidássemos meus colegas da FISUL, que já são nossos amigos de festa - hehe! O Iuri achou uma ótima ideia e eu tratei de colocar o plano em prática.
Primeiro: onde fazer a festa? Depois das 22 horas - horário de término do expediente da FISUL - não daria para fazer no nosso apartamento, devido à lei do silêncio. O prof. Rodrigo, diretor acadêmico da FISUL, ofereceu a cobertura do apartamento dele, mas lembramos que teríamos o mesmo problema do "silêncio". Então eu conversei com a diretora-geral, sra. Marlene Nichel, que concordou, prontamente, em fazermos a festinha do Iuri nas dependências da faculdade.
O Iuri fez o seu famosíssimo molho de tomates para cachorro-quente, minha colega Marina, cujos pais têm uma padaria, trouxe os paezinhos, eu encomendei docinhos da mãe de uma aluna da FISUL e levei os refrigerantes (sim, refrigerantes - não teve bebidas alcoólicas, acreditem) e os outros ingredientes para o buffet de cachorro-quente.
Foi uma festa muito bonita. Seguem legendas das fotos:
Na primeira foto, à esquerda aparecem o Iuri (aniversariante), o Rodrigo (diretor acadêmico), a Nelise (secretária) e o Gustavo (responsável pelo CPD).
Na Segunda foto, também à esquerda, Rodrigo entregando o presente ao Iuri (o presente foi uma garrafa de vinho - única bebida alcoólica da noite - que não foi servida aos convidados - hehehe).
Na terceira foto, à direita estão (da esquerda para a direita): Eu, o Iuri, a Rosângela (coordenadora do Núcleo de Apoio Acadêmico - NAC), a Dardânia (assessora de imprensa), a Marina (secretária acadêmica), a Ana (secretária do NAC) e a Marlene (diretora geral).
Na última foto, da esquerda para a direita: Júlia (bibliotecária), Mara (da tesouraria), Flademir (diretor administrativo-financeiro) e sua esposa.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Banca 40, sabor atum

Quando eu era pequeno, minha mãe me levava no dentista, no centro de Porto Alegre. Na saída, ela me levava à Banca 40 do Mercado Público, para tomar sorvete. Não precisa dizer que eu achava ótimo ir ao dentista!

Semana passada, a Nara teve de fazer uma cirurgia no dente. Entramos em contato com nossa dentista em Taquara, que nos passou o contato de uma colega em Bento Gonçalves, que repassa todos os trabalhos de peridontia para sua colega em... Garibaldi! O nome da dentista: Gládis Canal! Com este nome, ela tinha que se dedicar à endodontia, não peridontia, mas vá lá. A Nara operou a gengiva e o dente na semana passada. Recomendação, ao voltar para casa: comer comidas frias e pastosas. Lá fui eu para o Supermercado Cairú (que merece um post à parte) tentar achar coisas que se encaixavam na descrição. A maior parte das coisas moles e frias que se comem são doces, certo? Trouxe sorvete de creme, flan, fiz gelatina, ... mas se ela tivesse vontade de comer algo salgado? Comprei "nutrellinhas" e uma pasta de atum pronta, da marca Coqueiro. Ela adorou a tal de pasta de atum.

Resultado: hoje pela manhã ela me perguntou quando teremos a tal pasta de novo, e que estava pensando em fazer outra cirurgia no dente, só para ganhar mais... ou seja, Banca 40, sabor atum!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Agricultura Orgânica

Hoje fui ao primeiro dia do encontro de Agricultura Orgânica da UCS.

Acho que posso considerar este como meus movimentos iniciais rumo à terceira fase da minha linha de pesquisa.

Em um primeiro momento, eu estava interessado na certificação do sistema de gestão ambiental na indústria. Depois, até por causa dos resultados desta primeira pesquisa, fiquei curioso com a gestão ambiental à montante na cadeia de suprimentos - ou seja, o que as empresas faziam para melhorar ou garantir o desempenho ambiental de seus fornecedores.

Num futuro próximo, minha investigação vai rumar para olhar para a cadeia produtiva como um todo, da produção mais básica (onde? Insumos? Grãos? Carne? Ainda não sei) até a ponta, na gôndola do supermercado. Talvez, com uma parceria com alguém de Marketing / Comportamento do Consumidor, até possamos tentar entender um pouco a cabeça de quem compra e, no fim das contas, determina como as coisas acontecem na cadeia.

Foi uma primeira aproximação de um objeto de pesquisa com o qual eu tenho pouca intimidade. Historicamente, eu me interesso pelo funcionamento de grandes empresas. Na área da produção primária, seja de grãos, de gado ou de cana, a grande empresa chama-se "fazenda", e é nela que acredito que deva focar. Bem, dependendo da conotação ideológica, também chamam a grande empresa agrícola de "latifúndio", onde se pratica o que chamam de "agricultura convencional" (em oposição à "agricultura alternativa"?).

Até hoje, eu achava inconsistente querer estudar grandes empreendimentos e alimentos orgânicos. Hoje ouvi uma história interessante. O Paulo D'Andrea, proprietário de uma empresa que faz, há mais de dez anos, um "fermento" para controlar a diversidade microbiológia no solo (Microgeo) contou que uma grande fazenda de cana em São Paulo, com mais de sete mil hectares, mantém mil hectares com "cana orgânica", sem qualquer certificação. Objetivo: nenhum relacionado a mercado, normalmente associados à produção orgânica (acesso a consumidores exigentes) e, obviamente, nem ideológicos, como parece ser a norma do setor. A preocupação parece ser meramente operacional: processar eficientemente os dejetos da propriedade. Opa! Interessou. Vou investigar mais a fundo esta história.

* * *

O que eu entendi da parte técnica (acho que estou ficando meio bom neste negócio de "pescar" coisas no meio de um monte de palavreado que não entendo nada - nunca tinha ouvido falar em rizosfera!):

* A raiz da planta é circundada e penetrada por centenas de bactérias e fungos, que se alimentam dos dejetos da planta e a protegem do ataque de outras bactérias e fungos que degeneram a planta.

* Cada bactéria é especialista em poucos tipos de plantas. Por ter entre 1 e 3 enzimas, elas não podem processar uma grande diversidade de alimentos (no caso, os polissacarídeos que a raiz da planta exuda).

* Com a redução da biodiversidade vegetal, causada pelo Homem (leia-se: monocultura), reduz-se a biodiversidade também das bactérias. Alguns agrotóxicos (herbicidas, inseticidas, etc.) também matam estas bactérias, deixando o solo sem vida microbiológica.

* Esta redução torna o solo (e as plantas) mais suscetíveis ao ataque de "pragas" (talvez a grande praga seja o próprio Homem... vai saber...)

* * *

Isto posto, tenho de confessar que, racionalmente, não deveria ter ido. Estou atolado até o pescoço de coisas para fazer: artigos para finalizar, provas para elaborar, aulas para preparar. Enfim, tudo, menos alocar tempo escasso para um projeto de longo prazo... De qualquer maneira, eu aprendi uma coisa quando eu trabalhava como consultor. Eu costumava dizer que o trabalho no cliente era dinheiro no curto prazo, a prospecção de clientes (e atividades relacionadas, como participar de eventos de negócios) era dinheiro no médio prazo e aprendizado era dinheiro no longo prazo.

Hoje, como pesquisador, meu "dinheiro" é minha produção científica: artigos e orientações de alunos. Cada artigo que eu mando para um periódico, é claro, será uma produção no curto prazo. Cada aluno que oriento, e cada projeto de pesquisa que eu executo (ou seja, coleto dados) é produção no médio prazo. E projetos novos, ainda em gestação, são produção no longo prazo. Se eu não tiver tempo alocado para cada uma destas atividades, vai ter um "buraco" na minha produção, em algum momento, agora ou no futuro. É um equilíbrio delicado, mas eu vou ter que buscar.

domingo, 18 de abril de 2010

Nossa vida social em Garibaldi


Ontem à noite, dia 17 de abril, o Iuri e eu fomos ao jantar baile promovido pela APEME (Associação das Pequenas e Médias Empresas), de Garibaldi. Foi nosso primeiro evento social na cidade. A APEME organizou as mesas para o jantar baile, destinando os lugares àqueles casais que não tinham companhia previamente combinada. A nossa mesa, número 30, foi chamada de "Mesa das Instituições", pela APEME, pois estavam lá, a faculdade FISUL, a Câmara de Vereadores, o GTIC (Grupo de Tecnologia da Informação) de Garibaldi.
Os dois vereadores, senhores Eldo Milani e Moisés Nekel, estavam acompanhados de suas respectivas esposas, Silvana e Susana. O casal Milani é proprietário do Supermercado Milani, de Garibaldi. Gostamos muito das companhias, todos foram muito simpáticos e tivemos uma noite muito agradável. Logo após o jantar, o casal Eldo e Silvana Milani se retiraram, assim como o diretor da GTIC. Ficamos os 4: Iuri e eu, Susana e Moisés, conversando, bebendo um "espumante", é claro, e dançando de vez em quando.
Na foto acima, Moisés, Susana, Nara e Iuri, antes do jantar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Herança Maldita

Esta coisinha, menor que um lápis, foi o que me sobrou de um laptop que eu comprei no Canadá. Eu estava lá, fazendo o doutorado, e precisei de uma máquina mais potente. Comprei um HP que estava de oferta... Quem viu "Marley e Eu"? No filme, o casal escolhe o filhote que estava em oferta e tomam na cabeça a vida inteira com ele.

Bom, com este laptop não foi diferente. Para começar, ele foi meu primeiro (e último) contato com o Ruindows Vista. O sistema é tão ruim que nenhuma universidade ainda o adotou, e já lançaram seu sucessor (a propósito, o que se encontra nos laboratórios de informática das universidades ainda é o velho e bom XP).

Além disto, eu descobri que meu computador havia sido usado, devolvido à loja e me vendido como novo! Fui lá reclamar e eles queria me cobrar um "restock fee", uma taxa para pegar de volta. Enfim, perdi mais tempo com o tal computador novo do que se tivesse mantido o velho e esperado um pouco mais para abrir os programas, ligar, etc...

No fim do ano passado, ele começou a mostrar um truque novo e perverso: ligava quando queria. Foi indo, indo, até o dia que eu tive que deixar ligado o tempo todo, sob pena de não conseguir mais trabalhar. Meus dados, a esta altura do campeonato, já estavam em um disco (HD) externo. Até o dia que ele morreu. Não ligava nem com banda de música tocando.

Desmanchei ele todo. Coloquei ele dentro de um saco plástico e levei para uns amigos que têm assistência técnica, para eles usarem as peças caso algum cliente precisar. Tirei as memórias, a fonte de energia e a bateria e dei para o Douglas, para ele mandar para uma amiga que tem HP. E fiquei com o disco rígido (HD), este da foto. Como ele tem 120 GB, comprei um adaptador (chama "case") para usar como HD externo. E usei como um pendrive gigantesco, transportando arquivos de trabalho.

Ontem trabalhei como um doido, dando os últimos retoques no plano de ensino e nas bibliografias da minha disciplina no mestrado (Gestão de Operações Sustentáveis). Quando chegou no final do dia, fechei todos os arquivos. Pensei: "Vai que acontece algo com este disco". Mandei o plano de ensino para mim, por email. Desliguei o disco, e quando fui guardar na minha pasta, não sei o que houve, mas sei que ele caiu no chão. Guardei ele e vim para casa trabalhar. Quando cheguei em casa, liguei o disco e... morto! Minha sorte é que eu tenho um programa (Synctoy) que sincroniza meus arquivos. Assim, eu "só" perdi um dia de trabalho. Podia ter perdido tudo... A Nara lembrou de uma outra história, em que perdi um dia inteiro de trabalho por causa da dupla Word 2007 / Windows Vista.

De qualquer forma, tudo resolvido. O HD da foto está estragado mesmo, e vai para a prova de arremesso à distância. O tal "case" vai ser guardado, para um outro momento. Comprei um HD externo novo para poder continuar trabalhando sem ter que levar um "chumbtop" (laptop pesado) para cima e para baixo. Consegui dar minha primeira aula hoje e entregar o plano de ensino para os alunos. Consegui baixar de novo todos os artigos que tinha baixado ontem, bem mais rápido, pois o link deles estava ainda no histórico do Firefox da minha máquina na universidade. Enfim, tudo resolvido. Me livrei da última peça do laptop maldito!

domingo, 14 de março de 2010

Porco na Cerveja

Tenho que confessar que as produções das minhas fotos não andam das melhores... esta foi tirada do celular.

Ficamos este final de semana sozinhos em casa. O filho da Nara, Douglas, e sua noiva Flávia estavam para nos visitar, mas acabaram não conseguindo e ficamos os dois por aqui. Arrumamos um pouco mais a casa (leia-se, furei mais as paredes, para colocar prateleiras, cortinas) e, como estava com minha cobaia predileta à mão, fiz mais uma experiência na cozinha.

A Nara faz uma receita de frango na cerveja que fica muito boa. Eu adaptei com costelas de porco. Ficou bem gostoso.

Peguei a parte do "vazio da costela" do porco, em uma tira de mais ou menos 1kg. Cortei em pedaços de mais ou menos do tamanho de uma sobrecoxa de frango (lembrar a origem da receita...) e passei numa mistura onde vai um pacote de creme de cebolas e um pacote de creme de legumes (aquelas sopas prontas -- uso apenas elas em pó). Coloquei em uma forma e coloquei 2 cebolas, cortadas em quatro, entre os pedaços de porco. Despejei o resto do pó dos cremes por cima. Tomei a cerveja... quer dizer, coloquei o conteúdo de uma lata de cerveja por entre os pedaços, para não tirar o tempero.

Coloquei no forno a 220ºC, por 60 minutos. Talvez já tivesse ficado pronto com 45 minutos de forno, mas quis garantir que estava assado.

terça-feira, 9 de março de 2010

Pão Integral na Panificadora

ATUALIZAÇÃO: havia esquecido de colocar um item nos ingredientes: a manteiga. Já corrigi.

Temos uma panificadora. Acho até que a Nara já escreveu a respeito em outro post. Mas eu não conseguia me acertar com a receita de pão integral que veio com a máquina. Ficava sempre um buraco no topo do pão, que não afetava o gosto, mas dava uma impressão terrível. Fui mexendo na formulação, incluindo uma coisa, trocando outra, até que cheguei em uma receita que funciona. Neste final de semana, minha mãe me pediu a receita, e então me dei conta que eu não tenho ela escrita. Resolvi postar aqui no blog para ficar registrado. Pode ser de interesse geral (certamente, não tanto quanto a famosa receita de torta de bolacha da Nara).

Pão Integral na Máquina:

Ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de açúcar mascavo
  • 2 colheres de chá de sal grosso
  • 1 ovo
  • 1 colher de sopa (20g) de manteiga (prefiro) ou margarina culinária
  • 250 ml de leite integral
  • 250 ml de farinha refinada
  • 500 ml de farinha integral (eu uso a PanFácil)
  • 2 colheres de chá de fermento biológico seco
  • 50 ml de gergelim
  • 50 ml de linhaça preta inteira
  • 50 ml de farinha de linhaça dourada

Modo de Preparo:

Colocar os ingredientes, nesta ordem (até o fermento, inclusive) na forma da panificadora. Ligar em modo rápido (2h e 20min), cor clara. Eu só misturo os "alpistes" (gergelim e linhaças) depois de acertar a umidade da massa, que deve ficar uma bola, nem muito mole que desmanche nem muito dura que fique "quadrada". Vai fazer outra coisa e deixa o pão ficar pronto. Quando apita, eu abro a panificadora, desligo da tomada e conto 5 min. antes de desenformar.

Fica bonito, mas o pão fatia melhor depois de frio. Além do quê, se cortar com ele quente ele dura menos tempo (as pessoas comem mais - fica MUITO bom!).

* * *

Eu evito usar a mistura pronta para pão integral. Parece ter algum tipo de melhorador que deixa o pão no formato perfeito, mas com cheiro de pão industrializado.

* * *

Um pequeno comentário sobre o sal grosso: segundo o Istvan Wessel, deve-se procurar sempre que possível usar sal grosso e pimenta do reino moída na hora. Quanto ao primeiro, ao sal refinado são adicionados químicos para que fique soltinho. E quanto à última, em pimenta moída, só duas entidades sabem o que está lá dentro: o fabricante e Deus.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Novas mudanças em nossas vidas

Hoje vou contar um pouco sobre as mudanças recentes ocorridas nas nossas vidas. Como empreendedores que somos, o Iuri e eu radicalizamos, desta vez. Ele foi contratado para trabalhar nos programas de mestrado e pesquisa da Universidade de Caxias do Sul e eu estou coordenando dois cursos na Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul - FISUL, de Garibaldi : Gestão Comercial e Gestão de Recursos Humanos.

Alugamos um apartamento em Garibaldi, na frente da FISUL (foto à esquerda) porque no inverno seria difícil me deslocar até meu trabalho - hehe.

Eu comecei a trabalhar na FISUL no dia 11 de fevereiro e o Iuri teve sua primeira reunião na UCS, no dia 26 de fevereiro. Estamos adorando nosso novo lar e nossos novos trabalhos.

Nossa mudança chegou sábado passado, dia 20 de fevereiro e meus pais vieram conosco para ajudar a acomodar as coisas.

Vejam, na foto à esquerda, como eles já estavam cansados de olhar o pessoal da mudança descarregar o caminhão - hehe.

Brincadeiras à parte, eles trabalharam muuuuito depois disso, ajudando a instalar nossas máquinas, limpar armários e guardar roupas e louças.