London, cidade fantasma
Bem, não estamos propriamente sozinhos em London, como o título pode sugerir. Mas vocês não acreditam o que saiu de gente daqui. O Zenon estava me dizendo que, nas férias de verão, os alunos todos cancelam os contratos de aluguel, tocam as coisas todas fora e vão para casa. No final do verão, voltam novamente e vêm procurar casas para alugar.
Por essa razão, inclusive, ele e a sua mulher estão pensando em parar de alugar para alunos e tentar alugar para clientes mais estáveis, como professores em ano sabático.
Nessa semana que passou, terminaram os exames. Imediatamente, as salas de aula que ficam próximas de meu escritório na universidade começaram a ser limpas e enceradas. Para entrar no escritório, quase que tinha que me esquivar daquele mar de cadeiras estofadas. Agora que tudo terminou, o prédio está deserto. A foto que abre meu post, da árvore que antes sempre tinha alunos lendo e trabalhando em seus laptops à sua sombra, ou mesmo brincando, agora mostra um campus vazio, quase triste.
Bem, terminados os exames, os alunos simplesmente atiraram fora suas coisas e foram embora para suas casas. A foto ao lado é só uma pequena amostra de coisas que se podiam ver nas calçadas de London. Cadeiras, mesas, sofás, armários... Absolutamente tudo.
Com os aluguéis entre 650 e 1000 dólares por mês, mais o valor da universidade, que não é barata, dá para entender porque os alunos vão e voltam. Deve dar uma boa folga no bolso dos pais... Eles entram em férias agora e só retornam em setembro... Têm perto de 12 semanas de aula por semestre, aqui, bem menos do que nós no Brasil e que os alunos norte-americanos. Meu orientador canadense diz que prefere acreditar que os alunos da Ivey são mais espertos que os outros...
A boa notícia é que achei uma ... impressora! Sim, estava vindo para casa da universidade e vi uma impressora no lixo! Olhei para ela, examinei. Faltava apenas o cabo de força. Levei para casa, pluguei o cabo de força do meu laptop, que é do mesmo formato... a impressora ligou. Coloquei um cabo USB ligando ela ao laptop da Nara. O laptop reconheceu-a, mas não tinha os drivers. Entrei no site do fabricante, baixei os drivers e os manuais da impressora, e mandei ver. Imprimi uma folha para testar. Não havia tinta no cartucho colorido, mas o preto está com tinta. Para resumir, fomos ao Masonville, compramos um cabo de força por 10 dólares, recarregamos o cartucho por 15 dólares e... impressora nova!
Um comentário:
além da economia financeira, economia de recursos!!! viva!!!
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