quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
A Vírgula Voadora
A Sofia me perguntou, nesse fim de semana passado, para que serve a vírgula voadora.
Pensei: "vírgula voadora???"
Exclamei: "Apóstrofe!"
E ela: "É, para que serve essa... 'catástrofe'?"
Rimos muito.
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Nova Ortografia
Se eu tivesse terminado a tese, poderia tentar justificar entregá-la em "Português antigo" - esse aí, que todos aprendemos na escola. Entrentanto, acho que minhas chances de terminar até 31 de dezembro de 2008 são muito pequenas. Um atraso aqui, outro ali, uma dúvida acolá... e assim passam os dias!
Uma preocupação adicional (ainda não conversei com meu orientador a respeito) é entregar o trabalho na nova ortografia da Língua Portuguesa. Cada vez que eu digito "frequente", o novo formato, o Word troca para "freqüente", o "antigo certo". Certamente, enviar o documento pronto para um bom professor de Letras resolva o problema por completo, mas uma ajuda computacional seria bem vinda.
Descobri que o OpenOffice já liberou uma versão do corretor ortográfico com as novas regras. Vou terminar o texto em Word, abrir ele no OpenOffice e passar o corretor ortográfico. Pelo menos "o grosso" da limpeza ele vai fazer para mim.
Ler mais em:
http://info.abril.com.br/blog/downloaddahora/20081210_listar.shtml?135952
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Planeta em Perigo
Sigo escrevendo a tese... troço chato esse que não termina nunca!
A tese exige uma capacidade de foco e concentração que eu gostaria de ter... hoje descobri, por acaso, um site da CNN cheinho de vídeos e reportagens. Se não fosse essa @#$%@#$% de tese, eu iria dar uma olhada.
Para os demais, recomendo: http://edition.cnn.com/SPECIALS/2008/planet.in.peril/
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domingo, 30 de novembro de 2008
Óleo de Cozinha - o que fazer?
Faz um tempinho, eu recebi um e-mail alertando para o impacto ambiental do óleo de cozinha. Ele cria uma série de problemas, especialmente quando se larga direto no ralo da pia, ou no esgoto pluvial, como fazem alguns restaurantes...
A recomendação que eu havia recebido era de colocar em garrafas PET e colocar no lixo, mas... isso torna a garrafa não-reciclável. Outra idéia é fazer sabão do óleo, como mostra a reportagem abaixo. Eu, particularmente, prefiro tirar uma garrafa PET da reciclagem do que tentar fazer isso, mas pessoas de maior "alma" ambiental podem tentar:
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terça-feira, 11 de novembro de 2008
Backup Grátis
Eu ainda sigo escrevendo a tese. Cada linha a mais que eu escrevo torna o conteúdo do meu computador mais precioso. Sempre que saio de casa, ou que desligo a máquina, fico pensando nisso...
Comecei a procurar, faz alguns dias, um programa de backup, para salvar meus arquivos mais importantes. Tem essa coisa de gravador de DVD, mas quem se lembra de ficar gravando arquivos no DVD? Além disso, em caso de um sinistro mais sério, os DVDs também dançam. Tem que ser um backup remoto. Mas tinha medo de colocar meus dados na internet, para que qualquer um pudesse abrir os dados e fazer o que quiser com eles.
Encontrei então o Mozy, que é uma ferramenta de backup gratuita, e garantida pela EMC, que é uma empresa séria na área de armazenamento. A história é a seguinte: até 2GB é de graça, mais do que isso tem que pagar uma mensalidade (em compensação, o espaço é ilimitado). O uso é razoavelmente simples: entra no site www.mozy.com, faz um cadastro, e baixa um programa para instalar no computador. Depois, informa o que quer copiar (no meu caso, restringi apenas aos arquivos relacionados ao doutorado) e ele faz cópias automáticas, de tempos em tempos (eu pedi a cada 2 horas).
Espero não precisar testar o restore... hehehe!
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Pagamento por Serviços do Ecossistema
O Globo Rural fez uma terceira reportagem sobre o pagamento de serviços do ecossistema. Dessa vez, eles foram a Nova Iorque para ver o sistema que foi implantado lá faz quase 20 anos.
Gostei muito da reportagem. Coloco os links para os (três) vídeos abaixo:
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Novo Gás do Efeito Estufa
O NF3 (trifluoreto de nitrogênio) foi medido na atmosfera pela primeira vez, pelo que eu pude entender da reportagem da Discovery, dado meu parco conhecimento de química, graças a uma nova instrumentação criada recentemente.
Ele tem um potencial de reter calor 17.000 vezes maior do que o CO2, ou seja, uma tonelada de NF3 equivale a 17.000 toneladas de CO2, do ponto de vista de retenção de calor, e portanto de potencial efeito estufa. ALém disso, sobrevive 5 vezes mais tempo na atmosfera do que o CO2.
As medições recentes contabilizam a existência de 5.400 toneladas de NF3 na atmosfera, e vem crescendo, em média, 11% ao ano. Esse gás não foi incluído no protocolo de Kyoto porque se achava que ele existia em quantidades muito pequenas... na verdade, é mesmo: só 0,15% do efeito estufa é responsabilidade do NF3 - hoje. Ou seja, se não cuidar, ele pode se tornar um grande vilão no futuro.
Ele é emitido no processo produtivo de TVs de LCD e circuitos eletrônicos.
Reportagem da Discovery: http://dsc.discovery.com/news/2008/10/24/greenhouse-gas.html
Página da Wikipedia sobre o NF3: http://en.wikipedia.org/wiki/Nitrogen_trifluoride
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Serviços do Ecossistema
Nós passamos uma aula no doutorado discutindo serviços do ecossistema. Ou seja, do ponto de vista econômico, como se avalia, por exemplo, uma mata ou um córrego. Parece insano, mas estamos no mundo real: se não se puder avaliar um serviço ambiental, como a nascente de um rio, como podemos remunerar um agricultor para que ele preserve esse bem? De novo: a lei exige que ele preserve, mas se este agricultor não for remunerado para isso, o incentivo para burlar a lei será muito grande, e ele muito provavelmente não cumprirá a lei. É o velho problema da tragédia da comunidade: por que um indivíduo vai se prejudicar para o bem comum, sabendo que outro indivíduo pode não ser tão altruísta e tem mais lucro?
Depois de discutirmos muito, o assunto ainda ficou "pastoso" e sem sentido para mim. Esse final de semana, eu vi uma reportagem no Globo Rural que vai direto ao ponto:
Vale a pena assistir.
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domingo, 21 de setembro de 2008
Alongamento Forçado
Estou escrevendo a tese. Muitas horas por dia. Meus pulsos dóem, meus olhos dóem, minhas costas dóem.
Fazer doutorado requer um esforço intelectual enorme. Terminá-lo, entretanto, requer sacrifício físico. Outro dia desses escutava no rádio um debate sobre emoção e esportes olímpicos, e um dos painelistas dizia que o esporte requer superação, e superação envolve saber lidar com o cansaço e a dor. Bom, tira esporte, coloca doutorado, e é isso aí. Requer superação, e superação requer lidar com a dor e o cansaço. E o medo de não conseguir.
Mas eu estudei Gestão da Produção, certo? Uma das coisas mais antigas que se estuda nessa área é a fadiga. Pausas laborais são objeto de testes desde o final do século XIX. Então porque eu não as faço? Bom, uma das razões é porque, quando trabalhamos no computador, entramos no estado mental de flow, quer dizer, entramos numa espécie de "transe", em que a sensação de tempo e do próprio corpo deixa de existir. É fácil ficar 3 horas sentando na frente da máquina, trabalhando, sem parar.
Então, catei na Internet um software de alongamento que me force a parar. Vou usar o computador para me curar dele mesmo. Encontrei o StretchWare, programa cuja imagem ilustra esse post. É sensacional. Dá para programar quando quer ser avisado, e que tipo de aviso se quer. Eu programei para me avisar a cada combinação de 3000 toques ou 350 cliques de mouse, mas esse valor pode ser alterado, ou pode-se programar os horários, ou a freqüência (a cada 2 horas, por exemplo). Quanto ao aviso, ele tem a opção de dar um aviso discreto no canto da tela, ou de abrir um aviso escandaloso no meio da tela. Essa última foi minha opção.
Estou na fase de testes (o programa roda de graça por 30 dias), mas acho que vale a pena comprar o software. Meus tendões valem mais do que 25 dólares...
Posted by iuri at 21:09 0 comments
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Caminhada Farroupilha
No dia 20 de setembro, no Rio Grande do Sul, se comemora o “Dia do Gaúcho”. Trata-se da data de início da Revolução Farroupilha, uma sangrenta guerra de 10 anos entre os gaúchos brasileiros e o império brasileiro. Outro dia desses, ouvi alguém perguntar: “por que se comemora uma guerra perdida?”. Questão de opinião. Não acho que a Revolução Farroupilha, independente de ter sido uma guerra perdida, não deva ser comemorada. Ela simboliza nosso inconformismo, essa sensação estranha que se tem, no Rio Grande do Sul, de que se é brasileiro, mas antes de tudo gaúcho. Difícil explicar, mais fácil sentir.
***
Como toda data cívica no Brasil, é feriado no 20 de setembro. Mesmo sendo sábado, uma grande “galera” aqui em Taquara resolveu se reunir e fazer uma “indiada”, que é como se chama no Rio Grande do Sul aquelas atividades que soam estranhas à maioria das pessoas. O objetivo dessa turma era caminhar 16 km morro acima, e almoçar em uma localidade chamada Boa Esperança, na zona rural de Rolante, cidade vizinha à Taquara, e depois descer de van.
Sempre tive vontade de conhecer a Boa Esperança. A Nara sempre disse que era um lugar lindo, e que “um dia iríamos lá”... ela disse isso por, mais ou menos, 4 anos. Até que surgiu esse convite para a Caminhada Farroupilha, que é como se chamaria o evento, em homenagem ao nosso dia cívico. Conversei com a Márcia Diehl, que estava organizando o evento, e pedi para nos encontrarmos com eles no local do almoço, pois eu não tenho preparo físico para fazer essa caminhada e a Nara está com o joelho estourado, fruto de um tombo que ela levou no trabalho.
Eles toparam, e acabamos convidando os pais da Nara para ir junto. Como eles conheciam o caminho, isso me atalhou um bom tempo de preparação na semana anterior, pois eu não precisei ver mapas, etc. Além disso, eles são uma excelente companhia. Não fossem eles pais da Nara, seriam como um casal de amigos, de tão bem que a gente se dá. Tem gente que tem sogros chatos, e deve ser muito ruim, mas esse não é o meu caso.
O álbum do Picasa que fiz com algumas fotos do passeio fala por si: o local é lindo mesmo. A Nara não estava exagerando. A localidade, além desse nome supersimpático (Boa Esperança), é cercado de morros verdes, e tem uma meia dúzia de pontos turísticos, fruto do trabalho de uma ex-funcionária do grupo de Extensão Universitária da Nara na FACCAT, a Gláucia, que desenvolveu uma rota colonial nessa localidade.
O nosso álbum está em http://picasaweb.google.com/prof.iuri/20080920BoaEsperanca
Estou ficando um fotógrafo muito displicente: acabei não tirando fotos de meus amigos na caminhada. Minha sorte é que tinha mais gente com máquina nessa caminhada, como a Cássia, e vou colocar aqui as fotos dela:
http://picasaweb.google.com.br/cassiagsdias/CaminhadaRolanteBoaEsperanA#slideshow
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domingo, 3 de agosto de 2008
As férias da Sofia - Sofia´s vacation (Portuguese and English version
As férias de inverno estão cada vez mais curtas. Lembro que quando eu era criança, tínhamos todo o mês de julho para curtir em casa - claro que tínhamos que fazer aquelas redações, contando tudo o que acontecera, mas mesmo assim, eram férias.
Posted by nara at 23:33 3 comments
sexta-feira, 25 de julho de 2008
O amor de Wall-E e Eva
Domingo passado, dia 20 de julho, o Iuri e eu fomos ao cinema de Taquara - Cine Viena - com nossos amigos Gustavo, Márcia e Tiago. Fomos assistir ao filme Wall-E.
O filme conta a história de um robozinho que "vive" sozinho e tem a missão de limpar a terra, destruída pelas catástrofes provocadas pela raça humana, durante a sua existência e reinado neste planeta. Sozinho é um modo de dizer: ele tem a companhia de um único ser vivo sobrevivente: uma barata.
Todos os dias, Wall-E sai de sua casa (um velho trator abandonado) e percorre a terra, juntando, compactando e armazenando o lixo da terra. No final de cada dia, Wall-E volta para sua casa, junto com sua amiguinha barata, e uma maleta com alguns itens, considerados importantes, por ele. Wall-E liga um televisor com tela LCD e coloca uma fita de vídeo que mostra pessoas caminhando e cantando nas ruas, ele se sente só. No final do vídeo, aparece um casal dançando e a cena é finalizada com os dois juntando suas mãos, apaixonadamente. Uma cena romântica que faz Wall-E juntar suas próprias mãos, sonhando em ter uma namorada.
Um dia, quando trabalhava na sua tarefa de limpar a terra, Wall-E assiste o pouso de uma nave espacial, de onde sai uma linda robozinha, que, após alguns momentos, se apresenta, como: Eva.
Wall-E se apaixona por Eva e tenta ensinar a ela algumas coisas sobre a terra. Um dia, Wall-E encontra uma plantinha, sinal de que a vida começa a se renovar na terra. Emocionado, dá a plantinha à Eva, que abre uma portinhola em seu peito e deposita o presente. Imediatamente, o sistema de Eva se conecta com a nave mãe, que volta para resgatá-la. Claro que Wall-E, herói apaixonado, se agarra à nave e viaja com ela até o planeta onde encontra toda a humanidade da terra, que aguarda pelo momento de retornar à terra renovada, pronta para ser reconstruída.
A mensagem do filme é tocante: mostra o que nós, humanos, estamos fazendo com nossa terra mãe. Estamos poluindo com nossa sujeira, em nome do desenvolvimento econômico, estamos sujando nossa própria água, por falta de educação e consciência e, as conseqüências disso, já começaram a aparecer.
Para minha triste surpresa, ao final do filme, quando as luzes do cinema se ascenderam, vi muito lixo espalhado pela sala. Copos vazios de refrigerante, sacos vazios de pipoca, embalagens vazias de chocolate e outras guloseimas. Tudo espalhado pelo chão da sala de cinema.
Será que aquelas pessoas - que tem dinheiro para pagar o ingresso ao cinema - não têm educação? Acreditam que haverá um Wall-E para limpar a sujeira que elas fizeram?
Bem, o filme é um desenho animado da Disney, mas não é feito somente para as crianças. Infelizmente, grande parte daquela platéia deve ter pensado que era um filmezinho de amor: o amor de Wall-E e Eva.
Que pena para Taquara, que pena para nosso planeta...
Posted by Nara at 15:44 3 comments
Labels: Cinema
domingo, 6 de julho de 2008
Festa do Peixe 2008
Hoje o Iuri e eu acordamos cedo - estava um domingo ensolarado - e pegamos a estrada rumo a Imbé - RS, para encontrar com meus pais e meu irmão: Eraldo, que estavam lá desde sexta-feira.
No meio do caminho, paramos no restaurante "Da Colônia", em Santo Antônio da Patrulha, para tomar um café com torrada de pão caseiro e bolo de laranja. Hummm... Sentamos perto das janelas, onde o sol da manhã nos aquecia e iluminava, depois de uma semana de chuva, umidade e frio (foto ao lado).
Nossa! Meus pais ficaram tão felizes com a nossa visita inesperada que não mediram esforços para nos agradar. E nós também estávamos muito felizes por poder compartilhar, com eles, o chimarrão matinal, o almoço (tainha assada, violinhas e bolinhos de peixe fritos).
Depois do almoço fomos para a Festa do Peixe, em Tramandaí e visitamos o restaurante e os estandes. A festa está melhor a cada ano que passa. Compramos algumas roupas e outros artigos de utilidade doméstica e fizemos alguns registros fotográficos, conforme o álbum que pode ser acessado clicando em: http://picasaweb.google.com/naram.muller/FestaDoPeixe2008
English version:
Today, Iuri and I woke up early - it was a sunny day - and went to Imbe Beach, to meet my parents and my brother: Eraldo, who were there since last Friday.
In the middle of our trip, we stopped to have breakfast at the restaurant called: "Da Colonia", in Santo Antonio da Patrulha. We took seat close to the windows of the restaurant because the sun was rising and it was warm there. (See the picture above).
Wow! My parents were so happy with our unexpected visit and they didn´t know what to do in order to please us. We were also very happy to see them, take our chimarrao (funny tea, as Zenon used to say...) and have lunch: grilled fish, with them.
After lunch, we went to the Fish Party, in Tramandai Beach, and it was wonderful! You can see the pictures and video at: http://picasaweb.google.com/naram.muller/FestaDoPeixe2008
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segunda-feira, 16 de junho de 2008
Aniversário da Sofia - 9 anos
Não pude comparecer ao aniversário de 8 anos da Sofia. Não porque não tenha sido convidado, mas estava no Canadá, e impossibilitado de vir. Fiquei sabendo, semana passada, que se tivesse vindo ao Brasil sem autorização do CNPq podia até ter minha bolsa cortada! Mas eu não corria esse risco, o valor da bolsa não permitia tais aventuras.
Semana passada foi o aniversário de 9 anos da Sofia. E nesse domingo, comemoramos aqui em casa o evento. Foi muito divertido, como sempre. A Júlia, uma menina de 5 anos que era nossa vizinha (até esse domingo!) passou o dia brincando com a Sofia. Outros convidados, esquecidos nas fotos, não puderam vir antes porque estavam ajudando no vestibular de inverno da FACCAT, onde trabalham.
Enfim, foi uma festa simples mas bem bonita. Consegui matar a saudade de fazer um aniversário da Sofia!
Coloquei as fotos em um web álbum, quem quiser conferi-las, pode clicar abaixo:
http://picasaweb.google.com/prof.iuri/20080815AniversarioSofia
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Mais um passo / Inching
Começamos o mês de maio. Dediquei esse mês a dar a arrancada final para terminar o doutorado. O doutorado é um trabalho de folêgo, como uma maratona. Então, não adianta correr muito no início, porque nos últimos meses vai faltar gás. Marquei comigo mesmo para começar a escrever em maio. E não sabia muito como cumprir isso. Não que eu não conheça a estrutura do trabalho final. Eu já orientei alguns trabalhos de conclusão da graduação, e a estrutura é a mesma. Eu próprio já escrevi um trabalho na graduação, mais a dissertação de mestrado. A estrutura não é o problema. Na verdade, nem o conteúdo. Tenho uma boa leitura da área, estou razoavelmente atualizado com as últimas pesquisas na área. Acho que não é esse o problema. O problema é como começar. Tentei diversas abordagens. Nenhuma deu muito certo. Dessa vez, tentei uma coisa "diferente". Escrevi o resumo da tese antes. Geralmente, as pessoas deixam para escrever os resumos por último. Depois de tudo escrito, é só tirar o sumo em 500 palavras e está feito o resumo. No meu caso, eu resolvi começar por ele, para ter um norte e um guia de por onde seguir. Vamos ver no que dá. Estou hoje com 2 páginas escritas, ainda que provisórias, da minha tese de doutorado. Vamos ver no que dá. Outra coisa importante aconteceu essa semana. A UFRGS exige que, entre outras coisas, os doutorandos tenham 2 publicações aceitas para poderem defender a tese. Eu submeti essa semana minha publicação científica para a comissão de pós-graduação em administração e tive já a resposta: estão aceitos. Ou seja, agora "só falta a tese" mesmo. O que, de certa forma, me deixa um pouco mais tranqüilo. Os artigos dependem de outras pessoas para serem aprovados, já a tese só depende de mim para ser escrita. Vou me esforçar para terminar o doutorado ainda esse ano. O doutorado é um peso não só para o doutorando, mas para sua família também. É chegada a hora de acabar com ele. | May begins. I have decided starting my dissertation (the actual writing) this month, but I didn't know how to start. I know the structure of a dissertation. I have myself advised undergrads in their theses, and the structure is the same. I have written my own undergraduate and master theses. The structure is not the problem. Actually, not even the content. I have some knowledge of the field, and I am updated with the research in my field. I don't think that this is the problem. The problem is how to start. I have tried many different approaches. None have worked. This time, I have tried something "different". I wrote the abstract before the dissertation. Normally, people leave the abstract to the end. When the main text is ready, they can easily summarize the dissertation in 500 words or less. In my case, I have decided starting with the abstract, to have a North Star to follow. I hope this works. Another important thing happened this week. My university (actually, the business program) requires that we publish 2 papers (can be journals or conference proceedings) before the dissertation defence. I have submitted my papers to the graduate committee, and they accepted my papers. That means that I need "only the dissertation" to be a doctor. This is good news: papers need approval from many different people to get published, but the dissertation only needs me to be written. I will do my best to get my doctor degree this year. The graduate program is heavy not only to the doctoral student, but to his family too. It is time to finish. |
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domingo, 27 de abril de 2008
Mini Amores-Perfeitos
Nesse final de semana terminamos a saga de um canteirinho de flores. Desde que voltamos, não temos tido muito tempo para alimentar o blog... quem dirá cuidar da casa, essas coisas. Se tivesse terminado de dia, tiraria uma foto do "mega canteiro" só para se ter uma idéia do grau de enrolamento em que andamos.
Na verdade, não foi iniciativa nossa: as cochonilhas precipitaram as coisas. Tomaram de assalto uma cerca verde que ligava nosso portão até a entrada da sala e fizeram um estrago. Junto com as cochonilhas, vêm em geral fungos, e nossa cerca verde ficou tomada por umas bolotas esbranquiçadas no caule. Resultado: arranquei tudo fora, semana passada, com um pouco de ajuda da Sofia. Aproveitei e tirei também a terra, que segundo nosso amigo agrônomo, o Gustavo, poderia não estar oferecendo os nutrientes adequados às plantas. Ele afirma que as infestações atacam as plantas que estão mal-nutridas. Se forem como os demais predadores, deve ser mesmo. A terra estava um barro socado, devia ter menos nutrientes que um fast-food!
Antes, claro, obtive o consentimento da Nara de que iríamos tirar aquelas coisas e colocar flores. Mas ela foi mais esperta: ao invés de plantarmos sementes e rezar para sair algo, iríamos comprar as mudas na floricultura. Essa acho que ela aprendeu no Canadá... eu seguiria tentando a mesma estratégia frustada de comprar aqueles pacotes de sementes com bonitas fotos, no supermercado, e ficando triste com o resultado.
Esse sábado fomos escolher as flores. Trouxemos mini amores-perfeitos, que são mais rasteiros e florescem no inverno. No frio e intempérico inverno gaúcho! Acho que tivemos que ir ao Canadá para nos darmos conta de quão suave é o inverno daqui... podemos plantar flores o ano todo. Essas são as nossas de inverno.
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domingo, 23 de março de 2008
FELIZ PÁSCOA - HAPPY EASTER
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Nossa chegada ao Brasil
Depois de um mês no Brasil, retomamos as atualizações do blog. No primeiro post descrevemos um pouco de nossa viagem e chegada ao Brasil.
Nossa viagem começou no dia 18 de janeiro, quando saímos de London. Nossos amigos Mary-Anne e Zenon nos levaram ao aeroporto de London e nos ajudaram a resolver um pequeno probleminha com as malas de mão. Mais uma vez nossos anjos estavam lá na hora em que precisamos deles.
Nossa amiga Zulma também foi ao aeroporto para se despedir de nós, o que nos encheu de alegria.
Quando o avião decolou de London, com destino a Toronto, meu coração disparou de emoção e eu tive um "ataque" de choro ao ver a cidade que nos acolheu durante quase um ano, ficar para trás. A cidade estava toda branquinha de neve e as luzes já iluminavam o anoitecer. Uma mistura de felicidade pela expectativa de reencontrar familiares e amigos no dia seguinte e, ao mesmo tempo, uma tristeza por deixar aqueles amigos tão queridos que conquistamos no Canadá.
Em Toronto, tomamos um último café no Tim Hortons e de lá, iniciamos o vôo de volta para casa. Eu já estava mais calma nesse momento.
A viagem foi muito tranqüila e chegamos em São Paulo pelas 11 horas da manhã do dia 19 de janeiro. Almoçamos no aeroporto de Guarulhos e o vôo para Porto Alegre saiu exatamente no horário previsto. Chegamos no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, por volta das 17h30min e nossa família estava lá: filhos, pais, irmãos, tios, primas... Nossa! Quanta emoção...
Fizeram até um cartaz de boas vindas, em inglês: o Iuri com um estetoscópio (afinal, ele é quase doutor) e eu com um chapéu de vaqueira... por que será? (risos).
Dali partimos de "van" para Taquara, onde a festa iria acontecer, mas isso é conversa para um outro post.
A foto acima mostra o Iuri e sua filha: Sofia, meus dois filhos: Douglas e Lucas, eu segurando o cartaz de boas vindas e minhas norinhas: Vanessa e Flávia.
English version:
After we have been for one month in Brazil, we started to write in our blog again. In our first post, we wrote about our trip from Canada to Brazil.
Our trip started on January, 18th and our friends Mary-Anne and Zenon took us to airport of London and they helped us to solve some problems with our handbags. Once more, our angels were with us when we needed them.
Our friend Zulma met us at the airport too and that made us very happy.
When the plane flew up from London and I saw the city where we had lived for almost one year, beeing behind us, I started to cry. I was happy because I knew that I would meet my parents, sons and friends the day after, but I also was sad because I would miss our lovely friends from Canada.
In Toronto, we took our last coffe at Tim Hortons before we left Canada.
The trip was very good and we arrived in Sao Paulo around 11 AM at January, 19th. We had lunch at the airport of Guarulhos in Sao Paulo and our fligth to Porto Alegre started on the right time. Our plane landed at the airport Salgado Filho, in Porto Alegre, around 5:30 PM and our relatives were there. It was a great emotion.
My sons and their girlfriends had made a wellcome poster for us: Iuri had a stethoscope - because he is almost a doctor :) - and there was a hat on my head. "What for???" (laugh).
From the airport of Porto Alegre to Taquara, we traveled by a van, all together. We had a party in Taquara and we are going to write about the party, in another post.
The picture above shows Iuri and his daughter: Sofia, my two sons: Douglas and Lucas, I (holding the wellcome poster) and my sons's girlfriends: Vanessa and Flavia.
Posted by nara at 10:40 2 comments
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Últimas notícias antes da viagem
Ontem fomos com Mary-Anne e Zenon no Tiger Jacks Bar and Grill. Foi uma pré-despedida de nossos tão queridos amigos canadenses.
O lugar é lindo, todo decorado com cabeças e peles de tigre feitos com material sintético. No hall de entrada do bar, uma estátua engraçada de Jack Daniels, com cara de tigre. http://www.restaurantica.com/restaurants/2557/
Hoje nós fomos à universidade assistir nossa última sessão de Seminários em Sustentabilidade e nos despedimos do pessoal da Ivey School of Business.
O Iuri devolveu a chave do seu escritório e voltamos para casa, para re-organizarmos as malas e fechá-las.
Amanhã, dia 18 de janeiro, às 19h40min, estaremos decolando de London. Nossos amigos Mary-Anne e Zenon vão nos levar ao aeroporto, mas antes, querem comer uma última pizza conosco, no Alibi.
Sábado, dia 19, pelas 16h35min, deveremos estar chegando ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, onde encontraremos nossos familiares e amigos brasileiros.
Voltaremos a "blogar" em solo brasileiro.
Posted by nara at 21:39 2 comments
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Gafe na missa...
Domingo fomos à nossa missa de despedida na catedral de London. Isso a Nara já contou noutro post. Era o último final de semana do tempo de Natal. Vamos entrar no tempo comum no Brasil, mesmo.
Uma hora o padre diz para pegarmos o livro de cantos e irmos para a última página.
Dizia mais ou menos assim:
O padre diz:
Blablabla
A comunidade diz:(The community says:)
Blablabla
Depois que o padre disse a frase dele, escuto a Nara dizer em voz alta "The community says...". Aí ela parou e retomou. Mas quase dei uma gargalhada no meio da missa. Não era para ler essa parte, Nara...
Posted by iuri at 13:51 0 comments
Madrugadas dedicadas à ciência
Agora é a minha vez de fazer um desabafo: Desde que o Iuri começou o doutorado e, principalmente nestes últimos tempos, em que a pressão por submissão e aprovação de artigos em congressos e em revistas científicas, ele tem dedicado muitas horas de seus dias - e noites - à ciência.
Em seu post mais recente, o Iuri diz que de agora até março ainda vão haver muitas madrugadas e eu comentei com ele que, pelo menos, eu vou poder dormir na minha cama, em casa, e não nesse airbed (colchão de ar) que tem nos servido de cama desde que chegamos ao Canadá.
Aí o Iuri comentou comigo: "E não vais entrar no escritório, de madrugada, para me assustar!" - risos.
É que o Iuri, quando está trabalhando nos seus artigos, escuta música com fones de ouvido, para não atrapalhar meu sono. Aí ele também não ouve mais nada que acontece ao redor.
O problema é que eu acordo assustada porque ele ainda não veio dormir e vou até o escritório ver se está tudo bem com ele. Quando eu abro a porta e apareço na frente do Iuri, ele sempre se assusta, pensando que é um fantasma. Isso sempre é engraçado!
Posted by nara at 13:31 1 comments
Another one bites the dust!
Feito!
Fiz a submissão dos dois artigos para o Academy of Management (Academia da Administração). Agora vamos cruzar os dedos e ver se são aprovados.
Esqueci de falar que ainda ontem submeti outro artigo para o IAMOT (Associação Internacional para Gestão da Tecnologia).
Minha cota para artigos em congressos internacionais esse ano está encerrada. Eu iria adorar ir ao POMS, que é específico de gestão de operações e logística, mas não sei se consigo verba para tudo.
Tem dois congressos nacionais bons na minha área que deve ser importante fazer um esforço para ir: o ENANPAD e o SIMPOI. Mas isso vai requerer um momento de superação, para "dar à luz" a mais dois artigos até o final de março!
Bom, tem muitas madrugadas daqui até o final de março...
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Tenho que agradecer à nossa amiga Jane pela ajuda na revisão do texto: Valeu, Jane!
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Posted by iuri at 13:20 0 comments
Labels: Doutorado
Um foi!
Acabo de submeter o primeiro artigo. Um foi!
Entrei agora há pouco no site do Academy of Management e ele estava funcionando, então consegui submeter o primeiro artigo.
O outro eu ainda estou revisando a formatação. Assim que estiver pronto submeto.
Posted by iuri at 10:44 0 comments
Labels: Doutorado
Não deixe para amanhã...
Hoje é a data limite para envio de artigos para o congresso do Academy of Management. Como se sabe, brasileiro deixa tudo para última hora...
Como disse em outro post, venho trabalhando pesado para fechar um artigo para mandar para lá. Segundo meu professor daqui, está "passável", considerando que é um congresso, mas ainda tem uma estrada ainda para trilhar até chegar a ser um artigo pronto para um periódico científico. Vamos trilhando...
Mas ontem eu estava conversando com a Nara. Estava exausto. Eram 11h30 e não queria fazer nenhuma bobagem. Ela disse para eu mandar logo, já que eu estava com o artigo pronto. Eu preferi ter calma, e estar com a cabeça descansada para não passar nenhum detalhe. Muitas vezes um artigo é desclassificado por besteiras, tipo deixar a identificação do autor (os artigos são blind peer-reviewed, ou seja, "autorizados" por outros pesquisadores, que não devem saber quem é o autor).
Hoje acordei e entrei direto no site do Academy of Management para submeter o artigo. Surpresa! Site fora do ar...
Ou seja, deve ter um monte de brasileiros submetendo artigos hoje, porque o site está fora do ar, sobrecarregado. Ou todo o mundo deixa tudo para a última hora e nós é que levamos a fama.
Posted by iuri at 10:02 0 comments
Labels: Doutorado
domingo, 13 de janeiro de 2008
Último domingo em London
E para celebrar o último domingo em London e agradecer por todas as coisas boas que nos aconteceram durante esse período em que estivemos no Canadá, o Iuri e eu fomos à missa na St. Peters Cathedral Basilica.
Posted by nara at 18:23 0 comments
As coisas boas da vida
Nessa mesma viagem ao Masonville Mall, estávamos indo de ônibus, e passamos por dentro do campus principal da universidade. Lá, a Nara viu uma moça na parada e umas outras correndo para tentar alcançar o ônibus.
"Como é bom quando estás correndo para alcançar o ônibus e tem alguém na parada", disse ela, se referindo ao fato de que tens mais tempo para chegar até a porta e entrar. Mas eu ouvi isso e desatei a rir. "Está na hora de voltar para casa, mesmo! Estás começando a achar isso bom!" -- brinquei. Rimos muito dessa história.
O que essa vida de estudante durango está nos fazendo... mudando nossa percepção do que é bom! hehehe!
Posted by iuri at 14:17 0 comments
Situações Conhecidas
No Brasil, a gente já está acostumado com a caça às latinhas de alumínio. Todo dia de coleta de lixo seco é a mesma coisa: os caras vêm, reviram teu lixo, tiram as latas de alumínio e vão embora, às vezes deixando para trás um rastro de papéis, vidros e latas espalhados. Tudo muito bonito.
Outro dia desses vi um casal fazendo quase a mesma coisa em London. O lixo reciclável é deixado em umas caixas azuis de plástico, na véspera da coleta. Até faz sentido, porque a caixa é reutilizável, mas os saquinhos de plástico com os quais embalamos nossos lixos no Brasil não... No verão, como anoitece às 9 horas, vi esse casal passando e catando as latinhas de alumínio, e deixando o resto dentro da caixa.
Mas cena estranha aconteceu essa semana. Estava eu trabalhando em um dos meus artigos, quando ouvi um barulho de coisa revirada na rua. Eram 3h30 da madrugada de quarta para quinta-feira, e eu estava trabalhando de janeila escancarada, por causa do calor do aquecedor. Lá fora -2°C ("not cold", dizem por aqui) e eu dentro de casa torrando. O problema é que ouço tudo o que passa lá fora: a gurizada saindo do Cowboys Ranch, os carros. Essa noite eu ouvi esse barulho de coisa revirada. Coloquei a cabeça para fora da janela para ver, e estava lá ele: um catador de latas de alumínio, revirando nossa caixa de lixo reciclável. Pô, o cara no frio, a essa hora da manhã! Not Cold!
Ontem eu e a Nara fomos pela última vez no Masonville Mall, para comprar umas coisas que estavam faltando. Como sempre, compramos mais do que estava faltando. Vamos ter dificuldades de fechar as malas... Mas na volta, sentou um cara do meu lado. Era um daqueles bancos atravessados no ônibus, que cabem quatro pessoas. Estávamos eu, a Nara e mais uma moça na ponta do banco. A vaga do meu lado estava vazia, até que ele sentou. Não prestei atenção nele, até a hora que eu senti ele me cutucando. Na verdade, ele estava tentando tirar um tocador de CDs (lembram?) do bolso do casaco, e ele havia trancado. Os cutucos eram ele fazendo força para tirar o aparelho. Ele tirou e começou a manusear o aparelho, e notei as mãos dele. Ele tinha umas unhas compridas e sujas, e isso me chamou a atenção. Comecei a olhar em volta e vi que havia mais gente olhando para ele. O cara não fedia nem nada, mas usava um casaco de couro e uma outra jaqueta azul, suja, por cima. Uma hora ele tirou um saco plástico do bolso com outro CD, trocou o CD do Skid Row que ele estava ouvindo por um outro também de "rock pauleira", como diria minha vó. Dali a pouco, ele cruzou a perna, tirou um maço de notas da meia e começou a contar a féria. Daí caíram minhas fichas: ele era um mendigo, pedinte. Estava com uma nota de 10 e mais umas quantas de 5 (o dia tinha sido bom!). Depois, quando saiu a moça da ponta do banco, ele foi para lá e tirou as moedas do bolso. Várias moedas de toonies (2 dólares). Acho que ele estava tentando impressionar a loira do banco da frente, com sua fortuna... hehehe.
De qualquer forma, com essas coisas, vamos nos despedindo do Canadá e começando a encontrar coisas nossas velhas conhecidas do Brasil...
Posted by iuri at 13:19 0 comments
Labels: Cultura Norte-Americana
O Rancho dos Cowboys
Bem perto da nossa casa tem um bar e danceteria chamado: Cowboys Ranch e, desde que chegamos a London, eu tenho falado para o Iuri da minha vontade de conhecer o lugar.
A foto ao lado foi tirada da área da frente do nosso prédio e mostra o quanto é perto o Rancho dos Cowboys.
Todas as quintas, sextas e sábados, o lugar fica cheio de gente que veste calças jeans, camisas xadrez, chapéu de vaqueiro ou vaqueira e botas de bico fino e solado de couro para deslizar na pista de dança.
Ontem à noite, tivemos a oportunidade de irmos ao Rancho dos
Cowboys, junto com um autêntico cowboy norte americano: nosso
amigo Eddy - fazendeiro de London - e a sua esposa Zulma, nossa querida amiga brasileira.
Chegamos cedo e pudemos ver uma aula de dança country, cujos alunos eram pessoas de todas as idades. Essas aulas acontecem todas as quintas e sextas-feiras, das 20 às 22 horas, e são de graça.
Depois das 22 horas, começam a chegar os jovens que vêm para se divertir: bebendo, dançando e namorando.
Claro que nós aproveitamos para dançar um pouquinho para matar a saudade dos nossos bailes taquarenses. (Mas dançamos do jeito que sabemos dançar - afinal, com mais gente na pista, quem é que observa que a gente não sabe dançar country music?)
Abaixo, o vídeo de uma aula de dança do Cowboys Ranch.
Posted by nara at 00:47 3 comments
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Veranico de janeiro
Posted by nara at 21:51 0 comments
O Fim da Comida Barata
O gráfico aí do lado é da revista The Economist (www.economist.com). Ele mostra o aumento do preço do alimento no mercado mundial. Depois que terminou o evento de mudanças climáticas, um professor que estava na platéia se aproximou de mim e disse que minha pergunta era o tema de um artigo nessa revista.
Segundo esse artigo, o aumento da demanda de grãos, causada entre outras coisas pelo novo uso para biocombustíveis, compete com o uso desses grãos para uso alimentar, aumentando o seu preço.
Ou seja, esse negócio de que biocombustível (biodiesel, álcool, etc.) só tem vantagens não é bem assim.
Quem quiser ler a entrevista na íntegra, aqui vão os endereços:
http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=10250420
http://www.economist.com/opinion/displaystory.cfm?story_id=10252015&CFID=3975314&CFTOKEN=994710bb9000b90c-6B01A19B-B27C-BB00-012B409B7A664A11
Posted by iuri at 21:15 0 comments
Labels: Agronegócios, Doutorado
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Seminário de Mudanças Climáticas
Hoje participei do seminário sobre mudanças climáticas na University of Western Ontario.
Esse seminário foi uma promoção conjunta da administração e da engenharia ambiental da Western. A Tima Bansal, que é a diretora do Centro de Sustentabilidade da Ivey Business School, e o Robert Bailey, que é o diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental na Western, têm uma boa interação, e as duas unidades da Western colaboram bastante entre si (coisa rara em universidades, como se sabe...).
Como foi a dinâmica da coisa. Começava às 11h da manhã (preciso dizer que começou no horário?), mas já havia café, cookies, sanduíches, suco e água para quem quisesse fazer um lanche um pouquinho antes. Depois de falarem, o Rob e a Tima, por 10 minutos, o moderador apresentou o primeiro palestrante. Cada um falou por exatos 10 minutos. Meio-dia, tivemos um intervalo de 5 minutos para pegar um sanduíche e um café (dentro da sala) e voltarmos para uma plenária de discussão, com perguntas e respostas. A foto no início do post mostra o momento da plenária.
O nome do primeiro palestrante é Gordon Southam. Ele é pesquisador em geomicrobiologia (vixi!), que parece uma cruza de geologia com biologia. Ele e o aluno de doutorado dele estão pesquisando bactérias que possam "seqüestrar" o gás carbônico da atmosfera, reduzindo assim o efeito estufa. A idéia é fantástica, porque nos libera para ter nosso carrinho e andar de avião sem ter tanta culpa... hehehe!
Depois, falou o Franco Berruti. Ele era o diretor da escola de engenharia da Western e agora é o diretor do recém-criado centro de biocombustíveis. Ele mostrou que a produção de etanol a partir de milho é tão ineficiente que apenas 15% da biomassa é transformada em combustível -- 85% é resíduo! Então eles estão pesquisando um processo de pirólise que possa ser aplicado em usinas estáticas e em unidades móveis, para tratar o resíduo agrícola na própria fazenda. Eu achei isso uma idéia ótima, pois além de transformar o resíduo em combustível, evita a poluição de ter que transportar todo esse resíduo para uma usina de processamento. Só para ter uma idéia da dimensão do que estamos falando, vou apresentar uns dados da palestra dele. O mundo consome de energia 440 Exajoules por ano (440x1018 Joules, uma medida de energia - se você ainda não entendeu o que são Exajoules, presta só atenção nos números). Desses 440 EJ/ano, 100 EJ/ano são consumidos pelos Estados Unidos. Das diversas fontes alternativas de energia, só o resíduo da agricultura, que hoje só serve para poluir, tem condições de gerar 100 EJ/ano! Ou seja, com o que tocamos fora hoje na agricultura, teríamos condições de abastecer os Estados Unidos inteiros (ou 1/3 da necessidade energética do resto do mundo) de energia, não por um ano, mas indefinidamente!
Depois falou o Gordon McBean, que é um professor de física aposentado. A área dele era climatologia, estudos atmosféricos, algo assim. Hoje ele tem um assento no IPCC (painel interministerial de mudanças climáticas), um dos grandes organismos a tratar do assunto do clima do ponto de vista de regulamentação, pesquisas, etc. E é o diretor de estudos de políticas, do "Instituto para a Redução de Perdas Catastróficas" (vixi!). Os dados deles são impressionantes. Não consegui anotar quando, mas existem estimativas de que em alguns anos, London (Ontario) pode ter até 60 dias/ano de temperaturas altas (>30°C)
Depois falou a Dianne Cunningham. Ela é a diretora do centro nacional Lawrence para gestão e políticas públicas, que fica na Ivey. Ela falou sobre o esforço para influenciar as políticas públicas, em qualquer esfera, e chamá-los para o debate de temas importantes, e tecnicamente complexos, como a sustentabilidade, e dos esforços que seu centro vem fazendo para isso.
Finalmente, um professor de ciências políticas da Western, Radoslav Dimitrov, trouxe um relato sobre a Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, que ocorreu em Bali (dezembro de 2007), à qual ele esteve presente. Essa conferência de Bali está discutindo a política internacional para a questão do clima, pois o protocolo de Quioto vence em 2012, e a ONU pretende ter um acordo/tratado internacional (ainda não se sabe bem o formato final) que substitua. O protocolo de Quioto é o atual tratado internacional que fixa metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.
Para variar, eu tinha que fazer duas perguntas, na sessão de perguntas e respostas: a opinião deles sobre o uso da terra para produção de biocombustíveis x alimentos x florestas, e sobre o impacto do milho no solo, uma vez que os preços do milho não param de subir e corremos o risco dos produtores começarem a plantar milho uma safra atrás da outra, acabando com os nutrientes do solo. O professor Berruti concordou que a produção de milho terá que ser intercalada com outras culturas. Segundo ele, deverá haver regulamentação pública para isso, pois se ficar por conta dos agricultores e da indústria de biocombustíveis, as safras de milho se sucederão infinitamente.
Para terminar, deixo aqui uma frase do professor Dimitrov, que gostei muito. Alguém da platéia perguntou se não havia um vácuo de liderança nessa questão da mudança climática (aliás, o governo canadense está fazendo umas coisas meio feias nessa área... posso elaborar melhor isso depois). A essa dúvida, o professor respondeu: "Mudança climática é um assunto muito importante para ser deixado para os governos. Nós temos que fazer alguma coisa. Nem que seja andar menos de carro!"
Taí. Não dá para ficar esperando...
Posted by iuri at 19:58 0 comments
Labels: Doutorado
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Dá-lhe INTER!!!
Peço desculpas ao Iuri e a todos os outros gremistas, meus amigos, mas eu precisava fazer essa homenagem ao TIMÃO, afinal de contas, ele, o Internacional de Porto Alegre, conquistou o campeonato de Dubai, nos Emirados Árabes.
Posted by nara at 14:08 1 comments
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Preparando para a viagem
Enquanto o Iuri passa horas - quase todas as suas horas - debruçado sobre seus artigos e brigando com o Word 2007, eu comecei hoje a "bagunçar" a casa.
Empurra móveis para um lado e TV para o outro e, lá estão as duas primeiras malas abertas - embora ainda vazias - no chão da sala.
No sofá, algumas roupinhas de inverno - as últimas a serem empacotadas - aguardam lugar no "closet" que está cheio de camisetas e shorts - esses sim, serão os primeiros a entrarem nas malas.
Posted by nara at 15:35 0 comments
sábado, 5 de janeiro de 2008
Despedida das Brasileiras de London
Ontem foi a vez de me despedir das brasileiras que vivem aqui em London. Um grupo do qual eu comecei a fazer parte em maio de 2007 e do qual estou sendo "exonerada" agora. Vou ficar na lista de ex-moradoras de London - faz parte das regras do grupo. Fomos ao Symposium Cafe Bar, um lugar muito elegante e animado, que tem no centro de London (bem pertinho aqui de casa). http://www.symposiumcafe.com/Artwork/Locations/page14.html |
Tínhamos marcado o encontro a partir das 19 horas e a Cláudia (a gaúcha de Novo Hamburgo) me apanhou em casa às 18h30min. Ficamos algum tempo, nós duas, falando em "gauchês" no bar. A Cláudia é a mãe da linda menininha que fez aquele boneco de neve que eu mostrei num outro post. |
Foi muito divertido, apesar de somente 5 mulheres do grupo terem comparecido (além de mim, é claro). O problema é que o encontro de despedida foi programado no dia anterior, então muitas delas já tinham compromissos familiares. Na foto à direita: Cláudia, Rozane, Nadia, Cris, Nara e Lourdes. |
Posted by Nara at 23:25 2 comments
Devagar se vai ao longe
Acabei comprando o Office 2007. A UWO tem um acordo com a Microsoft em que eles vendem uma licença para alunos por cento e poucos dólares. Tinha medo de colocar minha tese nas mãos de um editor gratuito, como o OpenOffice. Vai que dá um problema: reclamar para quem? Além disso, eu estava recebendo arquivos em formato docx, que só o Word 2007 lê, e estava chato ter que converter, etc.
Eu sempre salvo meus arquivos no formato antigo, para poder trocar arquivos com as pessoas normais. E não forçar ninguém a comprar essa ... versão nova do Word. O formato antigo é reconhecido pelas versões anteriores do Word e quase todos os outros editores (WordPerfect, OpenOffice...), então consigo trocar arquivos sem problemas.
Bom, mas o Word 2007 é horrível para se trabalhar. Ele não tem absolutamente nada igual às versões anteriores. A não ser que a pessoa tenha memorizado todos os atalhos de teclado das versões anteriores (o que não é meu caso), tem que ficar meia hora procurando na tela como é que faz mesmo aquela coisa que ficava no menu "Inserir" do Word velho... E às vezes, com isso, se vai a linha de raciocínio que eu estava tentando desenvolver. Realmente, eu prefiria agora investir meu tempo em algo útil para o doutorado, ao invés de re-aprender a usar o editor de texto.
Mas o pior aconteceu hoje. Ontem eu abri um arquivo do Word para edição. É um artigo que está "em cima do laço" para o prazo final de submissão para um congresso. Fiquei até tarde ontem editando o arquivo. Hoje fui abrir... nenhuma das alterações que eu fiz ontem estavam lá! Procurei pelo computador todo, mandei buscar todos os arquivos alterados desde de 1 de janeiro... Nada! Sumiu. Não me pergunte o que foi. Eu tenho certeza de ter saído salvando. Aliás, eu salvo os meus trabalhos com freqüência. Não sei o que pode ter acontecido. Reclamar para quem?
Hoje passei o dia refazendo o trabalho de ontem. Legal, né? Parece aquele jogo, "devagar se vai ao longe". Versão doutorado: atira o dado, avança 3 casas, lê as instruções: "Seu editor de texto deu problema: volte 3 casas".
Enfim, vamos em frente! Tem coisas piores.
Minha resolução para 2008 era terminar a tese ainda esse ano. Eu não queria ter muitas outras, para não desfocar. Mas acho que incluir na minha lista para 2008 me livrar do Word ainda esse ano não está fora de cogitação.
Posted by iuri at 20:09 0 comments
Labels: Doutorado
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Despedida das pequenas do Big Sisters of London
No final de outubro, a Cathy - diretora do Big Sisters of London - me convidou para um almoço e fomos a um restaurante grego.
Posted by nara at 14:04 0 comments
Um post rápido sobre a cuca rápida
Ontem à tardinha o Iuri estava conversando com nossa amiga Jane, lá de Texas, através do skype, e ela contou que tinha feito uma cuca para esperar uns amigos.
Como a irmã do Iuri está morando na Austrália e disse para ele que tinha tentado fazer uma cuca que não deu certo, ele pediu para a Jane mandar a receita para colocarmos no nosso blog.
Aí a Jane respondeu: "Mas a receita da cuca que eu fiz, eu tirei do blog de vocês! É a receita da Nara".
Isso foi muito engraçado... Acredito que o Iuri está precisando de umas férias - risos.
Posted by nara at 01:35 1 comments
Nosso ano novo no Canadá
Depois daquele alerta de neve que vimos na previsão do tempo no dia 31 de dezembro, nos preparamos muito bem, com casacões, toucas, luvas e botas forradas com pelos, para curtirmos as celebrações de ano novo.
O Zenon nos apanhou em casa às 18 horas para comermos pizza na casa dele e de Mary-Anne. Embora não fosse a pizza Mundo Novo, da Di Napole, de Taquara, podemos dizer que era muito saborosa. Depois disso, iríamos com nossos amigos para a casa de Steve e Larissa, um dos casais que conhecemos logo que chegamos aqui em London.
Como era cedo, ainda faltavam 6 horas para a meia noite, e a pizza estava gostosa, o Iuri e eu comemos bastante, bebemos um vinho que o próprio Zenon produziu em 1996 (igual ao vinho do Porto).
Depois da janta, fomos à casa de Steve e Larissa e lá fomos recebidos calorosamente pelo casal que logo nos ofereceu um drink à base de cerejas e vodca - uma delícia!!!
Para nossa surpresa - minha e do Iuri - ainda teríamos mais um jantar pela frente. Comida maravilhosa: bolinhos de carne de peru, camarão, batatas assadas, uvas, bolinhos de peixe e nem sei mais quanta coisa... Difícil foi arranjar espaço no estômago, mas como o olho sempre é maior que a barriga, conseguimos ingerir algumas daquelas delícias - risos.
Depois vieram as trufinhas de chocolate e menta e o sorvete de limão com cobertura de geléia de morangos. Prá matar!!!
Para baixar as calorias ingeridas, decidimos deixar o carro (van do Steve) no estacionamento da nossa casa, que fica bem pertinho do centro, onde iríamos assistir aos festejos da meia noite. Fomos a pé até o Victoria Park.
Caminhando na neve que já começava a virar gelo e, portanto, estava muito lisa em certos lugares, fomos felizes com toda aquela roupa quente.
No caminho o Steve perguntou se tínhamos alguma música que costumávamos cantar no ano novo, então o Iuri e eu cantamos "Adeus ano velho, feliz ano novo..." Não consigo descrever a felicidade que ambos sentíamos por podermos caminhar na rua na noite de ano novo canadense, mesmo com a neve no chão. Até então, nem sinal da nevasca que a previsão do tempo anunciara.
No parque, uma multidão aguardava o festival de fogos de artifício da meia noite, assistindo a um bonito show de uma banda de rock canadense.
Na pista de patinação, muitas crianças e adultos se divertiam praticando esse esporte. É lindo de ver como as pessoas aqui no Canadá, aproveitam todas as oportunidades que as quatro estações do ano lhes oferecem. Ninguém iberna (talvez os ursos, mas estão um pouco mais ao norte - hehe).
Tivemos momentos emocionantes, como a contagem regressiva para a virada do ano e os balões sendo soltos no alto do palco (vídeo acima), os fogos de artifício, e os abraços dos nossos amigos canadenses, dos quais sentiremos muita saudade logo, logo.
Quando voltávamos para casa, logo depois do show de fogos de artifício, uma nevezinha suave começou a cair sobre nós e, quando chegamos em casa, ela já estava bem mais intensa - Linda, linda experiência!
Algumas observações importantes a respeito das celebrações de ano novo aqui no Canadá:
1 - Não se come lentilha.
2 - Não se pula 7 ondinhas no mar, por razões óbvias.
3 - Não se usa qualquer cor específica de roupa, nem fitinhas vermelhas no pulso, nem se bebe champanha.
4 - Os fogos de artifício só podem ser manipulados por pessoas credenciadas pelo governo, e, ainda assim, têm lugares específicos e adequados de onde podem ser lançados. Isso faz com que o espetáculo não seja tão glamoroso quanto no Brasil, mas, por outro lado, é muitíssimo mais seguro para todo mundo.
Mais fotos e vídeos do que vimos, podem ser vistos clicando no endereço abaixo:
http://picasaweb.google.com/naram.muller/AnoNovo
E para encerrar este post, fica aqui o nosso "Feliz Ano Novo":
Posted by nara at 00:04 0 comments