domingo, 18 de março de 2007

Nosso primeiro domingo no Canadá


Durante a madrugada de sábado, o "Rancho dos Caubóis - danceteria" que fica na Wharncliffe, próximo à nossa casa, esteve bem movimentado. Domingo de manhã, o Iuri levantou cedo e retomou sua tradução do projeto de tese e, ao olhar pela janela, observou que nao havia sequer uma latinha de cerveja ou papel jogados nem no pátio da danceteria e nem na rua. Surpreendente, não?
Eu levantei mais tarde, tomamos café e saímos para a missa na Igreja que eu havia localizado pela Internet, ainda no Brasil: “The St Peter’s Cathedral Basílica” – sim, tem uma Basílica de São Pedro aqui também, não é só no Vaticano!
Tomamos o ônibus da linha 02 e seguimos pela Riverside Dr que se divide em outras duas ruas: a Queens Ave e a “famosa” Dundas St – aquela da webcam que está no nosso blog!!! Que emocionante!!!
Fomos pela Dundas St até a Richmond. Descemos do ônibus, mas dessa vez não tivemos que esperar pela linha 06, pois a igreja de São Pedro fica a apenas duas quadras da Dundas. Fomos a pé até a igreja. Linda igreja!!! Entramos e assistimos à missa em inglês. Não tive dificuldades, pois, além de saber um pouquinho de inglês, conheço bem o ritual da missa que é igual em todo o mundo, eu acho. Uma mulher, acompanhada por um fundo musical de órgão, cantava todas as músicas e nós, os fiéis, repetíamos os estribilhos. A voz da mulher é simplesmente maravilhosa. Digna de uma apresentação em grande estilo num teatro importante. Lembrou-nos da Christine, do Fantasma da Ópera, com sua voz angelical e poderosa!
Saímos da igreja às 14 horas. A missa teve uma hora de duração e seguimos caminhando pela Richmond, até a Dundas St. O Iuri queria encontrar algumas lojas de móveis usados que havíamos visto no guia telefônico e não tínhamos idéia da distância em que elas estavam da Richmond. Na esquina, dizia “120 Dundas”. Se fosse como no Brasil, mais uns 500 metros e estávamos lá, disse o Iuri, pois eram 662, 669 os números das lojas que havíamos visto. Seguimos então pela Dundas, direção leste. Passamos pela McKittrick’s, onde está instalada a webcam e abanamos. Vai que alguém estava circulando pelo blog naquela hora, né? Pelas ausência de manifestações, temos certeza de que ninguém nos viu pagar aquele miquinho – hehe!
Caminhamos, caminhamos, caminhamos e não chegávamos nunca ao número 669, onde estaria localizada a tal loja de móveis usados. Decidimos ir até a próxima parada de ônibus e voltar para casa (estávamos com fome, também). O ônibus passou antes de chegarmos à parada e o perdemos... Com muita coragem e frio, é claro, seguimos até o número 669. E lá descobrimos que não apenas havia apenas no número 669, mas muitas lojas de móveis havia ali na região, pena que todas estavam fechadas. Olhamos através das vitrinas e escolhemos uma mesa linda com 4 cadeiras que estava com preço exposto: U$ 150. Voltaríamos no dia seguinte... Procuramos uma parada e voltamos para casa com o ônibus número 20.
Decidimos almoçar num pequeno restaurantezinho próximo à nossa casa. É um restaurante familiar e sempre tem bastante movimento. A comida estava muito gostosa.
Chegamos em casa, o Iuri retomou a tradução de seu projeto de tese (pensaram que estava esquecido, não?) e foi até o final. Enviou as lâminas traduzidas ainda no domingo à noite, para o prof. Klassen. Missão cumprida! – Será???

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