Semana de 27 a 30 de março de 2007
Nossas semanas têm um número de dias diferentes… Umas têm 10 dias, outras, apenas 4: depende do nosso tempo de fazer os registros.
Terça-feira foi outro dia quente (17ºC) e, embora o Iuri tivesse uns muitos artigos para ler, não resistimos e fomos dar uma caminhadinha, durante uns 20 minutos, apenas para “espairecer”.
Saímos pelas 16h30 e fomos para o outro lado do nosso bairro: tomamos o rumo da Riverside Rd que é uma avenida paralela à nossa pequena Kensington Ave. A Riverside, ao passar sobre o famoso Thames River (Rio Tamisa... na verdade, o famoso fica na Londres, UK... mas esse é famoso por aqui), se divide em duas outras ruas: A Dundas, em direção ao centro e a Queens, no sentido contrário: centro/bairros.
Registramos a vista do rio Tamisa, através de algumas fotos: o rio está um pouco acima de seu nível normal, tendo invadido parte do passeio que o margeia do outro lado da ponte.
Esse rio está em toda a parte na cidade de London, vai e vem, se bifurca ao longo de seu caminho por onde segue imponente e belo.
Lendo um pouco sobre a história de London, descobrimos que o Thames já foi muito importante para a economia da cidade, pois era o principal meio de acesso de mercadorias. Hoje, existem muitos parques às margens do Tamisa e vários esportes são praticados em seu leito.
Quarta-feira, embora o sol brilhasse bem bonito sobre London, a temperatura estava mais baixa, em torno de 8 graus.
Eu fui com o Iuri até a Western e pude conhecer as dependências da Richard Ivey Business School, onde se situa o escritório do Iuri.
Conheci a biblioteca, vi como são as salas de aula: nossa! São muito diferentes. As cadeiras são todas estofadinhas, dispostas em semicírculos e em níveis, como num cinema.
Aliás, são como as salas de aula que a gente vê nos filmes...
Fomos até a livraria e loja da Western (Uau!!!) Dá vontade de comprar uma porção de coisas, desde livros maravilhosos até camisetas, moletons, bonés, canetas etc, etc, etc.
No dia seguinte, quinta-feira, o Iuri saiu cedo para a UWO e eu fiquei em casa, estudando inglês e trabalhando on-line. Sim, eu não consigo ficar muito longe do meu trabalho na FACCAT e no DRS, então acompanho tudo o que acontece por lá e procuro ajudar no que é possível, com idéias e esclarecimentos.
À tarde, fui fazer compras no Cherryhill (o shopping da terceira idade). A foto mostra o estacionamento do Cherryhill, com muitos “carrões” e é impressionante mesmo, porque a maioria desses carrões é dirigida por mulheres ou senhores de cabeças-brancas. Fico imaginando como o poder aquisitivo e as relações sociais das pessoas são diferentes aqui no Canadá (especialmente os londrinos) e no Brasil. As pessoas de mais idade aqui têm vida social, mesmo com dificuldades de locomoção e os problemas que a “melhor idade” traz.
Fiquei constrangida em fotografar o interior do shopping, especialmente a praça de alimentação tomada de pessoas maduras, que sentam e tomam um café, fazem um lanche e conversam com seus amigos... Achei que poderia magoar alguém, se fotografasse, mas da próxima vez que eu for ao Cherryhill, prometo que vou criar coragem e registrar essas imagens para compartilhá-las com os leitores do nosso blog. Outra coisa que impressiona, principalmente nas imediações do Cherryhill, são os carrinhos – tipo cadeira de rodas elétrica – e outros artefatos utilizados pelos idosos para se locomoverem e fazerem suas compras. Preciso filmar isso e publicar no blog!
No caminho para esse shopping, por exemplo, parei num sinal que estava fechado para pedestres e aguardei até que abrisse. É uma larga avenida, a Oxford St, que tem umas três faixas de cada lado. Ao meu lado, estava uma senhora que parecia ter entre 65 e 70 anos de idade, sentada em seu carrinho elétrico – parecem uns triciclos. Quando o sinal abriu, nós duas iniciamos nossa travessia. Chegamos juntas ao outro lado, então deixei-a passar à minha frente, na calçada em direção ao shopping. Logo ela tomou distância e eu a perdi de vista, tal a velocidade que o veículo atinge – hehehe!
Na volta do Cherryhill, decidi tomar outro caminho alternativo e... não, eu não me perdi – hehe! A ruela chamada RATHOWEN, cuja sinalização está devidamente registrada na foto, tem casas lindinhas e é o tipo de rua onde a gente gostaria de morar. As casas aqui em London não têm cercas, a não ser aquelas onde há cãezinhos indefesos...
Achei muito engraçadinha uma churrasqueira no pequeno deck, com bujão de gás instalado, aguardando o fim de semana (eu acho!!!).
De volta a Wharncliffe St, a avenida que nos leva até nossa querida Kensigton Ave, nosso lar, filmei o nosso ônibus número 2, chegando numa das paradas, onde uma moça embarcou. Pois é, esse é o número 2 com extensão – Romeu e Julieta - (ainda não andamos num ônibus desses).
Hoje recebemos um e-mail de um morador de Porto Alegre, chamado Marcelo Guedes, que pretende vir para o Canadá com sua família e encontrou nosso blog. Disse ele, que gostou muito de nossas informações e pediu mais algumas dicas. Valeu Marcelo! Esperamos que seu sonho possa se realizar!
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