22 de janeiro
Segunda-feira estava chovendo um pouco, conforme a previsão
do dia anterior.
Quando eu levantei, pelas 8 horas, o Iuri já tinha trabalhado
há umas 3 horas, pelo menos.
Tomamos café da manhã e começamos a nos preparar para sair.
Ele para a universidade e eu para atender minha cliente Bonny – empreendedora social.
A Bonny mora perto da nossa casa, na mesma rua, então, eu fui
a pé. Em alguns pontos da calçada, a neve tinha congelado e estava bem
escorregadia.
Fui recebida pela Bonny e seu super cão labrador preto: o
Bert. Ele é um cão muito inteligente e servil. A Bonny tem dificuldades de
locomoção e usa uma cadeira de rodas e o Bert é seu guardião. Ela contou que o
Bert retira as roupas da lavadora e as deixa na sua frente para que ela as
coloque na secadora.
Em nosso primeiro encontro, no Innovation Works, a Bonny
contou que certa vez, quando ela estava andando na rua, com neve, terminou a
bateria da sua cadeira e ela teve que se enrolar nuns cobertores até que
recebesse ajuda. O Bert sentou-se sobre suas pernas para mantê-la aquecida.
O projeto de empreendimento social da Bonny consiste em prestar
atendimento prévio a pessoas que precisem de atendimento legal. Ela é “paralegal”,
ou seja, tem formação na área do Direito, mas não é advogada. Como se fosse uma
tecnóloga em Direito.
Em dezembro, eu assisti à sua apresentação no Innovation Works, quando ela concorria a uma verba de $5.000,00 dólares canadenses.
Nesta segunda-feira, 22 de janeiro, Bonny abriu seu plano de negócios no computador e eu o revisei,
enquanto ela trabalhava nas planilhas financeiras para acrescentar,
posteriormente ao plano de negócios.
Fiquei lá durante 2 horas, já que tinha que ler o plano de 20
páginas, com muita atenção, para que a minha intervenção fosse útil.
Quando terminei a leitura, comecei a mostrar-lhes minhas
sugestões e tirei algumas dúvidas com relação a certos termos técnicos e a
atuação de sua parceira de negócios, que é social worker – formada em Serviço
Social.
Antes de ir embora, a
Bonny disse que, se eu quiser mudar para o Canadá, nós poderíamos trabalhar juntas,
já que vários de seus clientes poderão necessitar de coaching ou consultoria em
carreira. Boas possibilidades!
Saí da casa da Bonny animada com a minha participação nos projetos
sociais dos empreendedores do Innovation Works.
A chuva tinha parado e eu caminhei mais uns metros até o
super NoFrills, onde comprei alguns itens para a despensa doméstica. Não
tínhamos alugado carro nesse fim de semana...
À tardinha, consegui carona para a Meditação no centro
paroquial e encontrei com o Iuri lá.
Voltamos para casa e assim terminou a segunda-feira, 22 de janeiro de 2018.
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