Distância da família
A semana de 22 a 28 de janeiro foi intensa em trabalhos e
pesquisas, mas também, em preocupações com nossos pais.
Meu sogro precisou fazer um procedimento de colocação de um “stent”
para regular as funções circulatórias e urinárias.
Ele só tem um rim e este estava funcionando com dificuldades
nos últimos meses.
Fez o procedimento na Santa Casa de Misericórdia, em Porto
Alegre e, depois de uma hemorragia interna por perfuração da artéria Femoral, o
perigo deixou de existir. Ele está em casa, mas sua recuperação tem sido dolorida
e lenta.
Meu sogro caminhando antes do procedimento
Minha sogra acompanhando o sr. Leo no quarto do hospital
O Iuri está no Canadá e uma de suas irmãs está morando na
Austrália, com a sua família.
Ainda bem que temos a Leia, a filha mais nova, que pode acompanha-los
durante esse processo difícil.
Minha mãe foi diagnosticada, em dezembro, como tendo arritmia
cardíaca e, desde então, vinha tomando medicamentos que lhe inibiram a fome.
Começava a sentir fraqueza e muito cansaço.
No dia 23 ela tinha exames com uma cardiologista no Hospital
Ernesto Dorneles, em Porto Alegre e essa médica a internou, imediatamente.
Era para ser só uma consulta para agendar o procedimento
posterior, mas foi internada e ficou na emergência, tomando vários medicamentos
e sendo monitorada.
Meu pai e meu irmão Miguel estavam nos mantendo informados
sobre o que estava acontecendo por lá.
Aí abaixo, foto deles enquanto aguardavam a internação da
mãe.
Minha mãe ficou umas 24 horas na emergência e foi encaminhada
para um quarto no hospital, onde ficou acompanhada pelo meu pai e teve
assessoria da família.
Minha família é maior que a do Iuri, então, tivemos bastante apoio. Mas, é claro, eu queria estar lá também. Da mesma forma, o Eraldo, meu irmão que mora com os pais, ficou cuidando de tudo em casa.
Na quarta-feira foi o dia da minha cunhada Martha acompanhar
os procedimentos e nos manter informados.
Quinta-feira meu filho Douglas e nora Flávia foram visita-la
e também mandaram boas notícias sobre o seu tratamento.
Sexta-feira a mãe recebeu a visita do meu irmão Ronaldo e da
Martha que também enviaram fotos e notícias.
Sábado a mãe voltou para a emergência para fazer uma nova
bateria de medicação e exames. A médica disse que o coração da dona Elly está com
formato normal, o que poderá facilitar sua recuperação sem a necessidade de
colocação de um marca-passo.
Estamos rezando por esse resultado positivo!
Domingo ela retornou para o quarto do hospital e está sob
observação para ver se precisará, ou não, do procedimento cirúrgico.
É muito difícil e doloroso estar longe quando nossos
familiares ficam doentes e não podemos cuidar deles. Nos resta contar com os
demais membros da família e rezar para que tudo dê certo.
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