O fim de semana de 20 e 21 de janeiro
O sábado foi mais um lindo dia de sol, com temperatura de 3ºC
lá pelas 11 horas da manhã. Iuri e eu aproveitamos para dar uma boa caminhada
no bairro. Tudo é muito lindo por aqui e vale a pena se encher de roupas para
sair à rua. Precisamos de sol!
Caminhamos por uns 40 minutos e, na volta já estávamos com
muito calor.
Primeiro tirei as luvas, depois a touca e, por fim, o
casacão. O inverno tem sido intenso, mas também dá umas tréguas, de vez em quando.
A sensação térmica é diferente aqui do que no Brasil
(especialmente no Rio Grande do Sul, onde é mais frio e parece que somos “cortados”
pelo vento Minuano). 3ºC aqui, sem vento, é como 10ºC no Rio Grande do Sul (sem
o vento Minuano – hehehe). É perfeitamente suportável.
Quando voltamos, recebemos um convite para jantarmos na casa
do Dr. Walter Siqueira, o dentista brasileiro que pesquisa saliva na
universidade.
Ele disse que teria uma família de gaúchos em sua casa e
queria nos apresentar a eles.
O cardápio seria pizza da “Dominos Pizza” e ele pediu para
levarmos uma garrafa de vinho.
Há alguns dias eu comentei com o Iuri que tínhamos uma história tão bonita com a Dominos Pizza, há 10 anos e nunca comemos uma pizza deles. Naquela ocasião, depois de caminharmos muito na neve, em nosso segundo dia no Canadá, fomos salvos por um atendente da Dominos Pizza. Vejam a frase que eu escrevi num post em 2007:
"Então voltamos um pouco e entramos em uma pizzaria, e perguntei se o rapaz podia nos ajudar. Claro que podia. Ele se chamava Jesus! Não, não era o Cristo, mas se chamava Jesus e chamou um táxi para nós."
"Então voltamos um pouco e entramos em uma pizzaria, e perguntei se o rapaz podia nos ajudar. Claro que podia. Ele se chamava Jesus! Não, não era o Cristo, mas se chamava Jesus e chamou um táxi para nós."
10 anos depois, chegou a hora de provarmos o produto da Dominos Pizza!
Como não tínhamos alugado carro neste fim de semana, fomos
para a parada às 17h45, pois tínhamos que tomar dois ônibus e caminhar mais uns
10 minutos até a casa do nosso anfitrião.
Enquanto esperávamos na parada, apreciamos a maravilhosa
paisagem do por-do-sol.
Fomos até o centro da cidade com o número 15 e, na frente da
St. Peters, tomamos o ônibus número 13. Desembarcamos na esquina da Windemere
com a Richmond St. e dali caminhamos por
uns 10 minutos. Já eram 18h30min e estava bem escuro e friozinho... Devia estar
uns -1 ºC, mais ou menos. “Not that cold!”
Fomos recebidos por uma família acolhedora: Walter, sua
esposa Michele, os dois filhos e a cachorrinha de 3 meses: Luna.
Um pouco depois, chegaram os outros gaúchos e conhecemos mais
um casal muito bacana: O Daniel e a Luciane. Ele é veterinário e doutor em
microbiologia. Trabalha num laboratório de pesquisas. Ela é professora de
educação infantil numa escola pertinho da nossa casa.
Foi uma noite encantada, num jantar brasileiro. Fomo embora
lá pelas 23 horas, com o Uber.
Dia 21 de janeiro
Pegamos o ônibus às 9h45min para a igreja. Na missa de hoje,
o padre Gary falou sobre “a chegada do tempo” e sua homilia foi, como sempre,
encantadora.
Ele explicou a diferença do tempo (cronos e kairos), de uma
forma extremamente simples: imaginem um casal que se apaixona. Eles não estabelecerão
prazo com data definida (cronos) para tomarem a decisão de casarem, ou não.
Eles se conhecerão melhor, trilharão um caminho comum e, quando o tempo certo
chegar (kairos), eles tomarão a decisão.
Assim é o tempo de conversão, de arrependimento, de louvor.
Não está estabelecido no tempo cronológico, mas, em algum momento, todos
saberemos que é chegada a hora.
Voltamos para casa e passamos o resto do dia tranquilos,
esperando pela chuva que está prevista para à noite deste domingo, ou para a
manhã de segunda-feira.
Vamos ver o que vem pela frente... Obrigada por sua
companhia!
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