Agosto termina aqui
Algumas folhas já começam a amarelar nas árvores
Agosto terminou e, com ele, nossa temporada na Duchess Ave. Como
eu já falei, só ficaríamos nessa casa até o dia 31 de agosto.
Nosso vizinho David, alguns dias antes me perguntou qual era
mesmo o dia em que nos mudaríamos e eu respondi: dia 31. Ele disse: “That will
be a sad day” (Esse será um dia triste!).
Me emociono até agora sempre que lembro do quanto nós fomos
felizes e quão queridos foram nossos vizinhos. Nos divertimos muito fazendo
churrascos na rua, conversando com o David, com a Nicole (vizinha do andar de
cima – que um dia nos pediu um ovo emprestado para fazer um bolo)... Coisas de
boa vizinhança!
No dia 31, quando eu estava pelo pátio, o Ben veio me abraçar e dizer que sentiria nosa falta porque éramos pessoas muito legais.
No dia 31, quando eu estava pelo pátio, o Ben veio me abraçar e dizer que sentiria nosa falta porque éramos pessoas muito legais.
Seguem aí, algumas coisas que ainda não foram comentadas e um
breve relato da nossa mudança temporária para a casa dos nossos amigos Zenon e
Mary-Anne.
Sobre a diferença entre
as nossas moradias
Na casa 64 da Duchess Ave., tínhamos a lavanderia
compartilhada no basement (porão) do prédio. Cada lote de roupas lavadas custava 1,50 dólares canadenses e,
para secar, eram outros 1,50 dólares canadenses.
Sempre tinha o problema de trocar dinheiro para colocar as
moedinhas certas nas máquinas: 1 dólar e duas moedinhas de 0,25 centavos.
Resultava que a gente, que vive com bolsa do governo,
precisava secar as roupas espalhadas pela casa, algumas vezes.
Cada unidade da casa tinha uma portinha para guardar sabão em pó, amaciante, etc.
Esse problema não enfrentaríamos mais: tanto na casa dos
nossos amigos, onde ficaríamos 3 semanas, quanto no novo apartamento que
alugáramos, a lavanderia fica dentro de casa e é privada.
Isso ajuda muito, especialmente no período de neve. Vejam a
foto de como ficava a porta da lavanderia há 10 anos.
Há 10 anos, a porta do basement ficava no chão e tinha uma escada que levava até a porta secundária
Nossa primeira mudança em
2017
O Zenon ficou de nos apanhar com nossa mudança no início da
tarde. Como ele tinha nos apanhado na estação de ônibus no dia em que chegamos ,
pensou que seria uma viagem só. Mas ele se enganou...
Além das 2 malas grandes e
4 malas de mão que tínhamos trazido do Brasil, agora tínhamos mais:
1 bicicleta; 1 churrasqueira, alguns pares de botas e
sapatos, casacões de inverno (tudo comprado no Canadá durante esses dois
meses), sobras de rancho, uma enorme caixa de gelo com comidas da geladeira e
do freezer, livros, tripé para câmera fotográfica, cabides, roupas de cama e
toalhas – alguns emprestados pela própria Mary-Anne e outras que compramos, e 2
travesseiros.
A propósito, os travesseiros tinham uma marca muito popular,
naqueles dias: Baleia azul – que medo!
Resultado da mudança: fizemos 3 viagens com a camioneta do
Zenon... E, para acomodar tudo na casa deles???
Enfim, com boa vontade e colaboração de todos, conseguimos!
Uns dias antes da mudança, nossa geladeira ainda estava desse
jeito. Imaginem o quanto nós tivemos que comer e beber para caber tudo numa
caixa de gelo grande! Risos.
Entre as muitas coisas engraçadas em relação a nossa casa na Duchess Ave., está essa brincadeira que meu filho fez quando viu dois números na porta: 64 que era o número do prédio e 3 que era o número do nosso apartamento.
Estas fotos tiveram contribuições do meu filho Douglas Backes, diretamente do Brasil. Risos.
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