terça-feira, 21 de novembro de 2017

Reencontro com as brasileiras de London e a coincidência da semana seguinte



Há 10 anos nós conhecemos a Nicee, uma brasileira que vive no Canadá, onde constituiu sua linda família. Vejam o texto no blog, daquela época:


A Nicee me apresentou ao grupo das “Brasileiras de London” e elas me aceitaram de braços abertos. Tivemos alguns encontros e elas também me deram várias dicas de como conviver no Canadá, incluindo como encontrar uma boa cabeleireira - risos.


Nos primeiros de julho deste ano, fiz contato com algumas delas, pelo Messenger do Facebook.

Então a Alba nos convidou para um happy-hour em sua casa, num domingo à tarde, 13 de agosto. 


Algumas dessas brasileiras são casadas com brasileiros e outras, com canadenses. Naquele dia na casa da Alba, estavam 3 casais brasileiros (Alba e Bruno, Lourdes e Dagoberto, Iuri e Nara).

Também estava a Cristina – cujo marido é brasileiro, mas ele estava no Brasil naqueles dias.


Como a Zulma queria conhecer esse grupo, eu a convidei para ir junto à casa da Alba. Foi uma tarde muito agradável, com conversas, abraços, saudades e mais dicas para nós, moradores eventuais. 

Teve pão de queijo (coisa que só os brasileiros conhecem), e outras coisas deliciosas.


Cristina (sentada de blusa preta) Zulma, (de pé e blusa rosa) eu, Alba (de pé com cabelos encaracolados) e Lourdes (sentada de blusa branca)


A carteira de motorista de Ontário


Como estávamos com um carro alugado e só o devolveríamos na segunda-feira, ao meio-dia, Iuri foi tentar fazer sua prova oral para obtenção da carteira de habilitação de Ontário.


Ao ser atendido, entretanto, percebeu que na permissão internacional para dirigir – pela qual pagamos 76 reais no Brasil, cada um de nós – não consta a data de nossa primeira habilitação.


A única saída era ir a Toronto e pedir um documento com a data de nossa primeira habilitação, no Consulado Brasileiro.


O Iuri vai escrever um post sobre o sistema de habilitação de Ontário, por isso não vou me estender nesse tema.

Entretanto, preciso dizer que o sistema tem três etapas: carteira G1 (que permite ao condutor, dirigir sempre acompanhado de um motorista habilitado há pelo menos 4 anos com a habilitação plena: G.

A G1 é obrigatória, por pelo menos 1 ano. Aí o condutor pode requerer a G2 e precisa de 1 ano para obter a carteira plena: G.


Como nós podemos comprovar nossa experiência no Brasil (por isso precisamos desse documento), o Iuri faria a G1 (prova teórica) e, em seguida, já poderia fazer a prova prática e obter a G2, ou até mesmo, a G.

Ótimo, não é mesmo?


Viagem para Toronto


Como tínhamos que requerer o documento no consulado, pessoalmente, alugamos um carro na terça-feira, dia 15 de agosto e fomos para a capital de Ontário, bem cedo de manhã.


O consulado brasileiro fecha às 13 horas em Toronto. Enfrentamos um trânsito complicado e deixamos o carro num estacionamento de um Shopping Center – por sugestão da Mary-Anne.


Dali pegamos o trem que nos levaria ao centro da cidade. 

Já estávamos correndo contra o relógio: 12h30min, 12h45min... A gente nem se olhava mais para um não ver a cara de pavor do outro: já pensaram a gente andar por mais de duas horas de carro, tomar um trem e não conseguir entrar no consulado?


Graças a Deus, chegamos uns 5 minutos antes de fechar. 


Para nossa surpresa, na sala de espera estava a Cristina – uma das brasileiras com quem conversáramos no domingo na casa da Alba. Ela também estava lá encaminhando alguma documentação e tinha pressa pois seu ônibus para London não demoraria a partir.


Na hora de pagarmos pelos documentos solicitados, uma surpresa desagradável: eles não aceitavam o cartão de débito do Iuri porque era do Banco do Brasil, nos Estados Unidos. Tinha que ser cartão de débito canadense.


A própria atendente sugeriu que pedíssemos ajuda a nossa amiga Cristina – ela nos vira conversando com a Cristina enquanto esperávamos pelo atendimento.


A Cristina tinha seu cartão de débito, pagou nossas taxas e nós lhe pagamos em dinheiro.


Cristina saiu correndo porta à fora, pois estava prestes a perder seu ônibus. Mas teve tempo de nos ajudar. Estava lá na hora certa.


Coincidência? Eu chamaria isso de providência DIVINA. 


Saímos do Consulado aliviados e felizes e tiramos uma foto na frente do prédio.




Até o próximo post!


Nenhum comentário: