Reencontro com as brasileiras de London e a coincidência da semana seguinte
Há 10 anos nós
conhecemos a Nicee, uma brasileira que vive no Canadá, onde constituiu sua
linda família. Vejam o texto no blog, daquela época:
A Nicee me
apresentou ao grupo das “Brasileiras de London” e elas me aceitaram de braços
abertos. Tivemos alguns encontros e elas também me deram várias dicas de como
conviver no Canadá, incluindo como encontrar uma boa cabeleireira - risos.
Nos
primeiros de julho deste ano, fiz contato com algumas delas, pelo Messenger do
Facebook.
Então a Alba
nos convidou para um happy-hour em sua casa, num domingo à tarde, 13 de agosto.
Algumas
dessas brasileiras são casadas com brasileiros e outras, com canadenses. Naquele
dia na casa da Alba, estavam 3 casais brasileiros (Alba e Bruno, Lourdes e
Dagoberto, Iuri e Nara).
Também estava a Cristina – cujo marido é brasileiro,
mas ele estava no Brasil naqueles dias.
Como a Zulma
queria conhecer esse grupo, eu a convidei para ir junto à casa da Alba. Foi uma
tarde muito agradável, com conversas, abraços, saudades e mais dicas para nós,
moradores eventuais.
Teve pão de queijo (coisa que só os brasileiros conhecem),
e outras coisas deliciosas.
Cristina (sentada de blusa preta) Zulma, (de pé e blusa rosa) eu, Alba (de pé com cabelos encaracolados) e Lourdes (sentada de blusa branca)
A carteira de motorista de Ontário
Como estávamos
com um carro alugado e só o devolveríamos na segunda-feira, ao meio-dia, Iuri
foi tentar fazer sua prova oral para obtenção da carteira de habilitação de
Ontário.
Ao ser
atendido, entretanto, percebeu que na permissão internacional para dirigir –
pela qual pagamos 76 reais no Brasil, cada um de nós – não consta a data de
nossa primeira habilitação.
A única
saída era ir a Toronto e pedir um documento com a data de nossa primeira
habilitação, no Consulado Brasileiro.
O Iuri vai
escrever um post sobre o sistema de habilitação de Ontário, por isso não vou me
estender nesse tema.
Entretanto,
preciso dizer que o sistema tem três etapas: carteira G1 (que permite ao
condutor, dirigir sempre acompanhado de um motorista habilitado há pelo menos 4
anos com a habilitação plena: G.
A G1 é
obrigatória, por pelo menos 1 ano. Aí o condutor pode requerer a G2 e precisa de 1 ano para obter a carteira plena: G.
Como nós
podemos comprovar nossa experiência no Brasil (por isso
precisamos desse documento), o Iuri faria a G1 (prova teórica) e, em seguida,
já poderia fazer a prova prática e obter a G2, ou até mesmo, a G.
Ótimo, não é
mesmo?
Viagem para Toronto
Como
tínhamos que requerer o documento no consulado,
pessoalmente, alugamos um carro na terça-feira, dia 15 de agosto e fomos para a
capital de Ontário, bem cedo de manhã.
O consulado
brasileiro fecha às 13 horas em Toronto. Enfrentamos um trânsito complicado e
deixamos o carro num estacionamento de um Shopping Center – por sugestão da
Mary-Anne.
Dali pegamos
o trem que nos levaria ao centro da cidade.
Já estávamos correndo contra o
relógio: 12h30min, 12h45min... A gente nem se olhava mais para um não ver a
cara de pavor do outro: já pensaram a gente andar por mais de duas horas de
carro, tomar um trem e não conseguir entrar no consulado?
Graças a
Deus, chegamos uns 5 minutos antes de fechar.
Para nossa
surpresa, na sala de espera estava a Cristina – uma das brasileiras com quem
conversáramos no domingo na casa da Alba. Ela também estava lá encaminhando
alguma documentação e tinha pressa pois seu ônibus para London não demoraria a partir.
Na hora de
pagarmos pelos documentos solicitados, uma surpresa desagradável: eles
não aceitavam o cartão de débito do Iuri porque era do Banco do Brasil, nos
Estados Unidos. Tinha que ser cartão de débito canadense.
A própria
atendente sugeriu que pedíssemos ajuda a nossa amiga Cristina – ela nos vira
conversando com a Cristina enquanto esperávamos pelo atendimento.
A Cristina
tinha seu cartão de débito, pagou nossas taxas e nós lhe pagamos em dinheiro.
Cristina
saiu correndo porta à fora, pois estava prestes a perder seu ônibus. Mas teve tempo de nos ajudar. Estava lá na hora certa.
Coincidência?
Eu chamaria isso de providência DIVINA.
Saímos do
Consulado aliviados e felizes e tiramos uma foto na frente do prédio.
Até o
próximo post!
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