Novas experiências na casa dos amigos
Nos mudamos no dia 31 de agosto para a casa do Zenon e da
Mary-Anne e logo começamos a aprender a lidar com a Maya, a cachorra deles.
Em alguns dias, eles viajariam para a Europa e nós ficaríamos responsáveis
pela Maya, por duas semanas.
No dia seguinte à mudança, 1º de setembro, o Iuri e eu saímos com o
Zenon e a Maya para um passeio num parque perto da sua casa.
A Maya adora passear e conhece muito bem o caminho, tanto o
do parque, quanto o da vizinhança. Ela adora jogar bola e seus donos têm um “lança
bola” de plástico que ajuda muito a tarefa de brincar com a Maya.
Durante 7 dias, aprendemos como usar a máquina de lavar louça
e o time da lavanderia, tivemos lições de como lidar com a Maya: o quê e quando
dar comida e água, como saber se ela precisava ir para a rua fazer suas
necessidades, enfim.
A Maya, como todo o cachorro, é muito esperta e sabe se comunicar
com os humanos e dizer o que ela precisa, ou o que ela quer.
Fomos advertidos a não dar “cookies” muitas vezes para ela, a
não a soltar no parque – porque ela poderia escapar de nós – e a cuidar quando
abríssemos a porta da frente da casa, para que ela não fugisse, já que é muito
rápida.
Aprendemos a como deveríamos molhar as plantas da casa (e
eles têm um monte de folhagens e eu não sou reconhecida por ser uma boa jardineira).
Enfim, precisava prestar muita atenção a todas as regras da casa.
Toda casa tem lá suas regras, não é? Eu comentei com o Iuri que
agora me dava conta de como era difícil para nossos filhos e noras, conviver
conosco em nossa própria casa... Somos cheios de regras – hehehe. Mas na casa
dos nossos amigos, as regras eram as deles.
No dia 07 de setembro o Iuri estava na universidade (aqui não
era feriado) e, pelas 14 horas, nossos amigos partiram de camionete para
Toronto, onde tomariam o avião para a Europa.
Para não causar clima na hora da despedida, eu saí para dar
uma volta na vizinhança com a Maya.
Eu já tinha percorrido esse caminho noutros dias, mas confesso
que tinha um pouco de medo de me perder. Mas com a Maya isso não acontece: ela
me puxava para o lugar certo. A Maya sabe até onde deve atravessar a rua para
ir para o lado da calçada! Impressionante!
Chegamos em casa e eles já tinham partido. Eu estava muito
nervosa porque nunca, em toda a minha vida, tive um animal de estimação. Eu gosto de cachorros e acho bonitinhos os gatos, mas não sou
muito chegada ao contato físico com eles. Enfim, eu estava morrendo de pena da
Maya.
Chegamos em casa – com o saquinho de coco da Maya – e eu fui
logo lavar minhas mãos.
Em seguida, eu a convidei para jogarmos bolinha nos
fundos da casa. Ela entende tudo o que se fala e foi correndo na minha frente,
parando na porta dos fundos para que eu a abrisse e apanhasse o aparato:
bolinha de tênis e lançador de bolinhas.
Jogamos um tempo e, quando ela cansou, carregou a bolinha
para a porta e entramos. Ela ficou tristinha num canto e me olhava
profundamente.
Preocupada, perguntei-lhe o que queria: Ela latiu e foi para
o lado do pote dos cookies. Eu dei um para ela, como recompensa...
Vejam a carinha linda da Maya esperando a bolinha ser atirada
O Iuri chegou mais à tardinha, jantamos, cuidamos da Maya e
fomos tomar banho e dormir.
Ainda tínhamos o receio de que ela não quisesse dormir
sozinha no quarto dos nossos amigos. Ela dorme na cama com eles.
Eu disse para ela subir na cama e ela obedeceu. Ficou me olhando
com aquele olhar tristinho e eu me recolhi ao meu quarto. Fechamos a porta e ela dormiu a noite inteira.
Pelas 6 horas da manhã o Iuri levantou para se preparar para ir à Universidade e levou a Maya para fazer suas necessidades na rua.
Pelas 6 horas da manhã o Iuri levantou para se preparar para ir à Universidade e levou a Maya para fazer suas necessidades na rua.
A experiência continua nos próximos posts. Fui aprendendo e aprendendo...
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