segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Empreendedorismo na Ryerson University - Toronto





Aproximadamente às 8h30min da manhã de 21 de setembro, fomos recepcionados com um “breakfast” oferecido pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá (Brazil-Canada Chamber of Commerce – BCCC).

O encontro aconteceu no espaço SandBox, da Ryerson e foi um bonito momento de networking entre a comitiva brasileira, os representantes da BCCC e equipe da Ryerson University.

A Nina Garcia, diretora em exercício da BCCC fez uma breve apresentação aos participantes e convidou o coordenador do curso de Administração da Ryerson para, também dar suas boas-vindas.


O diretor falou pouco, dizendo que está no cargo há duas semanas, mas colocou a estrutura da Ryerson à disposição dos brasileiros presentes e passou a palavra a um dos professores do curso: David Lewis.




Como eu já falei, a Ryerson tem um forte programa de apoio ao empreendedorismo, dividido em 10 zonas, de acordo com os diversos cursos.

Em seguida, David Kwok, coordenador do programa de empreendedorismo da Ryerson explicou como funciona a SandBox, uma incubadora empresarial.

O gerente da Mellohawk Logistics,  Peter Hawkins, que já visitou o Brasil 70 vezes, explicou as diferenças culturais entre brasileiros e canadenses. Algo importante para quem quer fazer negócios com o Canadá.

Entre suas ilustrações estavam coisas do tipo:

1) Canadense, quando é apresentado a alguém dá um aperto de mão. Brasileiro dá um abraço e um tapinha nas costas. Canadense só abraça depois de conhecer muito bem a pessoa e se tornar amigo dela. Beijo no rosto, nem pensar!!!
2) Canadense só usa gravata em solenidade muito importante, ou funeral. Imaginem como nossa equipe se sentiu naquele momento - risos.
3) Se você dá um cartão de visita a um canadense, ele o guardará e, se e quando precisar, ele ligará para você. Não espere que ele faça contato para dizer: foi muito bom conhecê-lo (não fique magoado, pois ele não jogou seu cartão fora).
4) Se você conversou, por skype, ou telefone, com um novo cliente ou parceiro de negócios canadense, é provável que ele feche negócio quando tiver as informações que julgar necessárias. Brasileiro marca uma visita in loco antes de fechar o negócio. 

Enfim, essas foram algumas das dicas do empresário canadense.

Para finalizar, alguns integrantes da comitiva brasileira apresentaram suas instituições: ESPM/Porto Alegre, algumas IES paulistas e, é claro, o CRA-RS.
O João Alberto – vice-presidente institucional do CRA-RS fez a apresentação do nosso conselho.


Antes de sairmos do auditório, eu entreguei um exemplar do livro do qual sou coautora à diretora da BCCC.

 Entregando o livro à Nina Garcia da CCBC

Eu com a presidente e dois vice-presidentes do CRA-RS

Saímos da sala SandBox e fomos visitar duas das 10 zonas de empreendedorismo da Ryerson. 

A primeira delas foi a zona de empreendedorismo social do curso de Serviço Social.
Ouvimos relatos de algumas ideias empreendedoras que causam impacto social. Por exemplo: o desenvolvimento de um App para vender produtos feitos à mão, cujos proventos serão destinados a mulheres em estado de vulnerabilidade social. Veja mais em: https://www.facebook.com/RUSocialVenture/


 Coordenadora da Zona de empreendedorismo social e o Adm. Rogério Bohn do CRA-RS.

Depois disso visitamos a zona de empreendedorismo do curso de Engenharia, onde falamos com um dos coordenadores e coach que atua nessa área.

Depois do almoço, fomos visitar a empresa LATAM Startups - parceira da Ryerson, que apoia empreendedores oriundos da América Latina que pretendem se estabelecer no Canadá.

Assistimos a apresentações de alguns empreendedores – a maioria mexicanos – com projetos ligados à preservação ambiental.



Ao final dessas apresentações, eu me despedi da comitiva e segui de volta para meu hotel, onde apanhei minha mala.
 
Tomei o metrô e fui para o aeroporto onde esperaria os amigos Zenon e Mary-Anne que estavam retornando da Europa.





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