Aprendendo com a Maya
Como eu já falei, a Maya tem mais a ensinar do que a aprender
com a gente. Apesar de que ela já estava se esforçando para aprender português
conosco. Quando a gente não queria que ela entendesse alguma coisa, falávamos
em português - risos.
Por exemplo: queijo – se ela ouvir a palavra cheese, ou ouvir
o barulhinho da embalagem de queijo sendo retirada da geladeira, fica toda acesa,
esperando ganhar um pedacinho.
E queijo estava na lista daqueles itens quase proibidos no
cardápio da Maya.
Dia 08 de setembro era sexta-feira e o Iuri foi cedo para a Universidade.
Eu passei o dia todo com a Maya, caminhei com ela até o parque, juntei o
saquinho de coco dela e trouxe para casa, joguei bolinha com ela, dei cookie
para ela.
E, para minha alegria, consegui até fazer meus cursos online.
A Maya ficava comportada em algum cantinho, enquanto eu estudava online.
Mas, cada vez que eu me movimentava, a Maya vinha para o meu
lado, com aquele olhar: “o que tu vais fazer? Para onde tu vais? Tu não vais me
abandonar, não é?”
No fim de semana o Iuri ficou em casa e me ajudou com os
passeios da Maya.
E assim, foram-se passando os dias, seguindo a rotina da
Maya. À noite, enquanto o Iuri sentava numa cadeira, a Maya deitava na outra.
O alfa da matilha
O fato da Maya me seguir por toda a parte começou a me
preocupar. Eu tinha um pouco de medo, até. Como eu disse, nunca tive pets e não
sabia bem como lidar com essa situação.
Às vezes me sentia presa, porque, quando íamos a algum lugar,
precisávamos voltar em até 3 horas, ou pedir a um vizinho para ficar de olho na
Maya durante o tempo em que estivéssemos fora de casa.
Fui pesquisar no Google e descobri que a Maya me via como o
alfa da sua matilha. Escrevi um post para o portal Hit Radar sobre isso: https://www.hitradar.com.br/carreira/macho-ou-femea-alfa-na-sua-equipe/
Depois dessa pesquisa, comecei a me sentir mais confortável
com a presença da Maya e passamos muito bem aquelas duas semanas.
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