domingo, 23 de setembro de 2007

They are out!

Sábado passado, dia 16, acordamos cansados mas felizes com nossas atividades de Woodstock. Não sou o principal interessado em agronegócios, mas achei muito interessante o que vimos.

Sábado tínhamos tudo o que precisávamos para montar os kits que seriam enviados às empresas canadenses: as cartas de apresentação assinadas, os questionários, o envelope de retorno pago, e os envelopes externos, devidamente etiquetados e selados. Era só "montar" os 504 kits... Lá fomos nós, eu e a Nara, para a Western. O vídeo abaixo mostra a Nara montando um dos kits. A palavra exploitation atrás dela é coincidência, não se trata de nenhum protesto velado (hehehe). Por volta das 5 da tarde, estava "pelada a coruja" - quer dizer, tínhamos terminado nosso trabalho.



Segunda-feira, finalmente, levei os questionários para o mailroom da escola, e eles foram despachados para seus destinos. A moça que aparece na foto é a Clarissa, que trabalha no setor, recebendo os questionários da primeira onda.

Para quem não conhece o método Dillman de coleta de dados, vale uma pequena explicação. Esse professor, o Dillman, escreveu um livro em 1978, que é o "padrão-ouro" para esse tipo de pesquisa, o Mail and Telephone Surveys: The Total Design Method. Em seu livro, ele propôs uma série de "padrões" que são seguidos, mais ou menos à risca, pelos pesquisadores da área: fazer uma carta de apresentação explicando para o respondente porque ele está recebendo esse questionário, etc, etc, e muito mais et ceteras. Então enviamos uma primeira onda de questionários e aguardamos um tempo. Para aqueles que não responderam, mandamos um cartão postal lembrando da importância de responder - como já tem quase 30 anos essa história, vamos mandar é fax mesmo. Depois, para aqueles que ainda não responderam, enviamos uma segunda onda de questionários. Ou seja, se mandam os questionários de novo.

O que fizemos semana passada foi enviar a primeira onda. Não parece muito, dado todo o processo exaustivo para arrancar as respostas dos ocupados executivos das empresas, mas para mim foi um grande passo. Significa que agora as decisões da coleta de dados já foram tomadas e entramos em uma "calha", onde apenas temos que executar a coleta, sem voltar atrás.

Bom, dado que houve também algum avanço tecnológico de 1978 para cá, resolvi dar uma "mexidinha" no método do Dillman e improvisar um pouco. Converti o questionário para a internet, usando uma ferramenta que a Ivey tem instalada, e coloquei um usuário e senha para cada respondente, que informei na carta de apresentação. Ou seja, o executivo recebe a carta e tem duas alternativas: responde o questionário em papel ou entra no site informado na carta e preenche o questionário via web. Também configurei a ferramenta da escola para quando o respondente preencher o questionário, mandar um alerta para meu email.

Quinta-feira recebi minha primeira resposta. Obviamente, nesse curto espaço de tempo, a resposta só poderia ser online. Por enquanto, tudo está funcionando.

Só me falta descobrir, ainda essa semana, como mandar automaticamente, via sistema, os faxes. Senão vou ter que imprimir os 500 lembretes e passar um por um pela máquina de fax...

Quinta-feira, depois de receber a resposta por email, avisei a Nara. Ela, muito acertadamente, sugeriu que fôssemos comemorar! Depois da saída do cinema (já havíamos combinado de ver Hairspray) fomos tomar uma pitcher de Blue Draught, a coisa mais parecida com chopp que tem por aqui.

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