Meus negócios em London – Ontário
Desde que chegamos em London, eu venho tentando me colocar no
mercado de trabalho, seja através de um contrato com alguma organização, seja,
tentando abrir a minha própria empresa.
Como eu tenho visto de trabalho, ainda em julho eu fui ao
Public Building e renovei meu número de registro de trabalhador, que eu já
tinha em 2007. Aqui se chama SIN = Social Insurance Number e corresponde ao
nosso PIS brasileiro.
Mas as ofertas de emprego para estrangeiros - residentes temporários - são meio que
restritas a trabalhar como garçonete, vendedora e coisas desse tipo.
Aí eu conversei com alguns canadenses sobre a possibilidade de
abrir a minha própria empresa de consultoria e coaching empresarial.
Me informei sobre as taxas que teria que pagar e me disseram
que, depois de abrir a pequena empresa, eu só pagaria um percentual sobre as
minhas receitas.
Small
Business of London
No dia 02 de outubro, uma segunda-feira, peguei o ônibus
número 11 – há duas quadras daqui de casa e fui direto à Central de pequenos
negócios de London.
Conversei com uma atendente e ela me explicou que, por eu ter
o visto de trabalho e ser residente temporária, eu só poderia trabalhar se fosse empregada por alguma
organização.
Só teria duas formas de poder abrir uma empresa como residente
temporária: 1) ter um sócio canadense, neste caso eu teria que ter 50% ou menos
do negócio; 2) abrir uma filial da minha empresa do Brasil.
Ela ficou de me enviar um e-mail com todos os detalhes da
legislação e me aconselhou a contratar um advogado, caso quisesse abrir a filial
canadense da Unlock Training.
Saí de lá um pouco chateada, mas, ao mesmo tempo, contente por
ter desvendado como funciona esse processo de abertura de um pequeno negócio
aqui no Canadá.
Depois de ler o e-mail que a menina me encaminhou, percebi
que, em qualquer das hipóteses, levaria uns 4 meses para a empresa estar
constituída. E o processo de abertura de uma pequena empresa sairia meio caro, também.
Co-Active Coaching
Nos dias seguintes, eu recebi o convite para participar da
reunião de outubro do Co-Active Coahing e fiquei super contente.
Respondi aceitando ao convite e comentei, novamente, que
tinha interesse em participar, como voluntária, de algum projeto de coaching.
A Caithlin demorou um tempo para responder e, quando o fez, se desculpou dizendo que, como eu não era
certificada pelo International Coaching Federation – ICF, eu não poderia
participar das reuniões do grupo. Ou seja, fui demitida do grupo do Co-Active
Coaching.
Me disse que aqui em Ontário, o coaching é tratado com muita seriedade e que somente pessoas certificadas pelo ICF podem ser contratadas.
Coaching ainda não é uma profissão regulamentada no mundo, mas o governo de Ontário já o reconhece como tal. Desde que seja certificado pelo ICF.
Me disse que aqui em Ontário, o coaching é tratado com muita seriedade e que somente pessoas certificadas pelo ICF podem ser contratadas.
Coaching ainda não é uma profissão regulamentada no mundo, mas o governo de Ontário já o reconhece como tal. Desde que seja certificado pelo ICF.
Mas, como a moça é muito polida – lembram que eu falei que os
cadanenses não descansam enquanto não conseguirem nos ajuadar, a Caithlin me encaminhou
para outras duas coaches que coordenam um projeto chamado “Women Together”.
Women Together
As duas coordenadoras desse projeto marcaram um encontro
comigo para o dia 31 de outubro, ao meio-dia.
Nos encontramos no Edgar and Joe’s, uma cafeteria localizada
no Good Will – uma espécie de brechó.
Conversamos enquanto fazíamos um lanche, eu tinha levado meu
currículo vitae, cópias dos meus certificados de coaching profissional e
coaching executivo, a revista Destaque onde eu estava na capa, meu visto de
trabalho e outras coisas que considerei importante.
Elas gostaram de tudo que eu falei e, no final, disseram que,
como eu não era certificada pelo ICF não poderia trabalhar com elas.
Além
disso, uma delas me disse que eu só poderia trabalhar como coaching em empresas
se fosse formada em psicologia, ou serviço social. Disse ela que eram as leis
de Ontário.
Bem, foi mais um soco no meu estômago...
Entretanto, elas sugeriram que eu procurasse um local chamado
“Innovation Works”, no centro da cidade. Ficaram de encaminhar meu currículo
para uma das pessoas que trabalham lá no Innovation Works.
Fui para casa bem triste com todas essas situações negativas
que eu estava enfrentando.
O Iuri chegou em casa, mais tarde, feliz com os resultados que tinha obtido naquele dia na universidade e eu estava bem abalada
com toda a situação que eu estava enfrentando para me colocar nesse mercado de trabalho canadense.
Nem como voluntária eu estava conseguindo trabalhar...
Mas como eu sou coach de carreira, persistente e motivada, continuei acreditando que conseguiria um lugar ao sol (ou na neve - risos).
Há alguns meses eu escrevi um artigo sobre o princípio de Pollyana e é assim que eu vejo o mundo. https://www.hitradar.com.br/carreira/o-principio-de-pollyanna/
Mas como eu sou coach de carreira, persistente e motivada, continuei acreditando que conseguiria um lugar ao sol (ou na neve - risos).
Há alguns meses eu escrevi um artigo sobre o princípio de Pollyana e é assim que eu vejo o mundo. https://www.hitradar.com.br/carreira/o-principio-de-pollyanna/
Innovation
Works
No dia seguinte eu entrei no site do Innovation Works e dei uma
olhada nos perfis dos diretores. Escolhi a Megan O’Neil porque gostei do seu
perfil despojado e vi que ela adorava calçados.
Como eu nasci e vivi em regiões calçadistas no Rio Grande do
Sul, pensei que teria um assunto que fosse atrair sua atenção.
E mandei um e-mail para ela. A Megan me respondeu quase que imediatamente, super empolgada e me convidou para participar de um chat com os empreendedores sociais na sexta-feira e, logo após, me reunir com ela.
E assim, no dia 03 de novembro, começou minha interação com a Pillar Non Profit Enterprise - onde a Megan é uma das diretoras. A Pillar está instalada nesse espaço de co-working, chamado Innovation Works.
E assim, no dia 03 de novembro, começou minha interação com a Pillar Non Profit Enterprise - onde a Megan é uma das diretoras. A Pillar está instalada nesse espaço de co-working, chamado Innovation Works.
A Megan disse que eu não precisava de certificação do ICF para ser voluntária e me convidou para trabalhar como coach com alguns de seus associados.
Vale a pena enxergar o mundo cor-de-rosa. A persistência é uma característica importante dos vencedores.
Não percam os próximos capítulos desta minha jornada profissional...
Vale a pena enxergar o mundo cor-de-rosa. A persistência é uma característica importante dos vencedores.
Não percam os próximos capítulos desta minha jornada profissional...
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